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Primeiro grupo espírita da internet

SILVA, C.A. As cartas de Chico Xavier: Uma análise semiótica (UNESP)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Faculdade de Ciências e Letras

Campus de Araraquara - SP

 

CINTIA ALVES DA SILVA

 

 

AS CARTAS DE CHICO XAVIER: Uma análise semiótica

 

 

Dissertação de Mestrado apresentada

ao Programa de Pós-Graduação em

Linguística e Língua Portuguesa da

Faculdade de Ciências e Letras –

Unesp/Araraquara – como requisito para

obtenção do título de Mestre em

Linguística e Língua Portuguesa.

Linha de pesquisa: Estrutura,

organização e funcionamento

discursivos e textuais

 

Orientador: Prof. Dr. Jean Cristtus Portela

Bolsa: CNPq

 

ARARAQUARA – S.P.

2012

 

Resumo

 

Este estudo tem como objetivo compreender os processos de construção do éthos, concebido enquanto “imagem” ou “identidade” do enunciador, nas cartas familiares escritas por Chico Xavier e atribuídas a “autores espirituais”, sob a perspectiva da Semiótica greimasiana. Por meio da análise das cartas psicografadas, pretende-se demonstrar como a sua configuração semiótica (enunciva e enunciativa) permite caracterizá-las como um tipo de texto em particular, diferenciando-o dos textos epistolares “típicos”. O córpus analisado é composto de dez cartas psicografadas publicadas entre os anos de 1973 e 1980 e atribuídas a três autores: Augusto César Netto, Jair Presente e Laurinho Basile. Entre os conceitos que orientam as análises estão os de práticas semióticas, contrato fiduciário, presença e as relações entre éthos e estilo. O percurso analítico deste estudo inicia-se pela definição da carta como objeto semiótico. Para isso, foram adotadas as contribuições de Jacques Fontanille, na aplicação de uma hierarquia de níveis de pertinência semiótica. Essa hierarquia permitiu a delimitação do percurso da carta psicográfica, desde a sua prática geradora até a sua inscrição em outros objetos-suporte. As noções de práxis enunciativa, práticas semióticas e gênero auxiliaram a caracterização do gênero epistolar psicográfico, enquanto objeto produzido no interior da prática psicográfica epistolar. A sua articulação com a prática de edição, em um nível estratégico, revelou-nos de que maneira a intervenção do editor resulta na ressignificação do texto, inserindo-o, assim, no âmbito editorial. Após a análise do córpus, foi possível constatar que o texto epistolar psicográfico é caracterizado por um éthos dual e ambíguo, coerente com os valores que permeiam a prática da psicografia epistolar.

 

Palavras-chave: Semiótica greimasiana. Éthos. Psicografia. Cartas. Chico Xavier. 

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