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Primeiro grupo espírita da internet

POMBO, R.M.R. A nova política de saúde mental - entre o precipício e paredes sem muros _Partes 1 e 2 (UFU)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: HISTÓRIA SOCIAL

 

 

RICIELE MAJORÍ REIS POMBO

 

 

A NOVA POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL: entre o precipício e paredes sem muros (Uberlândia -1984/2006) - Parte 1

 

A NOVA POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL: entre o precipício e paredes sem muros (Uberlândia -1984/2006) - Parte 2

  

 

Dissertação apresentada à banca examinadora do Programa de Pós- Graduação em História, da Universidade Federal de Uberlândia, como requisito para a obtenção do título de Mestre em História.

 

Orientadora: Maria Clara Tomaz Machado

 

Uberlândia

2007

 

 

Resumo

 

Esta pesquisa compreende o processo de implantação de uma nova política de saúde mental na cidade de Uberlândia, a partir de 1984 até os dias de hoje, entrevendo suas particularidades e consonâncias com o projeto nacional de reforma psiquiátrica.

Para tanto, destacamos elementos primordiais que possibilitaram a modificação do tratamento da loucura na cidade, entre elas as políticas públicas municipais, a partir da gestão do prefeito Zaire Rezende, quando se elaborou um plano de atendimento em saúde mental segundo novos moldes, mudando a estrutura psiquiátrica vigente na época, que contava com o Sanatório Espírita de Uberlândia e a Ala Psiquiátrica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia.

Ressalta-se a criação da Clínica Jesus de Nazaré no ano de 1994, idealizada por um grupo espírita da cidade, que mesmo com viés assistencialista de atendimento à loucura adequa-se à nova legislação de saúde mental sem, todavia, abandonar suas terapias e crenças espíritas no cuidados com a loucura por eles entendida, em muitos casos, como obsessão.

Destaca-se nesta perspectiva o diálogo com sujeitos diversos e o contato com documentação referente a projetos do poder público e da Clínica Jesus de Nazaré, assim como documentação referente a denúncias de negligência e maus-tratos aos usuários dos serviços de saúde mental, desvelando o preconceito e a necessidade de mudança na percepção da loucura, trilhas que devem ser percorridas para a garantia do respeito às diferenças destes sujeitos.

Neste contexto, o trabalho busca compreender qual a consonância do projeto de reorganização dos serviços de saúde mental na cidade de Uberlândia e a política proposta nacionalmente; quais seus avanços e retrocessos e quais as reais modificações promovidas no cuidado às pessoas que sofrem de transtorno mental.

 

Palavras-chave: Saúde mental. Usuários de serviços de saúde mental. Uberlândia. Reorganização

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