“(...) Simplificai vossos hábitos e reduzi as vossas necessidades. Tende confiança, sede benevolentes, instruí-vos, amai e esperai!... Crescei no conhecimento e na virtude para serdes mais fortes e mais úteis. (...)”.
Esses são trechos parciais da magnífica abordagem que traz o texto Ante o Infinito, que é o último capítulo do livro Roteiro (de Emmanuel, edição FEB). Antes do trecho acima, indica o mesmo texto: “(...) Lede as páginas vivas da Natureza e buscai a vida sã e pura, usando a boa vontade para com todos (...)”.
O clamor da experiência, que traduz quem já percorreu os caminhos, deve merecer nossa atenção. Ainda seduzidos por tolices dispensáveis, perdemo-nos em tortuosos caminhos, geradores de aflições que bem poderiam ser virtudes. Nem sempre pensamos em nos tornarmos úteis, nem sempre simplificamos hábitos ou exercitamos a confiança e buscamos crescer no conhecimento e na virtude. Não é de admirar-se a aflitiva ocorrência dos dias atuais, mera consequência de nossa negligência com a virtude simples da boa vontade.
A paz e o bem estão em nossas mãos. Só necessitam de nossas mãos e de nosso comportamento.