Fundado em 15 de outubro de 1992
Boletim Quinzenal de Distribuição
Eletrônica
"Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade", Allan Kardec
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Têm-se desenvolvido, desde muito tempo, a idéia que o homem só tem uma vida, quer dizer, só vive apenas uma vez. Não sabemos quando e como isso se iniciou, presumimos que seja por causa da narrativa bíblica sobre a criação do homem, onde se diz que Deus após ter modelado o barro dá a ele o sopro vital.
Até a pouco tempo atrás se pensava que o Espírito era ligado ao corpo das crianças no exato momento em que o recém-nascido “via” a luz, quando saia do ventre materno. Via está entre aspas, pois na verdade não via nada, pois nascia de olhos fechados, diferente das crianças de hoje que já nascem de olhos abertos. Ninguém se preocupava com a existência do espírito antes disso.
Mantendo essa visão, ou seja, de aceitarmos que o espírito é ligado ao corpo no momento do nascimento, devemos convir que Deus estaria se subordinando aos homens para a criação de Espíritos, pois somente após o clímax de se cumprir a vontade de um casal de ter filhos, é que Deus poderia entrar com a criação do Espírito.
O homem moderno, avançando em sua percepção da realidade espiritual, está conseguindo perceber um pouco mais além do que os seus antepassados. Nos consultórios médicos, especialmente os ginecológicos, as gestantes são instruídas pelo seu facultativo a conversarem com os fetos muito antes do dia em que eles irão ver a luz. No início mesmo da gestação já é passada essa orientação. Isso tem contribuído sobremaneira para que os espíritos, em vias de reencarnarem, sintam-se amados e desejados, o que promove uma vida de relacionamento familiar mais harmonioso, notadamente entre pais e filhos.
Entretanto, ainda não se conseguiu desvendar o grande “mistério” de que, muito antes da concepção, o espírito já existia. Estamos falando da preexistência do Espírito, aceita por muitas filosofias religiosas, mas ainda não incorporada às religiões cristãs tradicionais. Sabemos que as mudanças não são fáceis, pois deixar valores antigos para absorver novos não é coisa tão fácil assim, já que sempre nos agarramos às nossas convicções anteriores, pouco nos importando se são verdadeiras ou não.
Podemos notar isso nos obstinados fariseus, que ficavam perplexos, diante dos ensinamentos de Jesus, mas não abriam mão em seguir a Moisés, até que, num dado momento, o Mestre desmascarando-os diz: “Não se coloca remendo de pano novo em pano velho, nem vinho novo em odres velhos” (Mateus 9, 16-17).
Mas, por incrível que pareça, encontramos a percepção da preexistência até no Antigo Testamento, escrito a aproximadamente mil e novecentos anos atrás. Como exemplo, vejamos as seguintes passagens, onde claro fica essa questão:
1) Tobias 6, 18: Antes de se unir a ela, levantem-se os dois e rezem, pedindo ao Senhor do céu que tenha misericórdia e proteja vocês. Não tenha medo. Ela foi destinada a você desde a eternidade, e você é quem vai salvá-la.
Se a moça foi destinada a Tobias deste a eternidade, é porque ambos existiam desde a eternidade. Por eternidade devemos entender um tempo muito longo, sem que saibamos precisar a sua duração certa, já que de toda a eternidade somente existe Deus.
2) Salmos 51, 7: Eis que eu nasci na culpa, e minha mãe já me concebeu pecador.
Como alguém pode nascer pecador se não teve uma vida anterior onde teria pecado? Não venham com essa ridícula afirmação de que nascemos em pecado original. Temos dito que realmente ele é muito original só isso, mas não se coaduna com a justiça divina, até mesmo porque também está escrito: “O filho nunca será responsável pelo pecado do pai, nem o pai será culpado pelo pecado do filho” (Ez 18, 20, ver tb Dt 24, 16).
3) Sabedoria 8, 19: Eu era um jovem de boas qualidades e tive a sorte de ter uma boa alma, ou melhor, sendo bom, vim a um corpo sem mancha.
Aqui, além de estar bastante evidente a preexistência da alma, ainda encontramos a questão do carma. Carma? Isso mesmo, já que o jovem veio num corpo sem mancha porque era um espírito bom (boa alma). E para quem se apressar em dizer que na Bíblia não existe esse pensamento, acrescentamos: “Se alguém ferir o seu próximo, deverá ser feito para ele aquilo que ele fez para o outro: fratura por fratura, olho por olho, dente por dente. A pessoa sofrerá o mesmo dano que tiver causado a outro” (Lv 24, 20). Algumas vezes Jesus diz, ainda que possamos entender como veladamente, sobre o carma, quando fala “a cada um segundo suas obras” (Mt 16, 27), outras, mais preciso de modo a não deixar dúvida, quando afirma a um homem, que esteve doente por 38 anos, ao encontrá-lo no templo: “Você ficou curado. Não peque de novo, para que não lhe aconteça alguma coisa pior” (Jo 5, 14). Para não ficar só nisso, vamos encontrar Paulo dizendo: “cada um colherá aquilo que tiver semeado”, claramente está afirmando essa lei divina inexorável que faz com que soframos o mesmo mal que fizermos os outros sofrerem.
4) Jeremias 1, 4-5: Recebi a palavra de Javé que me dizia: “Antes de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci; antes que você fosse dado à luz eu o consagrei, para fazer de você profeta das nações”.
Se antes de formar no ventre da mãe Deus já o conhecia, é porque, não tenhamos dúvida, que ele existia como Espírito antes do seu corpo ser formado.
Vejamos o que diz o teólogo e escritor José Reis Chaves, em “A Reencarnação Segundo a Bíblia e a Ciência”, a respeito de Orígenes, considerado um dos pais da Igreja Católica:
Em 543, Justiniano publicou um édito, em que expunha e condenava as principais idéias de Orígenes, sendo uma delas a da preexistência.
Em seguida à publicação do citado édito, Justiniano determinou ao patriarca Menos de Constantinopla que convocasse um sínodo, convidando os bispos para que votassem em seu édito, condenando dez anátemas dele constantes e atribuídos a Orígenes.
A principal cláusula ou anátema que nos interessa é a da condenação da preexistência que, em síntese, é a seguinte: “Quem sustentar mítica crença na preexistência da alma e a opinião, conseqüentemente estranha, de sua volta, seja anátema”.
Então, podemos ver, que a questão da preexistência da alma foi abolida por decreto, que, apesar de sua evidência bíblica, ainda teve o beneplácito dos bispos católicos. São os que sempre se consideram os “donos da verdade” é que buscam de todas as formas combater tudo que não vai ao encontro de suas próprias idéias, pouco importando se estão com a razão ou não. O tempo e o progresso inevitável do ser humano, que cada vez mais se torna exigente na questão da razão e lógica, deverá fazer com que essa verdade seja restabelecida, mesmo que isso vá contrariar a uns e outros.
Paulo da Silva Neto Sobrinho
Bibliografia: “A Reencarnação Segundo a Bíblia e a Ciência”, José Reis Chaves, Ed. Martin Claret, 5ª edição e “Bíblia Sagrada”, Edição Pastoral, Paulus, 43ª edição, 2001.
(Texto enviado por Norberto, Brasil)
A mediunidade se consolidou e hoje é largamente aceita, quase sem perseguições, graças ao consolador enviado por Jesus, a doutrina espírita codificada através do esforço hercúleo do grande missionário Allan Kardec, espírito universalista e isento de quaisquer dogmas ou interesses sectários. No Brasil, termina-se o ciclo de consolidação do espiritismo. Esta nação, por sua formação étnica, oriunda da miscigenação de diversas raças, deu seio à aceitação mais facilmente aos postulados desta rica doutrina, do que qualquer outra daria, no contexto temporal em que a evolução terrícola se encontra. Tivemos a fase dos efeitos físicos e materializações, tão relevante para convencer os incrédulos. Houveram grandes médiuns mecânicos e sonâmbulicos inconscientes, tão importantes para transmitir de forma límpida e inquestionável os ensinamentos que desciam do alto, complementando a codificação inicial. O Brasil, por seu sincretismo religioso, deu guarita ao crescimento vertiginoso do intercâmbio mediúnico e da doutrina espírita como um todo. Fez-se e faz-se ainda necessária uma ênfase religiosa, não tão filosófica e científica, neste processo de junção das diversas fontes e vertentes espirituais. Se assim não fosse, não se angariaria tantos adeptos e não haveria este movimento irreversível de fusão de todas as correntes espirituais, coerente com os diversos estágios evolutivos dos homens contemporâneos e, principalmente, não se espalharia esta Luz Crística, que tanto tem esclarecido e consolado.
Agora, no Terceiro Milênio, entraremos no ciclo do espiritismo científico, principalmente com os novos experimentos da física e da adesão do meio médico. As técnicas médicas espíritas resultarão em hospitais holísticos em que a prática mediúnica se aliará a diagnose tradicional. Os demais países do mundo se renderão a realidade inquestionável que se descortinará e todas as religiões, do Oriente e do Ocidente, se convergirão para a verdade; o espírito eterno com suas leis imutáveis.
Chegará o dia em que a mediunidade será
ensinada nas escolas terrícolas e será comum a troca de impressões
sobre viagens astrais e desdobramentos conscientes, assim como o é
em orbes mais adiantados na escada evolutiva. Nada milagroso ou ficcional.
É aquisição anímica de direito. Não devemos
esquecer que a maior moralização da Nova Era que se aproxima
trará um sentido de cosmoética, de respeito e de interesses
altruísticos nestas incursões ao além. As leis são
perenes e imutáveis. Quando os interesses são antagônicos,
ajusta-se imediatamente o equilíbrio no Cosmos sendo o corretivo de
acordo com a intenção e a ação de cada um. A mediunidade,
atualmente, pela baixa moralidade ainda vigente, se torna um pouco fechada
no seu estudo e exercício continuado. Contudo, há homens espírito
que já adquiriram uma condição anímico consciêncial
mais condizente com a moral do Cristo.
Ramatís
A revista "Reformador" (FEB), na edição de agosto de 1977, transcreve trecho de uma entrevista realizada pelo jornal "O Clarim" com pessoas de destaque dentro do Movimento Espírita, por ocasião da comemoração dos 50 anos de atividades mediunicas de Chico Xavier. O trecho corresponde a questão apresentada ao presidente da FEB, Francisco Thiesen, sobre a posição de Chico na história do Espiritismo. A questão levantada, e sua resposta por Thiesen, são bastante interessantes e as transcrevemos abaixo:O Clarim: Seria lícito analisar-se a evolução do Espiritismo, no Brasil, dividindo-os nos períodos antes e depois de Chico Xavier ?
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No Livro Animismo e Espiritismo da AKSAKOF e outros
há longo trabalho descritivo sobre fotografia de espíritos:
Abraços fraternos,
De Martino
É difícil afirmar que as fotos obtidas com espíritos não foram produzidas por médiums de efeitos físicos. Segundo os próprios Espíritos, em qualquer intervenção no mundo material há um médium, ainda que oculto e inconsciente de sua atividade, por detrás de fenômenos, principalmente físicos.
A dificuldade de se encontrar médiums especiais para produção desses fenômenos parece ser a causa mais óbvia para a raridade das fotos de Espíritos. Além disso, há pouco interesse (no meio espírita) para que isso seja divulgado. O movimento espírita tende a divulgar com maior destaque as manifestações intelectuais que, obviamente, são mais apropriadas para a disseminação do Espiritismo. Para uma pequena coletividade de pessoas, entretanto, os fenômenos materiais parecem ter maior apelo.
Acredito que o andamento de pesquisas nessa área (especificamente o registro visual de imagens de Espíritos) deve apresentar um renascimento na medida em que novos médiums e colaboradores no mundo espiritual puderem ser encontrados para realizar a tarefa. É necessário ponderar sobre as implicações e razão de ser dessa atividade. Para isso, devemos acompanhar de perto as experiências já realizadas nesse sentido. Segundo André Luiz, a realização de sessões de materialização é uma atividade altamente complexa, que envolve um grande número de cooperadores e de riscos potenciais para o médium. É preciso ponderar a razão "custo/benefício" espiritual nesse caso que parece ser alta...
Muita paz,
Ademir - Editor GEAE
Caros Amigos do GEAE,
Gostaria de maiores informações a respeito do Movimento Espírita Internacional. O Boletim 445 de 2002 apresenta um grupo espírita nos EUA e informa sobre o 4º Congresso Espírita Mundial.
Acredito que o Movimento Espírita é praticamente brasileiro. Quando sabemos de grupos existentes em outros países, verificamos que, na grande maioria dos casos (todos que conheço), se tratam de grupos formados por brasileiros que residem no exterior. Não acho que a Doutrina Espírita tenha grande alcance internacional. Creio que correntes espiritualistas existem em outros países, porém o Espiritismo, aquele codificado por Allan Kardec, na minha opinião, é praticamente desconhecido além das fronteiras brasileiras.
Pode ser que esta minha constatação seja equivocada por carecer de maiores informações. Por isso, gostaria que me esclarecessem e me dessem suas opiniões sobre a globalização do “Espiritismo”. Será que os conceitos espíritas não serão difundidos sem o rótulo “Espiritismo” ou “Allan Kardec”? Será que precisamos nos preocupar com a divulgação do Espiritismo no exterior? Não seria natural o descobrimento da espiritualidade, da mediunidade e de outros aspectos relacionados à Doutrina Espírita sem, necessariamente, se tocar no termo “Espiritismo”?
Um grande abraço,
Rogério Moreira Jacobsen
Ola Rogério,
Acompanhamos algo de perto a expansão dos grupos espíritas no exterior. Há muita razão em se afirmar que grande parte do movimento espírita está na mão de brasileiros, pelo menos no que tange a difusão do Espiritismo nos EUA. Na américa latina há um movimento efervescente, não brasileiro, assim como em Portugal e Espanha.
Certamente há muitas razões para isso. A mais forte sem dúvida é a questão cultural, a distância que existe entre o mundo anglo-saxão e o latino. Essa distância também existe devido a pujância econômica e científica do mundo mais rico que cria a certeza de que nada há mais além. É a famosa questão das “verdades ocultas aos doutos e aos prudentes” a que se refere Jesus.
Certamente se o maior problema ou empecilho ao conhecimento dessas “verdades” fosse o fato de que se classificam sob a denominação de uma doutrina de origem latina, “Spiritism”, o mundo Espiritual já teria se manifestado na direção da mudança do título, pois certamente as palavras pouco importam e sim os conceitos, as idéias.
Se nos referirmos aos conceitos e às idéias, vemos que o movimento espiritualista tem muito em comum com o Espiritismo. Dizemos, de fato, que todas as idéias que encontramos nos melhores autores espíritas latinos (encarnados ou não) já pipocaram, aqui e ali, em muitos dos bons autores Anglo-saxões. Mesmo a questão da lei da reencarnação apresentou renovada aceitação na atualidade. Visto desse ponto de vista, talvez não tenhamos que nos preocupar muito com a divulgação do Espiritismo tal como o conhecemos aqui.
Sinceramente não acredito, porém, que todo o conhecimento espiritualista (assim como o conhecimento espírita dito “científico”) sobre a realidade do mundo espiritual seja efetivo na divulgação de padrões de conduta à altura do grau de instrução e desenvolvimento material que chegamos. Precisamos é de provas materiais (exemplos) que iluminem as massas, esclareçam trazendo de volta os velhos tempos evangélicos. Temos o privilégio de ter no Brasil visto alguns desses exemplos. E isso não é uma tarefa restrita a apenas alguns indivíduos ou grupos, mas a todos. E porque os espíritas latinos foram “brindados” com esses exemplos vivos, “a quem muito foi dado, muito será pedido”. É, portanto, uma obrigação dos espíritas latinos contribuírem com a divulgação das idéias espiritualista tanto quanto possam e isso deve ser feito do jeito que conhecem. Seja através do contato com grupos espiritualistas já existentes, procurando entender as diferenças e razão de ser de certas posturas, da análise bem comentada das obras espiritualistas ou através da divulgação daquilo que conhecem simplesmente que é o Espiritismo. É necessário que se façam aceitos para que possam dar a contribuição do conhecimento adquirido ao movimento espiritualista. É dessa fusão de culturas que deverá nascer o movimento espírita internacional e o Espiritismo globalizado, com seus movimentos próprios que não serão meros clones do movimento espírita brasileiro mas, em essência, guardarão os mesmos propósitos e terão a mesma consciência dos objetivos a serem atingidos.
Obviamente essa é uma tarefa que além de muito difícil demanda tempo. Principalmente porque os espíritas não dispõem de veículos de propaganda de massa pagos. O que se tem são os conceitos (além de os espíritas terem que enfrentar seus próprios problemas e dificuldades, imperfeições morais e assim por diante). Sempre tenho comigo uma comparação que retiro da maneira como interagem os cientistas no mundo. Falam uma linguagem comum, a linguagem da ciência, e se entendem perfeitamente ainda que trabalhem em países diferentes. Quanto tempo levou a Humanidade para desenvolver um processo de comunicação científica em massa, uma ciência globalizada? Essa linguagem comum não foi conseguida a custo de propaganda paga mas sim pelo reconhecimento de que a ciência era uma coisa boa que interessava a todos. Com os conceitos, idéias e certamente práticas espíritas dar-se-á o mesmo no meu entender, mas muito mais rápido por um lado por causa dos novos meios de comunicações que dispomos. O objetivo, porém, é mais alto. Criar um movimento de doutrina internacional da qual se possa extrair o melhor do conhecimento superior da vida a fim de melhorar moralmente a vida dos indivíduos onde quer que estejam ou sob que bandeira se encontrem.
No GEAE não podemos certamente efetivar o estreitamento de laços visando um país exclusivamente. O que nos interessa é explorar da melhor maneira possível os recursos da internet utilizando uma linguagem que seja acessível a grande número de indivíduos no mundo.
Atualmente, essa linguagem é o inglês. Surpreendentemente começamos a receber notícias, pedidos e informações nessa língua na sua imensa maioria de brasileiros ou latino-americanos que se encontram em viagem, estudando ou vivendo simplesmente em diversos países onde o Espiritismo é pouco conhecido. Sua observação a primeira vista é correta, se reconhecermos como “movimento espírita” internacional aqueles diversos grupos de indivíduos. Ao mesmo tempo, porém, nos surpreende os pedidos de mensagens e traduções em língua inglesa. Por que precisariam de mensagens em inglês esses grupos de brasileiros? É porque cresce a participação de não-brasileiros (nos EUA, cresce a participação de americanos, na França, de franceses e assim por diante). Assim, esse movimento espírita não é estático, mas cresce lentamente a muitos sacrifícios. Poderíamos simplesmente nos acomodar com a idéia que “Espiritismo” é coisa de brasileiro e deixar as coisas como são. Lançando as sementes (pela simples traduções de textos para o inglês) conseguimos atingir uma grande comunidade que se desdobra através de uma rede de desconhecidos.
Acredito que o Plano Espiritual não deve se preocupar muito com a velocidade com que essa expansão ocorre. Afinal de conta, a essência dos seres humanos é a mesma. Não importa se vivemos no Brasil ou na Nova Zelândia. Seria o mesmo que exigíssemos pressa de alunos estudando numa escola sobre o conhecimento estudado em outra escola. Interações entre escolas são atividades muito produtivas. Todos deverão estudar as mesmas lições. A fusão e mescla de culturas enriquece a humanidade, os Estados Unidos são uma grande prova disso na área de desenvolvimento científico. Foram eles que efetivamente implantaram um modelo de ciência globalizada, a partir dos primeiros desenvolvimentos na Europa. O desafio agora é mostrar que podemos viver sob uma mesma bandeira de princípios espiritualistas ou espíritas, mas certamente cristãos no que o Cristianismo tem de melhor, respeitando-se as diferenças por não serem relevantes para o bom relacionamento que leva a uma vida moralmente mais desenvolvida.
Muita paz,
Ademir
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Este livro traz aos leitores preciosos conhecimentos sobre a Bíblia e prova de forma categórica, que ela vem sendo utilizada, pelas correntes religiosas tradicionais, para combater o Espiritismo de uma forma distorcida, equivocada e interesseira. Em meio a isso tudo ainda procuram realçar que a sua Bíblia é mais verdadeira do que a da outra corrente. Vale a pena conferir!
O telefone para quem quiser adquirir o livro é o seguinte: Grupo Visão: (11) 3346-7204 e 3346-7200.
Grato,
Paulo Neto
Bom dia,
agradeço por vocês ter mencionado meu livro no Boletim Ano 11 - Número 445 - 2002 de 30 de outubro de 2002. Todavia permito-me chamar sua atenção para um pequeno erro: Vocês colocaram:
"O Budismo no Brasil", Frank Usarki (organizador), Editora Lorosae
É um conjunto de trabalhos acadêmicos que enfocam a história da divulgação do Budismo no Ocidente e especificamente no Brasil. Descreve as principais seitas Budistas que tem representantes em nosso país.
Saibam que meu nome é Frank Usarski com um "s" entre o "r" e o "k". Trata-se de um erro comum no Brasil, pois três consonantes em seguidas são incomuns. Na Alemanha tenho o problema contrário. Lá as pessoas têm o costume colocar mais um consonante, me chamando Ursarski.Retorno ao Índice
Seja como for, meu nome é Usarski e assim meu livro é registrado na biblioteca nacional, nas livrarias etc.
Agradeço pela atenção
atenciosamente
Frank usarSki
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