Aqueles que nos permitimos criticar e condenar, muitas vezes com precipitação nos julgamentos, os que praticam todo tipo de criminalidade (que não se restringe a homicídios, claro), dos que aqueles que se permitem protagonizar os escândalos e criminalidade generalizada que se espalham por toda parte. Somos mais culpados que eles.
Sim, somos mais culpados. É o que considera a clareza do texto (item 14 – Caridade para com os criminosos, cap. XI – Amar o próximo como a si mesmo, de O Evangelho Segundo o Espiritismo), de onde extraímos:
- a) “(...) sois (...) mais culpados do que aqueles a quem negardes perdão e comiseração, pois, que as mais das vezes, eles não conhecem Deus como o conheceis; (...)”
- b) “(...) Deveis, àqueles de quem falo, o socorro das vossas preces; é a verdadeira caridade. (...) Pode ser ele tocado de arrependimento, se orardes com fé. (...)”
- c) “(...) sua alma, transviada e revoltada, foi criada, como a vossa, para se aperfeiçoar; ajudai-o, pois, a sair do lameiro e orai por ele (...)”.
Olhem o detalhe da reflexão (sugiro ao leitor buscar o texto na íntegra): eles não conhecem Deus; devemos a eles nossas preces que lhes poderá despertar o arrependimento; devemos, pois, ajuda-los a sair do lameiro em que caiu.
Nada mais a acrescentar diante dos disparates diários da sociedade humana.