Nas desavenças da vida
Nas desavenças da vida
Nas desavenças da vida
Percorremos atribuições cansáveis e longas
Parecem intermináveis que vem e vão
São tristes recordações daquilo que queríamos ver apagadas
E como desilusão, sempre estão ao nosso lado
Solicitações constantes refazem nosso mal estar
E tudo parece chegar ao fim do caminho
Não há mais onde seguir
Só resta o nada.
Mas o que é o nada?
Da imaginária escuridão total
Das sequelas do vazio
Do triste silêncio acabrunhado
Da angústia de não mais existir
Do medo da morte final
Da inconsistência dos seres humanos
Só resta o caos.
Mas o caos é algo
Da destruição, a reconstrução
Da intolerância, o amor
Do nascimento, o renascimento
Da escuridão, a luz
Da solidão, a amizade
Da ignorância, o progresso
Do progresso, a sabedoria
Do nada, o tudo
Da simplicidade, a evolução
Do frio, o amparo
Da vida, a emoção da paz
Só resta o tudo.
Mas o que é o tudo?
A certeza da continuidade
A esperança no amanhã
O amor no coração
A vida em sociedade
O sonho do real
A fonte da sabedoria
A luz do invisível
A sorte da paixão
A sobrevivência do ser
A voz que voa
Enfim, tudo existe
E nem mesmo o céu
Se define no meu mundo que me espera
Ei de sempre te amar
Obrigado por tudo...
Vade Mécum
Mensagem psicografada por Raul Franzolin Neto
Fonte: Boletin GEAE 569