# B o l e t i m ############################################# .--- .-- .--. .-- GRUPO DE ESTUDOS AVANCADOS ESPIRITAS / __ /_ /__/ /_ _____________________________________________ / / / / / / `---' `--/ / `-- 02 (125)95 28 Fev 95 ################################################################### ************************INDICE************************ 1 - A MENSAGEM MAIOR VIVIDA COM JESUS E KARDEC PROCESSO DE UNIFICACAO ESPIRITISMO E COMUNICACAO DE MASSA DIVULGACAO DOUTRINARIA UNIFICACAO E DOUTRINA ESPIRITA 2 - TRANSCOMUNICACAO INSTRUMENTAL 3 - A PRIMEIRA VEZ 4 - COMENTARIOS Do Paulo, sobre incorporacao Do Francisco Bosco, sobre problemas mentais ****************************************************** A MENSAGEM MAIOR VIVIDA COM JESUS E KARDEC Entrevista no jornal Unificacao, de Sao Paulo/SP, e publicada na edicao de julho/agosto de 1977, com o titulo "Nosso jornal entrevista Chico Xavier": Estimado Chico Xavier, viemos de Sao Paulo, com dois objetivos: - o primeiro, trazer ate' voce o abraco carinhoso de todos os nossos companheiros da USE, no momento em que voce se encontra `as vesperas de completar 50 anos de atividade mediunica, na Seara do Mestre; - e, em segundo lugar, levar conosco a sua mensagem a nossos irmaos de ideal que vibram amorosamente em sua direcao. Assim sendo, caro Chico, por ordem perguntariamos: PROCESSO DE UNIFICACAO P - Como devera agir o dirigente espirita, no Centro Espirita, para colaborar com o processo de unificacao das sociedades espiritas ? R - Nao tenho qualquer autoridade para tratar do assunto, com a importancia que o assunto merece. Creio, porem, que os companheiros responsaveis pela Divulgacao Espirita estarao no rumo certo, conduzindo a ideia espirita ao coracao da comunidade, envolvendo o conhecimento superior no trabalho, tao intenso quanto possivel, do amor ao proximo. O servico aos semelhantes fala sem palavras e, atraves dele, os sentimentos se comunicam entre si. ESPIRITISMO E COMUNICACAO DE MASSA P - Como devemos compreender a divulgacao da Doutrina Espirita, em face das modernas tecnicas de comunicacao de massa ? R - Admito seja nossa obrigacao servir sempre a Causa do Bem de Todos, formando, assim, o preciso ambiente para que se manifeste a colaboracao dos Espiritos Superiores. No caso, lembro-me do trabalho da aviacao: sem aeroporto conveniente, o aviao nao encontra pouso seguro. Se o espirito encarnado nao colaborar no bem, sera muito dificil o intercambio com os Espiritos Elevados. DIVULGACAO DOUTRINARIA P - Como favorecer a cooperacao dos Espiritos Superiores na planificacao das ideias de propaganda da Doutrina Espirita ? R - A resposta sera' mesmo: estudar sempre, com a aplicacao dos ensinamentos nobres que venhamos a colher. Nesse sentido, sempre noto que o dialogo entre grupos reduzidos de estudiosos sinceros, apresenta alto indice de rendimento para os companheiros que efetivamente se interessam pela divulgacao dos principios Kardequianos. P - Qual o mais eficiente meio de divulgacao das obras da Codificacao Kardequiana ? R - Creio seja vivenciar a nossa Doutrina, atraves do nosso testemunho diario de renovacao gradativa para o bem, a comecar do intimo de nossas proprias casas. UNIFICACAO E DOUTRINA ESPIRITA P - Por fim, caro Chico, gostariamos de levar sua mensagem aos nossos irmaos da USE, que prestam sua colaboracao, em varias areas de trabalho que o Centro Espirita nos oferece. R - Caro Amigo, o seu desejo muito me honra, mas sinceramente, a meu ver, nao temos qualquer mensagem maior que o convite `a divulgacao e ao conhecimento da Doutrina Espirita, vivendo-a com Jesus, interpretada por Allan Kardec. Penso que, nesse sentido, deveriamos refletir em unificacao, em termos de familia humana, evitando os excessos de consagracao das elites culturais na Doutrina Espirita, embora necessitemos sustenta-las e cultiva-las com respeitosa atencao, mas nunca em detrimento dos nossos irmaos em Humanidade, que reclamem amparo, socorro, esclarecimento e rumo. Integrar-nos na vida comunitaria, vivendo-lhes as necessidades e as lutas, os problemas e as provas, com a luz do conhecimento espirita, clareando atitudes e caminhos; para nos, a meu ver, deveria ser uma obrigacao das mais simples. Nao consigo entender o Espiritismo, sem Jesus e sem Allan Kardec para todos, com todos e ao alcance de todos, a fim de que os nossos principios alcancem os fins a que se propoem. Nao conseguindo pensar de outro modo, peco a Jesus a todos nos esclareca e abencoe. (Texto enviado pelo Carlos, extraido do livro "Encontros no Tempo", Francisco Candido Xavier, Espiritos Diversos, Hercio Marcos C. Arantes. Edicao do "Instituto de Difusao Espirita" - 3.a Edicao Marco/1982) TRANSCOMUNICACAO INSTRUMENTAL Algumas palavras preliminares Aproveitando a solicitacao do Paulo no GEAE 122 pedindo informacoes sobre a gravacao de vozes, lembro que tais fenomenos sao classifi- cados como EVP (ingles: Electronic Voice Phenomenom). Trago agora parte de uma materia sobre o uso de gravadores na TCI, publicada pela Folha Espirita e no livro Transcomunicacao editado pela mesma. Espero que ela inspire novos transcomunicadores. Obs: As palavras tais como _comecou pelo inicio_ se apresentam em italico no texto original. JBFCosta - = - = - = - = -= * =- = - = - = - = - = - PRIMEIROS PASSOS NA GRAVACAO DE VOZES DO ALEM. Comecar pelo Inicio ### # # Quando Friedrich Jurgenson, no dia 12 de junho de 1959, ten- # # tando gravar o gorjeio dos passaros, captou as primeiras # # # vozes em seu gravador, ele realizou, sem saber, o maior feito ### deste Seculo XX. # Ate' entao, Jurgenson nao entendia absolutamente nada acerca da tecnica de obter vozes dos espiritos por meio de gravadores em fita magnetica. Entretanto, ele se tornou o pioneiro da Transcomu- nicacao Instrumental (TCI) e um dos maiores transcomunicadores do mundo. Jurgenson _comecou pelo inicio_, isto e', pelo gravador de fita magnetica. Este metodo e' hoje denominado Fenomeno das Vozes Elec- tronicas (EVP). Temos recebido varias cartas consultando-nos sobre como aprender a gravar as vozes dos que ja' morreram. Dada a importancia e mesmo a transcedencia desse fenomeno, e' natural que as pessoas logo imagi- nem que sua operacao demanda uma tecnologia avancadissima e uma aparelhagem complexa como o painel de uma nave espacial. Nada disso! O processo e' simples e acessivel a qualquer individuo que saiba manejar um gravador. Porem tal fato nao significa que a coisa seja tambem tao banal assim, como, por exemplo, colocar uma fita magnetica no gravador e deixa-la correr para gravar... Tudo neste mundo exige certo esforco e habilidade para realizar-se a contento. _A gavacao de vozes_ requer paciencia, persistencia, treinamento dos ouvidos e ... porque nao, a disposicao e bia vontade por parte das vozes (Espiritos) em manifestar-se pelo sistema EVP, colaboran- do com o transcomunicador encarnado. A principio, Jurgenson nao sabia absolutamente nada a respeito da tecnica do EVP. Nem mesmo estava pensando em gravar vozes de pes- soas ja' falecidas. Entretanto, o fenomeno manifestou-se esponta- neamente. Com o passar do tempo e devido `a perspectiva com que passou a investiga-lo, as proprias vozes ensinaram-no como melhorar a tecnica da TCI por meio de gravador (EVP). O transcomunicador principiante deve naturalmente comecar as suas primeiras tentativas usando um gravador equipado com um microfone. Coloca-se uma fita virgem, e procede-se da mesma forma que se usa para gravar uma entrevista. Somente o "entrevistado" e' um ser invisiel e `as vezes desconhecido. Pode convidar-se um amigo, ou um parente falecido, para dizer algumas palavras enquanto a fita do gravador esta' em movimento. Mas, so' se tera' certeza de quem se manifestou, apos retornar a fita magnetica e repassa-la para repro- duzir a gravacao feita. Geralmente a ausencia de vozes gravadas sera' o rsultado mais pro- vavel. Nao obstante, algumas pessoas conseguem, logo no inicio, captar uma frase ou palavras. Sao raros os sucessos logo no comeco como aconteceu com Friedrich Jurgenson. Assim, por exemplo, a Sra. Monique Simonet conta em seu livro _A L'Ecoute de I'Invisible_, como se deu a sua primeira experiencia de TCI por meio do gravador electronico. Foi assim: Monique havia perdido seu pai. Tanto ela como sua mae ficaram aba- ladissimas com a morte do chefe da familia. Uma certa ocasiao, em que ela folheava distraidamente uma revista de dezembro de 1978, teve sua atencao vivamente atraida para um artigo cujo assunto era o registro das vozes do Alem. O autor da referida materia escrita era o Dr. Konstantin Raudive. Ela o leu com o maximo interesse, depois comentou-o com sua mae. Resolveram, entao, tentar o contacto com o falecido Sr. Simonet, usando um antigo gravador que lhe houvera pertencido. O almoco ia ser servido. Se o velho estivesse vivo, certamente gos- taria de participar da refeicao. Estaria ele presente? Monique havia colocado uma fita virgem no gravador. Aproximou-se do apare- lho, calcou as teclas para a gravacao e, embora ceptica, realizou a primeira tentativa: - _A senhora ja' fez o cafe' mamae?_ - _Sim, ja' fiz o cafe'._ - _Papai o senhor gostaria de tomar uma xicara de cafe?... Gosta- ria?_ - _Em todo o caso, Monique, se o Papai nos ouve, ele deve recordar- -se de que gostava bem de seu cafe'!..._ A conversa entre Monique e sua mae continuou um pouco mais, nesse tom. Antes de se sentarem `a mesa para o almoco, retornaram a fita e, com o coracao aos pulos, tremendo de emocao, procuram ouvir o que fora gravado... Eis o resulado surpreendente: - _Papai o senhor gostaria de tomar uma xicara de cafe? - _Sim! Gostaria?_ - _Sim, ja' lhe disse!_ Aquela voz masculina, com a entonacao bem reconhecivel, era a voz do pai de Monique! Ambas, Monique e sua mae tiveram um choque e en- traram a chorar de emocao. Voltaram a escutar o trecho gravado, uma, duas, tres e mais vezes, para se certificarem bem de que o que ouviram nao era uma ilusao auditiva. Porem a voz do Sr. Simonet la' estava, clara, inconfundivel: - _Sim! Eu ja' lhe disse! Nao obstante, ainda restava uma ponta de duvida a ambas. Marie- -Therese iria chegar; era uma amiga da mae de Monique e viuva ha' mais de trinta anos. Quando ela compareceu mais tarde, contaram para ela o ocorrido. Ao ouvir o trecho gravado na fita magnetica, exclamou: _Como e' possivel isso?! E' o Raimundo... Ele respondeu... e' fan- tastico, nao consigo acreditar..._ O capitulo do livro em que se encontra este inicio de relato e' muito extenso e contem outros episodios semelhantes, em que Monique Simonet passou a dedicar-se `a pesquisa do EVP, prestando inestimavel ajuda a inumeras pessoas que, tendo perdido seus paren- tes queridos, recorrem a ela para obter noticias dos entes amados ja' falecidos. O livro de autoria de Monique e' riquissimo em informacoes a respeito da TCI. Entretanto, sua autora partiu da simples experiencia do gravador (EVP), e a propria pratica foi en- sinando a ela como aperfeicoar a tecnica desse processo de comuni- cacao com os Espiritos. - = - = - = - = -= * =- = - = - = - = - = - Em nossa proxima materia sobre TCI transcreverei sobre a utilizacao do Radio como um instrumento da TCI. Trarei mais detalhadamente (talvez com inovacoes no envio deste Boletim - IMAGENS -) informa- coes sobre a parte tecnica desse metodo. Especialmente para o Paulo, procurarei encontrar respostas para as duvidas relatadas no GEAE 122. Ate' la'. Um Grande Abraco a todos. JBFCosta "A ideologias baseadas na frieza do intelecto ja' causaram demasiados maleficios `a humanidade" Jurgenson, F. (1972) p. 113 A PRIMEIRA VEZ Uma coisa e ler sobre mediunidade, achar interessante o conceito, observar reunioes mediunicas, participar de reunioes de desobssessao como doutrinador, mas outra, muito diferente e sentir um espirito entrando no seu corpo, literalmente ocupando energeticamente o mesmo espaco. Participava nesta epoca de um grupo de cura. Nosso ojetivo era se reunir, em torno de umas dez pessoas, por 1 hora, orar e liberar energia para ser utilizada por espiritos que trabalhavam no centro para cura de pessoas doentes. Muito tranquilo, uma vibracao linda. Nao havia manifestacoes, apenas oracoes e periodos de silencio. Ja havia participado muito de reunioes mediunicas, mas simplesmnete mediunidade nao tinha muito a ver comigo. Nao tinha a ideia de como se sentia a intencao de se falar, se seria eu que geraria a ideia, animismo, isto era super confuso. Achava interessante e puro a ideia de mediuns inconscientes, pois nao havia duvidas que ali havia um espirito. Uma vez eu fui a um terreiro de Umbanda. Uma medium abriu uma garrafa de Pitu, e emborcou a garrafa. Depois da sessao eu peguei a garrafa e ainda tinha um pouco de cachaca dentro. Nao aguentei e fui falar com ela. Ela nao tinha nem sequer cheiro. Como e que podia aquilo? Mediunidade assim era que e mediunidade, sem questionamento, forte , daquelas. Sempre achei que para ser medium tinha que ser assim. Algo arrebatador... Em reunioes de desobssessao tinha vezes que sentia algo claro, como uma ideia e emocao nao vindo de dentro, mas como saber se eram minhas. Faltava trust, confianca, certeza. As vezes via comunicacoes que seguiam sempre o mesmo curso, e eu julgava, achava que era psicoterapia de medium e nao desobssessao. O trabalho neste grupo me agradava. Numa noite a reuniao prosseguia normalmente. Eu me concentrava e relaxava ao som da prece. Sentia uma doce emocao a me envolver. Nesta noite me senti totalmente relaxado. Senti como um breve choque a me percorrer o corpo, uma descarga leve do pe a cabeca. A seguir senti um empurrao, era como que se algo tivesse pulado dentro, em cima de mim, de lado, de tudo. Nao senti sendo tirado do corpo, nao. Estavamos fisicamente no mesmo espaco seja la o que for. Senti um perfeito acoplameneto, encaixe. Comecei a sentir uma descarga de energia, como que se eu tivesse colocado o dedo em 120V na tomada (ja levei choque), so que era no corpo todo. Descarga, energia fluindo por tudo que era lado. Comecei a gemer, e a recomendacao do diregente era que eu permitisse que o trabalho continuasse pois esta entidade estava utilizando o meu corpo para fazer a energia gerada no grupo fluir para o trabalho e grupo espiritual. E' aquela estoria de novo da confianca. No livro e bonito, mas experimenta na carne ao vivo para ver o que e', meu irmao. O tempo para mim pareceu uma eternidade. Sentia a energia fluir como um rio, volume real, podia como que se tocar. Depois era como que se pulsasse. Comecou a diminuir a intensidade e finalmente saiu. Seja la o que era saiu de dentro (sobre, todo) de mim. A perna tremia, estava cansado, deu vontade de deitar no chao para dormir. Mas resolvi manter a compostura. Afinal era estudado, ativo no centro, sabia Kardec decorado. Mas a realidade era que eu tava morrendo de medo... Como e que eu ia dormir sozinho depois desta... Se, seja la o que fosse, voltasse. Quer dizer que tinha mesmo espirito e de monte ao redor dali e ate na minha casa, talvez ate na cama... No livro era tao bonito! Vai experimentar... A partir dai a porta abriu. Sentia ideias dentro da cabeca, como que se gritassem para serem ditas. Sentia energia no corpo todo, a pele fica cheia de "goose bumps", sentia calor, frio, dores como na cabeca, ou em outras partes do corpo. Em algumas reunioes a emocao era totalmente desenfreada, algo que nao vinha de mim. As vezes as lagrimas brotavam, sem razao, uma emocao nao minha, estranha, fora. As vezes alegria, as vezes um sentimento de revolta, dor. Da onde vinha aquilo tudo? Acho que era isso o que ser medium significava. Minha atitude se transformou em confianca . Se Deus queria assim, que a sua vontade fosse feita. Eu tive minha demonstracao, a partir dai eu entendi a licao. Paulo Caldeira ######################################### C O M E N T A R I O S ######################################### DO PAULO, SOBRE INCORPORACAO PS : Jose Cid mencionou o processo mediunico de incorporacao(filme Ghost). Segundo minha experiencia , a sensacao energetica depende muito do espirito. Espiritos energeticamente densos, tentem a se "aproximar" muito do medio, ou a dar esta sensacao, clara, como se fosse de entrada, de empurrao. A emocao muitas vezes e tremenda, arrebatadora. As palavras sao praticamente as do espirito, geralmente sem filtro, ie, sem tempo ou condicoes para bloqueio. E uma energia intensa. Ja um espirito mais elevado, da um sensacao leve, e nao existem "palavras" mas uma mensagem, e como que se tudo viesse junto, como um rolo de cordao embaralhado e cabe ao medium desembaralhar. A energia e' muitas vezes pequena, sutil. O processo de perguntas e respostas funciona bem com um espirito mais denso, apesar de muitas vezes literalmente interromper o doutrinador. Ja um espirito mais elevado ai' sim, parece um processo distante, tao comportado, de transmissao.(Herminio Miranda mostra um desenho como se houvesse um espelho para refletir o pensamento da entidade). Acho tambem interessante comparar com incorporacoes no terreiro de Umbanda, onde literalmente o espirito entra, pula (energeticamente), no corpo do medium, que , muito apropiadamente e' chamado de "cavalo". -------------------------------- Oi Paulo. Eu entendo bem a diferenca de aproximacao que voce descreve. Mas, ainda assim, o medium pode (e, na minha opiniao, deve) controlar o intercambio. Muitas vezes, nao so na Umbanda, existe uma falta de controle do medium, que se deixa dominar e literalmente age como um cavalo, obedecendo cegamente `as ordens do cavaleiro. Eu nao classifico isso como bom ou ruim, mas desnecessario, e, muitas vezes, perigoso. E' bom para o desenvolvimento do medium assumir o controle da comunicacao, nao no sentido de filtrar o que o espirito diz, mas no sentido de nao lhe faltar compostura! Um medium descontrolado pode se colocar em situacoes delicadas. Voce citou o trabalho do doutrinador como um trabalho suave, tranquilo. Eu nao tenho a mesma impressao; eu creio que este e' o trabalho mais dificil de todo o grupo, e o mais arriscado tambem. Se o medium nao for controlado, ele pode botar a perder todo o trabalho do grupo. E' muita responsabilidade... Me lembro agora de Bezerra de Menezes, que, durante a cisao interna naquela entidade que viria mais tarde ser a FEB, fazia as reunioes de desobsessao sem mediuns, porque tinha ficado sozinho... Parafraseando voce: "Sempre achei que para ser medium tinha que ser assim. Algo arrebatador..." Um grande abraco, Jose Cid. DO FRANCISCO BOSCO, SOBRE PROBLEMAS MENTAIS Oi Cid, Paz no teu coracao! Sobre a questao da Selma a respeito dos problemas mentais , alem das tuas observacoes que sao corretas a meu ver, me lembro que dentre os muitos casos relatados nos livros de Andre Luiz existe um caso (que infelizmente nao me lembro em qual dos seus livros), no qual Andre Luiz e um orientador espiritual fazem uma visita a uma pessoa que esta sob os cuidados desse orientador , e que se encontra em um hospital com um problema mental eh ja cerebral resultante de um longo processo obsessivo. Como infelizmente eu nao me lembro em qual livro este caso esta relatado,so posso perguntar a voce se se lembra,e/ou sugerir aa Selma que leia os livros (que alias sao muito agradaveis e fascinantes),pois eles contem valiosissimas informacoes sobre a Saude do Homem (material,psicologica e espiritual) vista numa perspectiva absolutamente inovadora. Abracos Francisco --------------------------- Oi Francisco. Andre Luiz quando encarnado trabalhou como medico. Foi assim que ele se indentificou ao Chico, em uma das primeiras vezes que se "encontraram". Eu creio que em seus livros existem muitas informacoes que nos nao damos o devido valor, perdendo tempo discutindo as imagens que ele pinta sobre a vida espiritual. Muita gente discute se existe ou nao existe o Nosso Lar, se existem casas ou a organizacao que Andre Luiz descreve. Mas preferimos nao lembrar o inicio do livro Nosso Lar onde ele descreve sua estada no Umbral, e porque era chamado de suicida. E prosseguimos em nosso lento suicidio diario... Eu costumo dizer que as informacoes estao todas `a nossa disposicao, falta querermos absorve-las! Um grande abraco, Jose Cid. .--- .-- .--. .-- / -, /- /__/ /- `--' `--/ / `-- GRUPO DE ESTUDOS AVANCADOS ESPIRITAS G-------------------'''''--''--'''''''--'''''''''--'''''''''------G E Para participar do GEAE envie seus dados para jac14@po.cwru.edu E A A E Nome: Endereco: Fone: E G E-mail: Profissao: G E --------------------------------------------------------------- E A Envie seus comentarios diretamente para o GEAE. A E E G Lista de instituicoes em diversos paises pode ser obtida com o G E Sergio Freitas - E-mail: saf@fct.unl.pt E A A E Edicoes Anteriores podem ser solicitadas ao Jose' Cid E G E-mail : jac14@po.cwru.edu G EAEgeaegeaegeaegeaegeaegeaegeaegeaegeaegeaegeaegeaegeaegeaegeaeGEAE