====================================================================== _|_|_| _|_|_| _|_|_| _|_|_| GRUPO DE ESTUDOS AVANÇADOS ESPÍRITAS _| _| _| _| _| Fundado em 15 outubro de 1992 _| _| _|_| _|_|_| _|_| _| _| _| _| _| _| Boletim semanal _|_|_| _|_|_| _| _| _|_|_| de distribuição eletrônica ---------------------------------------------------------------------- Ano 07 - Número 325 - 1998 29 de dezembro de 1998 ====================================================================== |============================| ÍNDICE |=============================| TEXTOS A Gente Se Acostuma, David Pires, Portugal Medinat Al Zahara, Carlos Iglesia, Brasil Espiritismo: Evidências Científicas (I), José Lucas, Portugal Espiritismo, Instrumento de Libertação aos Jovens, Valentim Lorenzetti, Livro "Caminhos de Libertação" PERGUNTAS Livro "O Abismo" de R.A.Ranieri, Gustavo B. P., Brasil Origem da Frase "Nascer, morrer, ..." , Ivo Branquinho, Brasil PAINEL HomePage da Associação Migalha de Amor, AMA, Portugal |====================================================================| _____________________________________________________________________ TEXTO ----- A Gente Se Acostuma, David Pires, Portugal _____________________________________________________________________ Eu sei que a gente se acostuma, Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e a dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra. A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta. A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber. Vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma. David Pires ______________________________________________________________________ TEXTO ----- Medinat Al Zahara, Carlos Iglesia, Brasil _____________________________________________________________________ (De velhas anotações de viagem, que parecem adequadas a uma edição de virada de ano) Em uma manhã de inicio de inverno, com a neblina cobrindo as colinas e escondendo o grande rio dos tempos árabes - o famoso Guadalquivir - tive a oportunidade de caminhar por ruinas singulares, alicerces e restos de construções, que despojados através dos séculos de seus mármores e mosaicos, apenas deixam entrever suas glórias passadas. Somente através da imaginação pode-se, em meio a tal desolação, rever-se a "Cidade da Flor" - Medinat al Zahara - esplendorosa homenagem a favorita de um dos homens mais poderosos de sua época. Al Zahara, "A Flor", inspirou a cidade califal de Abd Al Rahman III, senhor de Al Andaluz, a espanha árabe medieval, cuja corte rivalizava com Bagda e com Bizâncio, os centros mais adiantados do mundo de então. Simbolo uma vez do orgulho e do poder de uma civilização já desvanecida, simbolo hoje da fragilidade do poder e da glória humana. Onde estão hoje seus orgulhosos ocupantes, seus guerreiros e sábios ilustres, médicos e astrólogos, a infinidade de seus escravos e serviçais. O próprio povo que obedecia as ordens do tenente de Deus, sucessor de Maomé, hoje não mais anda por estas terras, expulso e esquecido nas voltas que a história dá. Que adiantou aos homens tantas façanhas guerreiras, tanto sacrificio, tanto vaidade se o tempo, verdadeiro agente de Deus na transformação das almas, mostraria quão precários são os poderes humanos. Que levaram para a eternidade os que aqui viveram ? Para Abd Al Rahman - que Deus ilumine seu espírito, onde quer que agora esteja - além do bem que possa ter feito a seu povo, que mais lhe valeu tal grandiosidade transitória ? Quanto sua alma não deve ter lastimado as lágrimas vertidas pelos escravos, os sofrimentos de seus prisioneiros, as dores das ocupantes forçadas de seu harém ? Quantas existências o ilustre Califa deve ter gasto reparando vidas perdidas em meio as riquezas de seu reinado ? Quanto bem poderia ter feito se revertesse sua fortuna e prestigio para finalidades mais duradoras, quanto não teria sido mais útil direcionar os impostos para a indústria, para o trabalho digno, para a paz com os vizinhos, para a instrução do povo, para a verdadeira compreensão da vontade de Deus sobre a Terra, que dentro das particularidades de cada povo, sempre trouxe a mesma mensagem de amor ao próximo. Oh Deus, Clemente e Misericordioso, vendo tais ruinas só se pode pensar nas sábias palavras do Eclesiastes, quando proclama "tudo é vaidade" - névoa-nada nas palavras de um tradutor de nossos dias. Névoa-nada que aprisiona a alma na matéria, que a faz perder oportunidades preciosas de aprendizado e elevação. Névoa-nada que faz um homem esquecer que somos todos irmãos, que as situações transitórias desta existência são na realidade classes de aula, em que a lição ministrada é o "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo". Caminhando por entre os restos da grandeza passada, pensei, como outros tantos viajantes já o fizeram antes de mim, inclusive o grande místico Ibn Arabi - ainda nos tempos dos Mouros - quão tola é a procura de riqueza, poder e fama. Quão ilusória é a busca e quão temporária é em seu sucesso. Meu Deus, nesta época em que a economia rege a vida, que o dinheiro é a medida de todas as coisas, que os governos priorizam a moeda em detrimento a todas as outras necessidades, em que o ser humano vale por sua capacidade de produção e pelo seu enquadramento dentro de uma sociedade de consumo globalizada, ver os restos de outra época, diferente desta, mas em que também o ser humano estava em segundo plano, somente nos leva a concluir que nossas glórias terão o mesmo destino - pedras e nomes apagados na história e almas carregadas de compromissos reparadores perante a eternidade. _____________________________________________________________________ TEXTO ----- Espiritismo: Evidências Científicas (I), José Lucas, Portugal _____________________________________________________________________ Muito se fala de Espiritismo, mas muito pouco se conhece desta doutrina. Iremos hoje iniciar um conjunto de artigos que abordarão experiências científicas que comprovam algumas das teses que o espiritismo advoga. «Fui à associação espírita e fui ao "passe magnético"» ou «Fui à associação espírita e bebi um pouco de água magnetizada que me auxiliou no problema X », são algumas das afirmações que por vezes ouvimos de quem frequenta uma associação espírita. Outros perguntam com muita propriedade: «Mas o que é isso do passe magnético ou da água fluidificada, isto é, o que é a Fluidoterapia»? No meio espírita existe um termo que é muito comum - a fluidoterapia - isto é, a capacidade de, através da doação de fluidos (energias), interferir positivamente na saúde das pessoas, seja através do passe espírita ou através da fluidificação da água. Pensamos, pois, que seria bem útil que todos nós tivéssemos conhecimento das descobertas científicas efectuadas em torno da fluidoterapia, para que assim pudéssemos mais eficazmente passar esta ideia às pessoas que recorrem à associação espírita, dando-lhe a ideia que a fluidoterapia encerra: uma prática séria, baseada no amor, nada supersticiosa, nada ritualística e com fundamento científico. O passe espírita é uma transfusão de energias psíquicas e espirituais que alteram o campo celular O passe espírita é uma transfusão de energias psíquicas e espirituais que alteram o campo celular. Não é uma técnica. É um acto de amor. Não foi inventado pelo Espiritismo, mas foi estudado por ele. Jesus utilizava-o. Quando duas mentes se sintonizam, uma passivamente e outra activamente, estabelece-se entre ambas uma corrente mental, cujo efeito é o de plasmar condições pelas quais o "activo" exerce influência sobre o "passivo". A esse fenómeno denominamos magnetização. Assim, magnetismo é o processo pelo qual o homem, emitindo energia do seu perispírito (corpo espiritual), age sobre outro homem, bem como sobre todos os corpos animados ou inanimados. Temos, portanto, que o passe é uma transfusão de energia do passista e/ou espírito para o paciente. No passe, a mente reanimada reergue a vida microscópica (celular). O passe tornou-se popular pela sua eficácia. O paciente assimila os recursos vitais, retendo-os na sua constituição psicossomática, através das várias funções do sangue. «Podemos dizer que o passe actua directamente sobre o corpo espiritual de três formas diferentes: como revitalizador, compondo as energias perdidas; dispersando fluidos negativos contraídos; auxiliando na cura das enfermidades, a partir do reequilíbrio do corpo espiritual. A água magnetizada nas associações espíritas contribui para uma melhoria da saúde física e psíquica de quem necessita A água cobre 2/3 da superfície da Terra e representa cerca de 70% das moléculas que constituem o corpo humano. A água fluída é a água normal, acrescida de fluidos curadores. Estes fluidos são introduzidos pelos espíritos amigos, bem como pelo magnetizador. São fluidos de boa qualidade. A quantidade da água não é importante, basta um pouco. A qualidade dos fluidos, essa sim, é importante. Os fluidos agem sobre a água modificando-lhe as propriedades. «A água é extremamente sensível a muitos tipos de radiações. O cientista americano de pesquisas industriais Robert N. Miller e o físico Prof. Philip B. Reinhart inventaram quatro instrumentos independentes, para demonstrar que um pouco de energia emanada das mãos de um curador pode dar início a uma alteração da ligação molecular entre o hidrogénio e o oxigénio das moléculas de água» ("As curas Paranormais", George Meek, Ed. Pensamento, 1995). «Considerando que o corpo é composto de água na sua maior parte, e desde que descobrimos que a água é extraordinariamente sensível às irradiações de um amplo espectro de energias; considerando, ainda, que estamos a aumentar a nossa possibilidade para detectar e medir instrumentalmente o fluxo de várias energias que emanam do corpo do curador, podemos enxergar as inferências disso como sendo de grande projecção.» (idem) Modernamente, podemos encontrar vários estudos de cariz científico, que vêm comprovar as teses espíritas em torno do passe e da fluidificação da água, dando, portanto, uma base de aceitação bem maior, principalmente junto daqueles que desconhecem o Espiritismo. Na próxima semana relataremos as experiências do Dr. Bernard Grad, no Canadá, com sementes de cevada, ratos e humanos. Bibliografia: "Fluidoterapia: Evidências Científicas", trabalho apresentado pela Associação Cultural Espírita (Caldas da Rainha - Portugal) no 2º Congresso Espírita Mundial, Lisboa, 1998 ______________________________________________________________________ TEXTO ----- Espiritismo, Instrumento de Libertação aos Jovens, Valentim Lorenzetti, Livro "Caminhos de Libertação" _____________________________________________________________________ (Texto de Valentim Lorenzetti, "Caminhos de Libertação", editora Aliança, enviado por Alexandre Luiz Puccinelli, Mocidade CEAE Santos) Já ouvimos muita gente dizer que a prática religiosa é coisa para pessoas idosas. Esta, talvez, seja uma afirmação de quem ainda tem da religião uma noção relacionada com ritual, dogmatismo, ou coisa parecida com estagnação. Na realidade, religião não é nada disso; como ato de religar a criatura ao Criador, ela é totalmente _dinâmica._ Religião é busca incessante, progresso permanente, evolução constante, aperfeiçoamento sem limites rumo ao infinito. Não se pode admitir religião estática ou militante das potencialidade criadoras do ser humano. Pelo contrário, a religião deve despertar em todo indivíduo a centelha divina a ponto de transformá-la em facho permanente de luz. É interior, de dentro para fora. Não podemos iluminar uma criatura de fora para dentro. Deve projetar-se em favor de seu próximo, pois também não se entende iluminação espiritual sem fraternidade, sem colaborar para o progresso de nosso semelhante. O Espiritismo, como religião, como Cristianismo redivivo, fornece ao homem o "combustível" para essa iluminação interior, para o conhecimento de si mesmo. A doutrina Espirita não se preocupa em dirigir o indivíduo, em dizer-lhe o que deve fazer hoje e amanha, mas, tão somente em lhe indicar caminhos de libertação. É, portanto, uma religião que vem perfeitamente de encontro às aspirações dos _jovens_ . E também às necessidades dos velhos, já que o espírito é imortal: envelhece e perece apenas o corpo físico. Dizemos que atende às aspirações dos _jovens_ porque estes particularmente estão em busca de _liberdade_ e com muita freqüência caem escravizados sob algozes diversos, porque interpretaram mal o sentido da liberdade. A liberdade não é "fazer tudo aquilo que a gente quer"; é fazer aquilo que realmente nos liberta interiormente. Se fizermos tudo aquilo que queremos, normalmente nos estaremos escravizando a uma série de mitos; os mitos que representam aquilo que queremos fazer. Entre esses mitos podemos incluir: O Mito da independência precoce com relação à família; O Mito da liberdade sem responsabilidade (desregramentos generalizados); O Mito da alienação ("não vale a pena colaborar para a sociedade que aí esta"); O Mito do engajamento em ideologia que prega a violência. Como mitos que são, não libertam ninguém e nem preparam ninguém para amanha ser pregoeiro da liberdade. Como mitos que são, de aspectos exteriores, são todos escravizantes. Não atingem o espirito; não são revolucionários; são essencialmente reacionários. São paralisantes das faculdades espirituais, tóxicos, anestesiantes, rotulados de libertadores do homem. _Busque o jovem o Espiritismo como instrumento de libertação interior e meio que lhe faculte condições para promoção da sociedade, e estará encontrando-se a si próprio._ Liberdade que esclarece e dá ao homem condições de andar sozinho e de dar a mão ao seu semelhante infeliz, procurando ilumina-lo também para que amanha o necessitado de hoje seja, também ele, aquele que ajuda o próximo. _____________________________________________________________________ PERGUNTA -------- Livro "O Abismo" de R.A.Ranieri, Gustavo B. P., Brasil _____________________________________________________________________ Estamos procurando o livro "O Abismo", de R. A. Ranieri e não estamos conseguindo encontrá-lo em nenhuma livraria. Vocês sabem onde podemos encontrá-lo? Gratos, Thais e Gustavo _____________________________________________________________________ PERGUNTA -------- Origem da Frase "Nascer, morrer, ..." , Ivo Branquinho, Brasil _____________________________________________________________________ Gostaria de saber de onde foi retirada a famosa frase: "Nascer, morrer, renascer, ainda, e progredir sempre, tal é a lei." Livro, capitulo, pagina, etc... Muito pesquisei e pouco sucesso obtive. Muitissimo obrigado Ivo Branquinho ----------------------- Caro Ivo, Uma descrição mais detalhada sobre esta frase voce poderá encontrar no livro "Allan Kardec" vol.III, cap. 3, Item 2. "A desencarnação". Na pag. 145, ou autores afirmam: "...A frase em foco andava no ar, não é de Kardec, como pretendem alguns, e pode ser encontrada, com algumas variantes, em citações bem anteriores à desencarnação de Kardec... Parece que esta frase, foi escrita sob várias formas com o mesmo sentido e 1857, 1861, 1866 e finalmente em 1870 quando foi insculpida no frontispicio do dolmen de Kardec em tres linhas: NAITRE, MOURRIR, RENAITRE ENCORE ET PROGRESSER SANS CESSE TELLE EST LA LOI Um abraço, Raul Franzolin Neto _____________________________________________________________________ PAINEL ------ HomePage da Associação Migalha de Amor, AMA, Portugal _____________________________________________________________________ Caros Confrades: Em 1999 a nossa HomePage vai sofrer importantes alterações. Agradecemos por gentileza que de tal facto façam a devida divulgação. Pela equipe do A.M.A Daniel Ferreira HomePage da Associação Migalha de Amor: http://www.terravista.pt/ancora/2480 .--- .-- .--. .- / -, /- /__/ /- '--' `-- / / `-- GRUPO DE ESTUDOS AVANÇADOS ESPÍRITAS .----------------------'''''--''--'''''''--'''''''''--'''''''''------. | . Boletim semanal em português (distribuição eletrônica) | | . 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