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Primeiro grupo espírita da internet

Reuniões Virtuais

82 - Flagelos destruidores e a pandemia

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Referência:

  

Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Capítulo VI. Lei da Destruição. Flagelos destruidores

737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?

“Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.” (744)

738. Para conseguir a melhora da Humanidade não podia Deus empregar outros meios, que não os flagelos destruidores?

“Sim, e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.”

a) – Mas nesses flagelos tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo isso?

“Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real (85). Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a Sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.”

b) – Mas nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.

“Se considerásseis a vida qual ela é, e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância daríeis a isso. Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.”

Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo.

Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a contemplar toda a Humanidade e abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo.

739. Têm os flagelos destruidores utilidade do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam?

“Têm; mudam, por vezes, as condições de uma região. Mas em muitos casos o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam.”

740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, provas que os põem a braços com as mais aflitivas necessidades?

“Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus, e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se não estiver dominado pelo egoísmo.”

741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?

“Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem. À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes souber pesquisar as causas. Contudo, entre os males que afligem a Humanidade alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contragolpe. A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência.”

Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocadas a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais às produções da terra. Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de engenharia, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar muitos desastres? Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles? Que não fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua inteligência, e quando aos cuidados da sua conservação pessoal souber aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes? (707)

 

Discussão durante a reunião: 

 

Sergio Bezerra

18:07

O que se vê com mais evidência, são as matanças dos animais com o objetivo de alimentação das criaturas. Criam-se estes para matar e, se não fosse o comércio, o interesse se desfaria e atrasaria o progresso dos animais. Os homens servem de instrumento para esse comportamento, homens esses na escala mais baixa da evolução humana. Os Espíritos de alta estrutura espiritual têm outras missões mais apuradas para cumprir. A vida não poderia colocar um santo como açougueiro, nem um místico chefiando um

Se Deus é onisciente, quando Ele fez a humanidade, desde o seu princípio, já sabia de tudo o que deveria ocorrer na sua marcha evolutiva. Ele mesmo traçou todos esses pormenores de vida para as criaturas. O Senhor Todo Poderoso não se arrepende de nada, nem fica triste com acontecimento algum; não chora, nem dá gargalhada. A sua serenidade em todos os acontecimentos é a sua postura perene.

Sergio Bezerra

18:10

Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine Lavoisier

Sergio Bezerra

18:11

http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/fev15q728c.html

Sergio Bezerra

18:19

  1. Se a destruição é necessária para a regeneração dos seres, por que a Natureza os cerca de meios de preservação e conservação? — Para evitar a destruição antes do tempo necessário. Toda destruição antecipada entrava o desenvolvimento do principio inteligente. Foi por isso que Deus deu a cada ser a necessidade de viver e de se reproduzir.

— É proporcional ao estado mais ou menos material dos mundos e desaparece num estado físico e moral mais apurado. Nos mundos mais avançados que o vosso, as condições de existência são muito diferentes.

Lúcia Luz

18:25

Os flagelos servem para despertar os adormecidos.

Sergio Bezerra

18:39

  1. A necessidade de destruição existirá sempre entre os homens na Terra? —A necessidade de destruição diminui entre os homens à medida que o Espírito supera a matéria; é por isso que ao horror da destruição vedes seguir-se o desenvolvimento intelectual e moral.

Renato Costa

18:53

ou por economia de dinheiro. Uma barragem de terra não aguenta dejetos. A barragem tem que ser de cimento.

Sergio Bezerra

19:12

https://www.correioespirita.org.br/categorias/ciencia-e-espiritismo/1618-povoamento-da-terra

Clélia Godoy

19:21

Dilema das redes

Clélia Godoy

19:30

Tablets que soltam fragrâncias. O tablet MultiScent 20 foi desenvolvido pela startup brasileira Noar, após quatro anos de pesquisas, em parceria com a Natura e com investimento da empresa de embalagens de vidro Wheaton. ...17 de set. de 2020 Natura lança 'tablet' que libera perfume - Notícias

Carlos Bartel

19:30

Mais uma belíssima reunião de estudo. Agradeço e desejos a todos uma ótima semana!

Marcel Martins

19:35

Muito obrigado por mais essa oportunidade de compartilhamento de informações, pensamentos, comentários e inspirações também. Seguro de que a espiritualidade nos abençoa neste momento, que todos tenham uma semana iluminada, muita paz, saúde e, para finalizar, deixo registrado meu Bom dia ao Raul!

 

 

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