É impossível desconsiderar o trecho abaixo, em transcrição parcial do texto com o mesmo título acima e constante do livro Caminhos de Volta (edição GEEM), especialmente diante dos momentos difíceis e desafiadores do cotidiano humano. Considera o autor que todos temos inúmeras formas de ajudar, mas temos um recurso sempre disponível: “o donativo da calma”. Considera, então, com sabedoria:
“(...) Diante de reclamações e críticas, usa a tolerância que estabeleça a harmonia possível entre acusados e acusadores; recebendo injúrias e ofensas, silencia e esquece os desequilíbrios de que porventura te fizeste vítima, sustando calamidades da delinquência; perante a agressividade exagerada de alguém, guarda a serenidade que balsamize corações e pacifique ambientes; encontrando veículos de discórdia, emprega o entendimento que afaste choques e conflitos capazes de suscitar azedume e perturbação. Em qualquer lance difícil da existência dispões da possibilidade de atuar beneficamente com os recursos da bondade e da compreensão que entretecem a garantia da paz. Lembra a faísca lançada impensadamente quando se transforma em fogo descontrolado e devorador.
Qualquer criatura, quando se mostre agindo sem noção de responsabilidade, pode gerar incêndios lamentáveis, destruindo os mais altos valores da vida. (...)”.
E concluir depois, com sabedoria, em convite que cabe a todos nós:
“Por isso mesmo, onde estivermos, sejamos nós os bombeiros de Deus.”
Nada mais precisa ser acrescentado no sábio pensamento de Emmanuel.