====================================================================== _|_|_| _|_|_| _|_|_| _|_|_| GRUPO DE ESTUDOS AVANCADOS ESPIRITAS _| _| _| _| _| fundado em 15 outubro de 1992 _| _| _|_| _|_|_| _|_| _| _| _| _| _| _| boletim semanal _|_|_| _|_|_| _| _| _|_|_| de distribuicao eletronica ---------------------------------------------------------------------- Ano 05 - Numero 243 - 1997 3 de junho de 1997 ====================================================================== |=========================| INDICE |============================| AVISOS DO CONSELHO EDITORIAL Texto de Jose Herculano Pires TEXTOS Texto de Jose Herculano Pires em homenagem aos 100 anos de "O Livro dos Espiritos" comemorado a 18 de abril de 1957 PAINEL Agenda de Richard Simonetti nos EUA, por Sydney Fernandes (EUA) 14o. Encontro Nacional de Jovens Espiritas, por Jorge Gomes (Portugal) |====================================================================| ______________________________________________________________________ AVISOS DO CONSELHO EDITORIAL ------------------------------ Texto de Jose Herculano Pires ______________________________________________________________________ Como sabemos a 18 de abril deste ano, "O Livro dos Espiritos" comemorou 140 anos. Ele e' o marco para o Espiritismo. Tal como Herculano Pires nos diz "antes dele nao havia nem a palavra Espiritismo". Assim sendo, gostariamos de trazer ao amigo leitor um texto que relembrasse a riqueza deste livro, e nada melhor do que o texto que Jose Herculano Pires escreveu quando da comemoracao do 1o. centenario de "O Livro dos Espiritos". O texto de uma forma clara e objetiva descreve a estrutura do Livro e aponta-o, com razao, como a fonte de onde dimana a Doutrina Espirita. Sem duvida, como o leitor podera constatar, foi uma das contribuicoes notaveis que nos deixou o Prof. Herculano Pires, "o metro que melhor mediu Kardec" nas palavras de Emmanuel. Por fim, o GEAE agradece encarecidamente a Heloisa Pires, filha de Herculano Pires, que em visita a Portugal durante o corrente ano, auto- rizou o GEAE a disponibilizar este texto na internet, com finalidades de divulgacao. Sem mais delongas, deixamos o leitor com o texto, que sera' dividido em tres partes a serem publicadas nos boletins 243, 244 e 245. Apos a publicacao da ultima parte no boletim 245, o texto ficara disponivel na pagina WWW do GEAE. Fraternalmente, O Conselho Editorial ______________________________________________________________________ TEXTO ------- Texto de Jose Herculano Pires em homenagem aos 100 anos de "O Livro dos Espiritos" comemorado a 18 de abril de 1957 ______________________________________________________________________ Texto transcrito a partir do prefacio de "O Livro dos Espiritos", edicao Centro Espirita Perdao e Caridade (Lisboa - Portugal) A autorizacao ao GEAE para disponibilizacao na Internet foi gentilmente cedida por Heloisa Pires INDICE ------ Introducao ao Livro dos Espiritos A Codificacao Espirita A Filosofia Espirita A Dialectica Espirita A Legitimidade do Livro O Problema Cientifico O Problema Religioso Estudos Futuros Introducao ao Livro dos Espiritos --------------------------------- Com este livro, a 18 e abril de 1857, raiou para o mundo a era espirita. Nele se cumpria a promessa evangelica do Consolador, do Paracleto ou Espirito da Verdade. Dizer isso equivale a afirmar que "O Livro dos Espiritos" e o codigo de uma nova fase da evolucao humana. E e exactamente essa a sua posicao na historia do pensamento. Este nao e um livro comum, que se pode ler de um dia para o outro e depois esquecer num canto da estante. Nosso dever e estuda-lo e medita-lo, lendo-o e relendo-o constantemente. Sobre este livro se ergue todo um edificio: o da doutrina espirita. Ele e a pedra fundamental do Espiritismo, o seu marco inicial. O Espiritismo surgiu com ele e com ele se propagou., com ele se impos e consolidou no mundo. Antes deste livro nao havia Espiritismo, e nem mesmo esta palavra existia. Falava-se em Espiritualismo e Neo-Espiritualismo, de maneira geral, vaga e nebulosa. Os factos espiritas, que sempre existiram, eram interpretados das mais diversas maneiras. Mas, depois que Kardec o lancou a publicidade, "contendo os principios da doutrina espirita", uma nova luz brilhou nos horizonte mentais do mundo. Ha uma sequencia historica que nao podemos esquecer, ao tomar este livro nas maos. Quando o mundo se preparava para sair do caos das civilizacoes primitivas, apareceu Moises, como o condutor de um povo destinado a tracas as linhas de um novo mundo: e de suas maos surgiu a Biblia. Nao foi Moises quem a escreveu, mas foi ele o motivo central dessa primeira codificacao do novo ciclo de revelacoes: o cristao. Mais tarde, quando a influencia biblica ja havia modelado um povo, e quando este povo ja se dispersava por todo o mundo gentio, espalhando a nova lei, apareceu Jesus: e das suas palavras, recolhidas pelos discipulos, surgiu o Evangelho. A Biblia e a codificacao da primeira revelacao crista, o codigo hebraico em que se fundiram os principios sagrados e as grandes lendas religiosas dos povos antigos. A grande sintese dos esforcos da antiguidade em direccao ao espirito. Nao e de admirar que se apresente muitas vezes assustadora e contraditoria, para o homem moderno. O Evangelho e a codificacao da segunda revelacao crista, a que brilha no centro da triada dessas revelacoes, tendo na figura do Cristo o sol que ilumina as duas outras, que lanca a sua luz sobre o passado e o futuro, estabelecendo entre ambos a conexao necessaria. Mas assim como, na Biblia, ja se anunciava o Evangelho, tambem neste aparecia a predicao de um novo codigo, o do Espirito da Verdade, como se ve em Joao, XIV. E o novo codigo surgiu pelas maos de Allan Kardec, sob a orientacao do Espirito da Verdade, no momento exacto em que o mundo se preparava para entrar numa fase superior de desenvolvimento. Hegel, em suas licoes de estetica, mostra-nos as criacoes monstruosas da arte oriental, - figuras gigantescas, de duas cabecas e muitos bracos e pernas, e outras formas diversas, - como a primeira tentativa do Belo para dominar a materia e conseguir exprimir-se atraves dela. A materia grosseira resiste a forca do ideal, desfigurando-o nas suas representacoes. Mas acaba sendo dominada, e entao aparecem no mundo as formas equilibradas e harmoniosas da arte classica. Atingido, porem, o maximo de equilibrio possivel, o Belo mesmo rompe esse equilibrio, nas formas romanticas e modernas da arte, procurando superar o seu instrumento material, para melhor e mais livremente se exprimir. Essa grandiosa teoria hegeliana nos parece perfeitamente aplicavel ao processo das revelacoes cristas: das formas incongruentes e aterradoras da Biblia, passamos ao equilibrio classico do Evangelho, e deste a libertacao espiritual de "O Livro dos Espiritos". Cada fase da evolucao humana se encerra com uma sintese conceptual de todas as suas realizacoes. A Biblia e a sintese da antiguidade, como o Evangelho e a sintese do mundo greco-romano-judaico,, e "O Livro dos Espiritos" a do mundo moderno. Mas cada sintese nao traz em si tao somente os resultados da evolucao realizada, porque encerra tambem os germens do futuro. E na sintese evangelica temos de considerar, sobretudo, a presenca do Messias, como uma intervencao directa do Alto para a reorientacao do pensamento terreno. E gracas a essa intervencao que os principios evangelicos passam directamente, sem necessidade de readaptacoes ou modificacoes, em sua pureza primitiva, para as paginas deste livro, como as vigas mestras da edificacao da nova era. A Codificacao Espirita ---------------------- "O Livro dos Espiritos" nao e, porem, apenas, a pedra fundamental ou o marco inicial da nova codificacao. Porque e o seu proprio delineamento, o seu nucleo central e ao mesmo tempo o arcabouco geral da doutrina. Examinando-o, em relacao as demais obras de Kardec, que completam a codificacao, verificamos que todas essas obras partem do seu conteudo. Podemos definir as varias zonas do texto correspondentes a cada uma delas. Assim como, na Biblia, ha o nucleo central do Pentateuco, e no Evangelho o do ensino moral do Cristo, no "Livro dos Espiritos" podemos encontrar uma parte que se refere a ele mesmo, ao seu proprio conteudo: e o constante dos Livros I e II, ate o capitulo quinto. Este nucleo representa, dentro da esquematizacao geral da codificacao, que encontramos no livro, a parte que a ele corresponde. Quanto aos demais, verificamos o seguinte: 1o) "O Livro dos Mediuns", sequencia natural deste livro, que trata especialmente da parte experimental da doutrina, tem a sua fonte no Livro II, a partir do capitulo sexto ate o final. Toda a materia contida nessa parte e reorganizada e ampliada naquele livro, principalmente a referente ao capitulo nono: "Intervencao dos Espiritos no mundo corporeo". 2o) "O Evangelho segundo o Espiritismo" e uma decorrencia natural do Livro III, em que sao estudadas as leis morais, tratando-se especialmente da aplicacao dos principios da moral evangelica, bem como dos problemas religiosos da adoracao, da prece e da pratica da caridade. Nessa parte, o leitor encontrara, inclusive, as primeiras formas de "Instrucoes dos Espiritos", comuns aquele livro, com a transcricao de comunicacoes por extenso e assinadas, sobre questoes evangelicas. 3o) "O Ceu e o Inferno" decorre do Livro IV, "Esperancas e Consolacoes", em que sao estudadas os problemas referentes as penas e aos gozos terrenos e futuros, inclusive com a discussao do dogma das penas eternas e a analise de outros dogmas, como o da ressurreicao da carne, e os dos paraiso, inferno e purgatorio. 4o) "A Genese, os milagres e as predicoes", relaciona-se aos capitulos II, III e IV do Livro I, e capitulo IX, X e XI do Livro II, assim como as partes dos capitulos do Livro III que tratam dos problemas genesicos e da evolucao fisica da terra. Por seu sentido amplo, que abrange ao mesmo tempo as questoes da formacao e do desenvolvimento do globo terreno, e as referentes a passagens evangelicas e escrituristicas, esse livro da codificacao se ramifica de maneira mais difusa que os outros, na estrutura da obra-mater. 5o) Os pequenos livros introdutorios ao estudo da doutrina, "O Principiante Espirita" e "O que e o Espiritismo", que nao se incluem propriamente na codificacao, tambem eles estao directamente relacionados com "O Livro dos Espiritos", decorrendo da "Introducao" e dos "Prolegomenos". A Filosofia Espirita -------------------- Esta rapida apreciacao da estrutura de "O Livro dos Espiritos", em suas ligacoes com as demais obras da codificacao, parece-os suficiente para mostrar que ele constitui, como dissemos, no inicio, o arcabouco filosofico do Espiritismo. Contem, segundo Kardec declarou no frontispicio, "Os principios da doutrina espirita". E, portanto, o seu tratado filosofico. Embora nao tenha sido elaborado em linguagem tecnica, e nao observe os rigores da minucias exposicao filosofica, e todo um complexo e amplo sistema de filosofia que nele se expoe. Ao aprecia-lo, sob esse aspecto, devemos considerar que Kardec nao era um filosofo, mas um educador, um especialista em pedagogia, discipulo emerito de Pestalozzi. Dai o aspecto antes didactico do que propriamente de exposicao filosofica que imprimiu ao livro. Em segundo lugar, a obra nao foi propriamente escrita por ele, mas elaborada com as respostas dadas pelos Espiritos as suas perguntas, nas sessoes mediunicas, com as meninas Boudin e Japhet, e mais tarde com outros mediuns. Em terceiro lugar, o livro nao se destinava a forma escola filosofica, a conquistar os meios especializados, mas apenas a divulgar os principios da doutrina de maneira ampla, convocando os homens em geral para o estudo de uma realidade superior a todas as elucubracoes do intelecto. Em quarto lugar, o proprio Kardec teve o cuidado de advertir, nos "Prolegomenos" , que evitava os prejuizos do espirito de sistema, como vemos neste trecho, em que se refere ao ensino dos Espiritos: "Ce livre est le recueil de leurs enseignements; il a ete ecrit par l'ordre et sous la dictee d'Esprits superieurs pour etablir les fondements d'une philosophie rationelle, degagee des prejuges de l'esprit de systheme." Como se ve, "estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, livre dos prejuizos do espirito de sistema", e nao criar uma nova escola filosofica, o que implicaria toda uma rigida sistematizacao. Esse proposito vem ao encontro do pensamento dos filosofos modernos, como vemos, por exemplo, em Ernest Cassirer, que em sua "Antropologia Filosofica", referindo-se a inconveniencia dos sistemas, diz: "Cada teoria se converte num leito de Procusto, em que os factos empiricos sao obrigados a se acomodar a um padrao preconcebido". Max Scheller, por sua vez, comenta: "Dispomos de uma antropologia cientifica, outra filosofica e outra teologica, que se ignoram entre si". Kardec esquivou-se precisamente a isso, tanto mais que o espirito de sistema seria a propria negacao dos objectivos da doutrina. Quanto ao problema da linguagem tecnica, nao devemos nos esquecer de que o livro se destinava ao grande publico, e nao apenas aos especialistas. Podemos lembrar, a proposito, o exemplo de Descartes, que escreveu o seu "Discurso do Metodo" em frances, quando o latim era a lingua oficial da filosofia, porque desejava dar-lhe maior divulgacao. Mesmo que Kardec fosse um filosofo especializado, a linguagem tecnica nao serviria aos seus propositos nesta obra. Quanto ao metodo didactico, nao seria este o primeiro livro de filosofia a dele se socorrer. Podemos lembrar, por exemplo, "A Etica", de Espinosa. Kardec inicia este livro com a definicao de Deus, como Espinosa naquele, e se nao segue a forma geometrica de exposicao, por meio de definicoes, axiomas, proposicoes e escolios, segue entretanto a forma logica, atraves de perguntas e respostas, intercaladas de comentarios e explicacoes. Ha, alias, curiosas similaridade de estrutura, de posicao, de ligacoes historica e de principios, entre esses dois livros, reclamando estudo mais aprofundado. Como as ha entre o que se pode chamar a revolucao cartesiana e o Espiritismo, a comecar pelos famosos sonhos de Descartes e a sua conviccao de haver sido inspirado pelo Espirito da Verdade. Yvonne Castellan, num breve, falho, as vezes gritantemente injusto, mas em parte simpatico estudo da doutrina referindo-se ao "Livro dos Espiritos", mostra que: "O sistema e completo, e compreende uma metafisica, inteiramente repleta de consideracoes fisicas ou geneticas, e uma moral." Numa analise mais seria, a autora teria visto que a estrutura e mais complexa do que supos. O livro comeca pela metafisica, passando depois a cosmologia, a psicologia, aos problemas propriamente espiritas da origem e natureza do espirito e suas ligacoes com o corpo, bem como aos da vida apos a morte, para chegar, com as leis morais, a sociologia e a etica, e concluir, no Livro IV, com as consideracoes de ordem teologica sobre as penas e gozos futuros e a intervencao de Deus na vida humana. Todo um vasto sistema, sem as exigencias opressoras ou os prejuizos do espirito de sistema, numa estrutura livre e dinamica, em que os problemas sao postos em debate. Lembrando-nos dos primordios do Cristianismo, podemos dizer que o Espiritismo tem sobre ele uma vantagem, no tocante ao problema filosofico. A simplicidade de "O Livro dos Espiritos" nao chegar ao ponto de nos obrigar a adaptar sistema antigos aos nossos principios, como aconteceu com Santo Agostinho e Sao Tomas, em relacao a Platao e Aristoteles, para a criacao da chamada filosofia crista. O Espiritismo ja tem o seu proprio sistema, na forma ideal que o futuro consagrara, e cujas vantagens vimos acima. Por outro lado, e curioso notar que "O Livro dos Espiritos" se enquadra numa das formas classicas e mais fecundamente livres da tradicao filosofica: o dialogo. Por tudo isso, ve-se que Kardec, sem ser o que se pode chamar um filosofo profissional, tinha muita razao ao afirma, no capitulo VI da "Conclusao", referindo-se ao Espiritismo "Sa force est dans sa philosphie, dans l'appel qu'il fait a la raison, au bon-sens" (continua no boletim 244) ______________________________________________________________________ PAINEL -------- Agenda de Richard Simonetti nos EUA, por Sydney Fernandes (EUA) ______________________________________________________________________ Abaixo segue a agenda de Richard Simonetti na sua visita aos Estados Unidos. Tais informacoes complementam as ja' fornecidas no boletim GEAE no. 241: 08/6/97 - 16:00 h. - Los Angeles - Anaheim 10/6/97 - 19:30 h. - Los Angeles - Hotel Hollywood Roosevelt 13/6/97 - 19:30 h. - São Francisco 14/6/97 - 19:30 h. - Nova Iorque - Allan Kardec Spiritist Center 15/6/97 - 19:30 h. - Nova Iorque - Grupo AKDS - Astoria 16/6/97 - 19:30 h. - Nova Iorque - Westchester Em todos os locais Simonetti estara autografando os seus 21 livros e 1 CD, incluindo o seu mais recente lancamento , o romance "O Vaso de Porcelana". Atenciosamente, Sydney Fernandes. ______________________________________________________________________ PAINEL -------- 14o. Encontro Nacional de Jovens Espiritas, por Jorge Gomes (Portugal) ______________________________________________________________________ A cidade do Porto, nos proximos dias 29 e 30 de Novembro e 1 de Dezembro de 1997, vai acolher o 14o. ENJE. O Estudo da Codificacao Espirita sera o tema do 14o. ENJE. Escolhido no Encontro anterior, que foi em Lagos, no ano passado, desdobra-se este assunto, segundo a Comissao Organizadora, nos seguintes subtemas: a vida de Allan Kardec, o Espiritismo como ciencia, o Espiritismo como filosofia, o Espiritismo como conduta moral, o perispirito, reino mineral, vegetal, animal caminhando para o homem, os "milagres" o que sao afinal? Mais informacoes: Comissao Organizadora do 14o. ENJE Nucleo Espirita Cristao Rua de Santa Catarina, 1458-cave 4050 Porto Portugal. Jorge Gomes - Porto - Portugal (Noticia retirada com autorizacao do ultimo numero da "Revista de Espiritismo" da Federacao Espirita Portuguesa.) .--- .-- .--. .-- / -, /- /__/ /- `--' `-- / / `-- GRUPO DE ESTUDOS AVANCADOS ESPIRITAS .---------------------'''''--''--'''''''--'''''''''--'''''''''-------. | . Boletim semanal de distribuicao eletronica | | . 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