Pense comigo no trecho a seguir, em transcrição parcial:
“(...) A obstinação em disputar satisfações egoísticas, entre os companheiros da carne, constitui-lhe deplorável inibição e os preconceitos ruinosos, os terríveis enganos do sentimento, os pontos de vista pessoais, as opiniões preconcebidas, as paixões desvairadas, os laços enfermiços, as concepções cristalizadas, os propósitos menos dignos, a imaginação intoxicada e os hábitos perniciosos representam fardos enormes que constrangem a alma ao passo vacilante, de atenção voltada para as experiências inferiores.(...)”
Note o leitor que é quase uma lista bem peculiar à nossa condição humana. Ela está no capítulo 38 do livro Roteiro, de Emmanuel. Infelizmente tais posturas são verdadeiras barragens que impedem a felicidade, a harmonia, a paz que se busca ou espera-se encontrar. Tais comportamentos, tão comuns entre nós, impedem que nos libertemos de vícios e condicionamentos alimentados durante décadas e que são as causas de sofrimento, quando na estada que nos aguarda em breve tempo.
Tratemos, pois, de suavizar nosso comportamento, tornando-nos mais facilitadores, mais amenos nos relacionamentos. Isso reverterá em nosso próprio benefício.
Daí a importância de prestarmos mais atenção ao que está à nossa volta, ao invés de nos iludirmos com tantos apegos dispensáveis....