Afirma Cairbar Schutel em seu Preambulo, no livro Parábolas e Ensinos de Jesus (de 1928): “(...) A intenção predominante de Jesus, não cansemos de repeti-lo, foi libertar os homens do jugo do dogma e excluir dos corações o espírito da dúvida que obsidia os relutantes, os indecisos e os que não sabem donde vieram, quem são e para onde vão (...)”.
Dogmas e espírito de dúvida realmente aprisionam, condicionam, resultando em lamentáveis fatos. Libertar-nos de tais prisões emocionais e psicológicas – normalmente decorrentes de dogmas e espírito de dúvida – significa serenidade e compreensão para os altos objetivos da vida. Saber quem somos, de onde viemos e para onde vamos, altera completamente o panorama e a perspectiva de nossos dias. A convicção firmada no raciocínio e na reflexão vai gradativamente construindo ambientes de serenidade, exatamente pela compreensão que traz.
Interessante observar a atualidade da observação na afirmação de Schutel: “excluir dos corações o espírito da dúvida que obsidia os relutantes, os indecisos, os que não sabem... “. Essencial essa providência, pois que a dúvida alimentada obsidia mesmo, causando variados transtornos no entender do processo de viver e aprender. Muito mais seguro prosseguir quando sabemos as razões de seguir adiante.
No texto, pois, do citado livro, de onde retiramos a afirmação, as considerações do autor são valiosas, pois que demonstra em poucos parágrafos o esforço de Jesus nessa direção: libertar da ignorância, romper os prejuízos dos condicionamentos causados pela limitação da visão humana. E isso foi seguido por aqueles que o compreenderam e continua despertando continuamente outras almas para esse exato sentido da vida: não somos o corpo, esta é uma experiência temporária. Somos imortais, rumo aos grandes anseios da evolução. Sugiro ao leitor reler o citado e rico Preambulo.