################################################################# GRUPO DE ESTUDOS AVANCADOS ESPIRITAS - GEAE 08(95)/94 02/08/94 ################################################################# CARACTERES DA REVELACAO ESPIRITA (CONTINUACAO) (2) (Este texto foi publicado na revista Espirita de 1867 e sera transcrito em partes, ja que e bastante longo, e publicado nos boletins de numero impar. Esta e a segunda parte da serie.) 12. - Tendo o Espiritismo dado a conhecer o mundo invisivel, que nos cerca, e em cujo melo vivemos sem o suspeitar, as leia que o regem, as relacoes com o mundo visivel, a natureza e os estado dos aerea que o habitam e, por conseguinte o destino do homem apos a morte, e urna verdadeira revelacao, na acepcao cientifica do vocabulo. 13. - Por sua natureza, a revelacao tem um duplo carater: participa, ao mesmo tempo, da revelacao divina e da revelacao cientifica. Da primeira, por isso que o seu surgimento e providencial, e nao o resultado da iniciativa e de um designio premeditado do homem; porque os pontos fundamentais da doutrina sao o fato do ensino dado pelos Espiritos encarregados por Deus de esclarecer os homens sobre coisas que estes ignoravam, que nao podiam aprender por si-mesmos e que hoje lhes importa conhecer, pois estao amadurecidos para as compreender. Da segunda, por isso que tal ensino nao e privilegio de ninguem, mas e dado a todo o mundo pela mesma via; porque os que o transmitem e os que o recebem nao sao seres passivos, dispensados do trabalho de observacao e de pesquisa; porque nao prescindem de seu raciocinio e de seu livre arbitrio; porque o controle nao lhes e interdito, mas, ao contrario, recomendado; enfim, porque a doutrina nao foi ditada peca por peca, nem imposta a crenca cega; porque e deduzida, pelo trabalho do homem, da observacao dos fatos que os Espiritos poem sob os nossos olhos e das instrucoes que nos dao, instrucoes que ele estuda, comenta, compara e das quais ele proprio tira as consequencias e as aplicacoes. Numa palavra, o que caracteriza a revelacao espirita e que a sua fonte e divina ,que a iniciativa pertence aos Espiritos e que a elaboracao e produto do trabalho do homem. 14. - Como meio de elaboracao, o Espiritismo procede exatamente da mesma maneira que as ciencias positivas, isto e, aplica o metodo experimental. Apresentam-se fatos de urna ordem nova, que nao se podem explicar pelas leis conhecidas. Ele os observa, os compara, os analisa, e dos efeitos remontando as causas, chega A lei que os rege; depois deduz as suas consequencias e busca as suas aplicacoes uteis. Nao estabelece qualquer teoria preconcebida. Assim, nao apresentou como hipotese nem a existencia e a intervencao dos Espiritos, nem o perispirito, nem a reincarnacao, nem nenhum dos principios da doutrina. Concluiu pela existencia dos Espiritos quando essa existencia ressaltou com evidencia da observacao dos fatos, e assim com outros principios. Nao foram os fatos que vieram de subito confirmar a teoria, mas a teoria que veio subsequentemente explicar e resumir os fatos. E, pois, rigorosamente exato dizer que o Espiritismo e urna ciencia de observacao, e nao o produto da imaginacao. 15. - Citemos um exemplo. No mundo dos Espiritos passa-se um fato multo singular, e que, seguramente, ninguem teria suspeitado: e o de Espiritos que nao se julgam mortos. Ora! os Espiritos superiores, que o conheciam perfeitamente, nao vieram dizer por antecipacao: "Ha Espiritos que ainda creem viver a vida terrena; que conservaram os seus gostos, os habitos e os instintos." Mas provocaram a manifestacao de Espiritos dessa categoria, para fazer que os observassemos. Tendo, pois, visto Espiritos incertos de seu estado, ou afirmando que ainda estavam neste mundo e crendo entregar-se As suas ocupacoes ordinarias, do exemplo concluiu-se a regra. A multiplicidade dos fatos analogos provou que nao era urna excepcao mas urna das fases da vida espirita; permitiu estudar todas as variedades e as causas dessa singular ilusao; reconhecer que esta situacao e propria sobretudo dos Espiritos pouco adiantados moralmente, e que e particular a certo genero de morte; que e apenas temporaria, mas pode durar dias, meses e anos. Foi assim que a teoria nasceu da observacao. Da-se o mesmo com todos os outros principios da doutrina. 16. - Assim como a ciencia, propriamente dita, tem por objetivo o estudo das leis do principio material, o objetivo especial do Espiritismo e o conhecimento das leis do principio espiritual. Ora, como este ultimo principio e urna das forcas da natureza, que reage incessantemente sobre o principio material, e reciprocamente, dai resulta que o conhecimento de um nao pode ser completo sem o conhecimento do outro; que o Espiritismo e a ciencia se completam mutuamente; que a ciencia sem o Espiritismo se acha na impossibilidade de explicar certos fenomenos se pelas leis da materia; e que e por haver feito abstracao do principio espiritual que ela se deteve cm tao numerosos impasses; que o Espiritismo sem a ciencia estaria sem apoio e controle e poderia embalar ilusoes. Sc o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas cientificas, teria sido urna obra aborticia, como tudo quanto vem antes de seu tempo. 17. - Todas as ciencias se encadeiam e se sucedem numa ordem racional. Nascem urnas das outras, A medida que encontram um ponto de apoio nas ideias e conhecimentos anteriores. A astronomia, urna das primeiras a ser cultivadas, ficou nos erros da infancia ate que a fisica velo revelar a lei das forcas dos agentes naturais; nada podendo sem a fisica, a quimica devia sucede la de perto, para cm seguida marchar de concerto, apoiando-se urna na outra. A anatomia, a fisiologia, a zoologia, a botanica, a mineralogia so se tornaram ciencias serias com o auxilio das luzes trazidas pela fisica e pela quimica. A geologia nascida ontem, sem a astronomia, a fisica, a quimica e todas as outras, nao teria tido os seus verdadeiros elementos de vitalidade: so poderia vir depois. 18. - A ciencia moderna fez justica aos quatro elementos primitivos dos Antigos e, de observacao em observacao, chegou a Concepcao de um so elemento gerador de todas as transformacoes da materia. Mas a materia, por si-mesma, e inerte; nao tem vida, nem pensamento, nem sentimento; e-lhe necessaria a uniao com o principio espiritual. O Espiritismo nem descobriu, nem inventou esse principio, mas foi o primeiro a demonstra-lo por provas irrecusaveis; estudou-o, analisou-o e tornou evidente a sua acao. Ao elemento material veio juntar o elemento espiritual. Elemento material e elemento espiritual, eis, de agora em diante, os dois principios, as duas forcas vivas da natureza pela uniao indissoluvel desses dois elementos, explica-se sem esforco uma porcao de fatos ate agora inexplicaveis. Por sua mesma essencia, e como tendo por objetivo o estudo de um dos dois elementos constitutivos do universo, o Espiritismo forcosamente toca em varias partes das ciencias. Ele nao podia vir senao apos a elaboracao dessas ciencias, e, sobretudo, depois que elas tivessem provado sua impossibilidade de tudo explicar so pelas leis da materia. Da-se o mesmo com o Espiritismo em relacao a magia e a feiticaria Estas tambem se apoiavam na manifestacao dos Espiritos, como a astrologia no movimento dos astros; mas, na ignorancia das leis que regem o mundo espiritual, a estas relacoes misturavam praticas e crencas ridiculas, as quais faz justica o Espiritismo moderno, fruto da experiencia e da observacao. Seguramente, a distancia que separa o Espiritismo da magia e da feiticaria e maior que a que existe entre a astronomia e a astrologia, a quimica e a alquimia Querer confundi-las aprovar que se ignora o A, B, C. 20. - So o fato da possibilidade de comunicacao com os seres do mundo espiritual tem consequencias incalculaveis, da mais alta importancia. E todo um mundo novo que se revela e que tem tanto mais importancia, quanto atinge a todos os homens, sem excecao. Este conhecimento nao pode deixar de trazer, ao se generalizar, uma profunda modificacao nos costumes, no carater, nos habitos e nas crencas, que tem tamanha influencia nas relacoes sociais. E toda uma revolucao que se opera nas ideias, revolucao tanto maior quanto mais poderosa, quando nao fica circunscrita a um povo, a uma casta, mas, pelo coracao, atinge a todas as classes, a todas as nacionalidades, a todos os cultos E, pois, com razao que o Espiritismo e considerado como a terceira grande revelacao. Vejamos em que elas diferem e por que laco elas se ligam, uma a outra. 19. - Acusam o Espiritismo de aparentado com a magia e a feiticaria; mas esquecem que a astronomia tem como irma mais velha a astrologia judiciaria, que nao esta tao afastada de nos; que a quimica e filha da alquimia, da qual nenhum homem sensato boje ousaria ocupar-se. Contudo ninguem nega que, na astrologia e na alquimia, havia o germe das verdades de onde sairam as ciencias atuais. A despeito de suas formulas ridiculas, a alquimia pos no caminho dos corpos simples e da lei das afinidades; a astrologia se apoiava na posicao e no movimento dos astros que havia estudado. Mas, na ignorancia das verdadeiras leis, que regem o mecanismo do universo, os astros eram para o vulgo seres misteriosos, aos quais a supersticao emprestava uma influencia moral e um sentido revelador. Quando Galileu, Newton, Keppler deram a conhecer estas leis; quando o telescopio rasgou o veu e mergulhou nas profundezas do espaco um olhar que certas pessoas acharam indiscreto, os planetas nos apareceram como simples mundos, semelhantes ao nosso e se esboroaram todos os andaimes do maravilhoso. 21 - Como profeta, Moises revelou aos homens o conhecimento de um Deus unico, soberano senhor e criador de todas as coisas; ele promulgou a lei do Sinai e lancou os fundamentos da verdadeira fe; como homem, foi o legislador do povo, pelo qual essa fe primitiva, depurando-se, devia um dia espalhar-se por toda a terra 22. - O Cristo, tomando da antiga lei o que e eterno e divino, rejeitando o que apenas era transitorio, puramete disciplinar e de concepcao humana, acrescenta a revelacao da vida futura, da qual Moises nao havia falado, a das penas e recompensas que esperam o homem depois da morte (Vide Revista Espirita, vol. IV ano de 1861). (continua no Boletim 97) Texto transcrito por Jose Cid da Revista Espirita de 1867, editada pela EDICEL e traduzida por Julio Abreu Filho ######################################### C O M E N T A R I O S ######################################### DESDOBRAMENTO (NOS EUA, ``OUT OF BODY EXPERIENCE'') Comentarios do Allan K. Duailibe ************************************ Valem alguns comentarios sobre desdobramento. Eu ja ouvi alguns comentarios sobre a possibilidade de que a pessoa desencarne durante um desdobramento. Mas tenho algumas duvidas: - se for possivel que a pessoa desencarne voluntariamente (esta tao bom, porque voltar?), nao seria como o suicidio? ************************************ Bem, nao sei onde li. Mesmo porque nao tenho nada aqui como bibliografia, mas creio que Kardec (nao eu, please : ) ja' se referiu a isso em algum dos seus escritos. E se referiu como a suicidio. ************************************ - se for possivel que a pessoa desencarne involuntariamente nao seria como um assassinato? ************************************ Quanto a essa questao, li uma vez o relato de uma medium no Reformador (por favor, se alguem se lembrar, me diga, e' a medium de "Memorias de um suicida"). Ela, quando crianca, tinha sempre a visita de seu noivo espiritual, um espirito ligado 'a ela de outras encarnacoes. Todavia, ele sempre aparecia a ela quando crianca, ao que ela chorava muito, com medo (na verdade ela tinha a reminescencia da vida anterior, em que ela, creio, o traiu, resvalando para o suicidio). Mas ele, embora espirito, carregava ainda paixoes propriamente humanas, e "sacava-a" do corpo carnal. Uma vez ele fez isso, lembra ela na cronica, mas nao conseguia "retorna'-la" ao corpo carnal. Ela se lembra entao que ele, genuflexo, orou muito, vindo em socorro o bondoso espirito Bezerra de Menezes, que o repreendeu severamente (nesse ponto ela se lembra do "Dr. Bezerra" com um ar contrariado, o repreendendo). Concluindo, creio que seria como um assassinato. ************************************ - se o corpo esta unido ao espirito pelo cordao perispiritual, que e bastante forte em uma pessoa saudavel, este nao se rompera facilmente, entao deve ser bastante dificil que esta pessoa desencarne durante um desdobramento? ************************************ Nao sei. ************************************ - qual a diferenca entre o desdobramento e o sono? Muda o grau da liberdade? ************************************ Creio que Kardec ja' se referiu em algum dos seus livros a isso. Vou dar uma olhada. ************************************ - se nos estamos imersos no mundo espiritual (ambos co-existem) porque muitas pessoas falam em luzes e cores diferentes? Nao deveria ser tudo igual, apenas com mais liberdade? Ou sera que o fato de estar encarnado causa algum tipo de ``distorcao''? ************************************ Opniao PESSOAL: Acho que seja como mediunidade, que varia ao infinito. As percepcoes tambem devem variar ao infinito, inclusive entre os espiritos. ------------------------------- Comentarios do Paulo Caro Jose Aqui vai uma contribuicao a discussao sobre OBE. Transcrevi suas perguntas para facilitar a didatica (Kardec's school). ********************************************* Desculpe se minha experiencia foi tao desprovida de cor e emocao... Talvez seja porque eu tenha uma tendencia a simplificar tudo ************************************ Este ponto e interessante. Em livros de Lobsang Rampa ele narra desdobramentos de monges tibetanos. Eles sao feitos atraves de relaxamento, meditacao, muito exercicio tipo yoga. Nao existe surpresas, emocao, o processo e totalmente comum e rotineiro. Muitos monges ajudam outros (iniciantes) a sairem do corpo. Como descreverei em outras OBE que tive, o processo comeca a ter algum controle depois que a emocao, medo e surpresa comecam a ser dominados. ******************************************************* Valem alguns comentarios sobre desdobramento. Eu ja ouvi alguns comentarios sobre a possibilidade de que a pessoa desencarne durante um desdobramento. Mas tenho algumas duvidas: - se for possivel que a pessoa desencarne voluntariamente (esta tao bom, porque voltar?), nao seria como o suicidio? - se for possivel que a pessoa desencarne involuntariamente nao seria como um assassinato? - se o corpo esta unido ao espirito pelo cordao perispiritual, que e bastante forte em uma pessoa saudavel, este nao se rompera facilmente, entao deve ser bastante dificil que esta pessoa desencarne durante um desdobramento? **************************************** Voce aqui fala de um nivel de controle muito alto da OBE. Em meu caso e como se eu tivesse um programa pre estabelecido do que farei fora do corpo, programa este que nao tenho acesso neste nivel de consciencia. Eu nao me lembro mais de muitos nomes de livros e autores da literatura espirita brasileira, mas num livro e narrado a visitacao de espiritos em OBE ao plano espiritual e de como eles sao diferentes de espiritos desencarnados. Alem disso geralmente eles estao acompanhados de guias ou de entidades responsaveis pelo processo, e envoltos neste cordao que se estende do corpo ao "espirito". (acho que era Waldo Vieira). Shirley MacLaine fala do cordao em "Out on a Limb". Em "Embraced by the Light", best seller no NYT, a protagonista sofre uma near death experiencie, vai ao plano espiritual, ve sua beleza, visita bibliotecas, jardins, cidades, e expressa a vontade de nao voltar. Para convence-la e mostrado a ela alguns trechos de sua vida futura e lhe e dada uma menssagem. Ela imediatamente aceita a volta, apesar de "estar tao bom la". Outro ponto e que eu nao sei ate que nivel podemos excercer nossa "free will" neste aspecto. Mas aqui se entra num topico muito complicado sobre free will e determinismo. Li tambem que espiritos em OBE nao estao num nivel vulneravel a entidades no plano espiritual. Seria como que a energia do corpo os protegesse, evitando um "ataque" de entidades que teriam intencao de prejudica-los. Sera que alguem poderia postar nome de livros de Waldo Vieira sobre o assunto? Se este for o nome correto ele tem descricoes excelentes de OBE e sobre a vulnerabilidade e independencia de espiritos desdobrados. ******************************************* - qual a diferenca entre o desdobramento e o sono? Muda o grau da liberdade? ************************* Vou estender a ideia para sono e sonhos. Existem 3 tipos de sonhos : Psicologicos, reflexivos e desdobramento. (se nao me engano Herminio Miranda fala sobre isso). Aqui existe outra nomeclatura, referindo-se a Lucid Dreams, OBE, e alem disso near death experiences, que nao sendo fatal, pode ser interpretada ou categorizada como OBE. O desdobramento se caracteriza por uma saida consciente do corpo e por uma vivencia de situacoes que realmente estao ocorrendo. Exemplos : Psicologico : Voce joga ping pong o dia todo e de noite no sono o cerebro continua com esta atividade. Voce SONHA jogando ping pong Reflexivo : Lembrancas e consequentes sonhos de vidas passadas Nos desdobramentos, a minha perecepcao e de realidade, como que se tangivel, tem cheiro, cor, emocao. Geralmente a percepcao e totalmente diferente. Acredito que nosso corpo atue como um filtro para o plano espiritual. Em Embraced by the Light, a descricao de jardins, cores formas , cidades, a energia interagindo com voce e linda. A autora descreve o fato dela ter se "tornado" uma flor quando apreciava as cores e a beleza de um jardim. Nossa percepcao e extremamente filtrada, reduzida. Quando fora do corpo vejo a luz a se irradiar de todos os lugares. Vivemos num universo de energia, que nao percebemos. A relidade e a que vivemos no plano espiritual, mas nossa percepcao e reduzida. ************************************** - se nos estamos imersos no mundo espiritual (ambos co-existem) porque muitas pessoas falam em luzes e cores diferentes? Nao deveria ser tudo igual, apenas com mais liberdade? Ou sera que o fato de estar encarnado causa algum tipo de ``distorcao''? **************************** Para mim parece ser um filtro. O corpo em muitas vezes e interpretado como uma prisao, como uma maneira de nos limitarmos em termos de percepcoes. Depois que vi meu corpo de fora, a ideia e sentimento que me veio foi de gratidao, por ter um meio de viver neste plano. Mesmo assim a percepcao e de dois niveis bastantes distintos. Pense como dois circulos concentricos, onde o plano espiritual tem um diametro muito maior que o plano material. O plano material faz parte do plano espiritual, nesta analogia. **************************** Referencias: - Journeys out of the body - Robert A. Monroe - 0385-00861-9 Anchor Pr Doubleday - Far Journeys - Robert A. Monroe - 1987 - 0385-23182-2 Dolp- Doubleday - Lucid Dreams - Cecil Creen, 1989, 0900076-00-3, Inst. Psych. Res. St. Murt. - Embraced by the Light - Betty J. Eadie, Curtis Taylor, 1992, 1882723007, Gold Leaf Pr. - Out on a Limb - Shirley MacLaine, 1986, Bantam, 0553227370 - The Tibetean Book of the dead - Ed. by W.Y.Evans-Wertz, 1960, 019-500223-7 - Out of body experiences-A Handbook , Janet L. Mitchell, 1987, 034534119-8 Ballantine - Lobsang Rampa - Cave of Ancients - 034527614-0 Ballantine Doctor from Lhasa - 0938294-95-4 Glob Comm. Inner Light Feeding the Flame - 0938294-89-X same My visit to Venus - 0938294-61-X same The Third Eye - 034534038-8 Ballantine Abracos Paulo ------------------------------- Comentarios da Selma Oi Paulo, Li sua experiencia fora do corpo e achei interessantissima. Seu ralato foi tao bem feito que cheguei a 'ver' o que estava se passando com voce. As sensacoes que voce descreveu seriam para mim identificadas como um pesadelo. O que o fez dizer que foi uma experiencia fora do corpo? As vezes tenho sonhos em que eu me vejo, sera que posso considerar isso uma experiencia fora do corpo? Apesar de dizerem que isso e otimo, morro de medo... Me ocorreu uma outra duvida sobre sua experiencia fora do corpo, isto pelo fato de voce ter mencionado que estava com medo de ser enterrado vivo. No caso de experiencia fora do corpo, sera que nosso coracao para de bater? Sera que nosso pulmao para de respirar? Abracos, Selma Oi Jose, Tambem achei suas perguntas super relevantes. Quando foi mencionado que estas experiencias fora do corpo podem ajudar outras pessoas o que isso quer dizer? Abracos, Selma Comentarios do Jose Eu vou tentar ``embolar'' tudo no mesmo saco ... Kardec escreveu sobre desdobramento, no proximo Boletim vou tentar reproduzir algo. Eu nao lembro em que livro, mas, certamente, tem alguma coisa no Livro dos Mediuns. Eu acredito que seja muito dificil estabelecer um padrao de desdobramento, como e impossivel para os outros diversos tipos de mediunidade. E eu classifico desdobramento como mediunidade (como Kardec fez) porque, afinal de contas, o medium esta servindo de intermediario entre encarnados e desencarnados. Eu tambem nao lembro em que livro, publicado no Brasil, psicografado pelo Waldo Vieira, se fala em desdobramento, mas provavelmente foi em algum livro da serie de Andre Luis. Quem sabe ``Missionerios da Luz''? Eu gostaria de fazer um comentario, que acho que se aplica porque se refere ao escolho da mediunidade. Infelizmente o excelente medium Waldo Vieira se afastou do Espiritismo, segundo me disseram. Isso e uma pena, porque ele foi intermediario de muitas obras relevantes, como por exemplo um livro que Andre Luis ditou para ele e para o Chico Xavier os capitulos alternados (impares para um e pares para outro), sem que eles soubessem, e, quando o livro terminou ele avisou para que eles se encontrassem e juntassem os capitulos, formando o livro. Nao lembro bem o titulo, nao tenho o meu exemplar comigo para verificar, mas creio que foi "Nos dominios da Mediunidade''. Me corrijam, por favor. Eu nao concordo com a inclusao do desdobramento entre os sonhos. Desdobramento nao e sonho, e realidade, e mediunidade. Em varias descricoes de desdobramento a nocao de "realidade'' me parece afetada. Explico: nao vejo como alguem pode se transformar em flor, mas sei que o perispirito e maleavel o suficiente para se fazer parecer uma flor, animal ou seja la o que for, se aquele espirito ja tiver evoluido o suficiente para ter esse nivel de controle. Eu acho muito dificil descrever com nossas palavras, sensacoes que nao "conhecemos'' enquanto encarnados. Por exemplo, quando o Paulo diz que sente as luzes vindo de todo lado, nao poderia ser porque o espirito sente "como um todo"? Em outras palavras, nao sao os olhos encarnados que veem, mas sim o espirito. Durante um desdbramento eu nao creio que as funcoes do corpo se alterem significativamente, sera que alguem tem alguns dados mais confiaveis? Quando eu falei em trabalhos de caridade durante desdobramentos, me referi a diversos relatos que encontramos na literatura Espirita. Pessoas que descrevem desdobramentos onde sao conduzidos por Benfeitores a um determinado trabalho onde e necessaria a presenca de alguem que sintonize com o necessitado. Muitas pessoas questionam a necessidade de um medium para que os espiritos desencarnados realizem alguma coisa no mundo material, mas estes nao entendem que o mundo material "vibra'' em uma faixa completamente diferente e existe a necessidade de um ``meio de transmissao", ou medium. Eu nao tenho comigo um numero grande de livros, de onde eu possa tirar alguns exemplos. Se alguem tiver tempo de me mandar algo, seria enriquecedor para esta discussao. Um grande abraco, Jose Cid. __________________________________________________________________ ADESOES AO GEAE: Envie seus dados, tais como: Nome: Endereco: fone: E.mail: Profissao: COMENTARIOS: Envie seus comentarios diretamente para o GEAE. 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