| Ano 14 | Número 511 | 2006 | 30 de Março de 2006 |
| "Fé
inabalável é somente aquela que pode encarar a
razão, face a face, em todas as épocas da humanidade" Allan Kardec |
| ° EDITORIAL |
Política & Vida
O ser humano, na
definição do sábio grego Aristóteles,
é um animal político. Político porque vive em
grupos sociais e interage dentro deles com outros seres humanos para
sua sobrevivência. Não vive sozinho. A palava
"política" vem assim do grupo social mais importante da
época de Aristóteles, a "polis" grega, a cidade estado
autônoma onde nasceu também a "democracia", o governo do
povo (demos).
Desde a polis grega até os estados nacionais dos nossos dias, as sociedades humanas desenvolveram diversas formas de organização e de administração da maquina pública. Na forma moderna, aplicada também aqui no Brasil, os ocupantes dos cargos de direção são periodicamente submetidos a escolha popular através de eleições. O mesmo se passa com os responsáveis pela elaboração das normas que regem a vida na sociedade, as leis. Vivemos assim em uma democracia representativa, onde o povo escolhe seus governantes para organizar e administrar o país.
No processo de evolução das sociedades, os romanos introduziram o conceito de "Res Publica", a coisa pública, de onde derivou a "Republica" em que vivemos. De extraordinário senso prático, os romanos estruturaram uma das mais organizadas administrações públicas da antiguidade e criaram conceitos de separação entre os domínios da vida privada e da vida pública que ainda influenciam nosssas vidas cotidianas.
Para o processo de administração da coisa publica surgem naturalmente dentro da sociedade propostas diferentes. Visões de mundo, planos de ação, estratégias de implementação e mesmo forma de apresentá-los. Estas diferenças levaram ao surgimento dos partidos políticos e da "Política Partidária", que nada mais é do que a atuação de grupos de pessoas com programas afins para a organização e administração pública que se apresentam como opção para os eleitores.
A mais célebre divisão partidária, entre esquerda e direita, nasceu na época da Revolução Francesa, resultante da posição que ocupavam nos assentos da assembléia geral convocada por Luis XVI. Os grupos contrários a estrutura existente agruparam-se a esquerda e os que eram favoráveis a ela a direita. Daí o uso até nossos dias das palavras "esquerda" e "direita" como representando tendências mais ou menos favoráveis a grandes transformações nas formas de organização e de administração das sociedades onde vivem.
Assim, em uma sociedade ocidental moderna existem dois niveis de vida "política". A do cidadão que interage com seus semelhantes, modificando em maior ou menor grau a sociedade em que vive, e a do que participa ativamente das estruturas partidárias e que chamamos de "político".
Outra evolução importante, que iniciou pela época da estruturação dos estados nacionais e a rigor ainda não terminou, foi a compreensão de que os domínios da "res publica" e da crença religiosa não devem ser misturados. "Religião" e "Estado" devem ser independentes para garantir que a liberdade de crença não seja ameaçada quando um grupo ou outro, mais ligados a correntes de pensamento religioso, assumam seu turno na condução do destino do estado. Esta evolução derivou das sangrentas guerras religiosas que chacoalharam o continente europeu a partir da reforma protestante. Antes dela o estado determinava a religião de seus cidadãos e esta garantia a coesão social, servindo de esteio a legitimidade dos governantes. Quem tinha idéias religiosas diferentes era inimigo do estado.
Nessa linha de raciocínio, o espírita vive em uma sociedade cujas estruturas vem se desenvolvendo a milênios. Fruto do longo aprendizado da humanidade e que continuará evoluindo pelos séculos a fora. O espírita, como todo ser humano, é um "animal político", vive e age dentro dessa sociedade complexa. Também, como todo cidadão, tem o direito de participar de estruturas partidárias e de concorrer a cargos eletivos.
O espírita nestas duas condições encontra um rumo seguro na doutrina espírita. A doutrina espírita tem como consequência prática de sua filosofia uma ética bastante consistente e profundamente enraizada na moral cristã. O ser humano é um espírito em processo de evolução, temporariamente passando por um estágio educativo em um mundo material. A vida material é assim um meio de aprendizado e não um fim em si mesmo. Todas as realizações e construções materiais são transitórias e em permanente transformação. O modo como o ser age nessas realizações e construções, através da lei de causa e efeito, determina sua situação espiritual e os caminhos pelos quais seguirá sua evolução.
A ética espírita é assim uma só, independentemente da posição social ou do cargo que o individuo ocupe na sociedade, ele é responsável perante si mesmo e perante a lei eterna por todos os seus atos. Atos que resultarem no sofrimento do próximo terão consequências negativas, proporcionais a intenção de fazer-se ou não o mal, e atos que resultarem no bem do próximo terão consquências benéficas também proporcionais a intenção, a consciência do que se estava fazendo. Os meios para o espírita são tão importantes quanto os fins. Mesmo porque para o espírita não há propriamente um fim, mas sim um processo de transformação permanente rumo a perfeição.
Portanto a qualidade moral dos atos é muito significativa para o espírita, independentemente dos argumentos que se usem para a justificação do que foi feito. Faz parte do processo de evolução o desenvolvimento da compreensão de que o agir corretamente, dentro das leis e das normas sociais, é fundamental para o equilibrio espiritual. O ser iluminado, em equilíbrio perfeito consigo mesmo e com o universo ao seu deredor, age sempre de forma correta, respeitoso aos direitos de todos e no pleno cumprimento do "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo".
Não é assim importante a qual agremiação política o espírita tenha mais ou menos afinidades. A doutrina espírita não se imiscui na política partidária, coerente com seu papel de iluminação de consciências e com sua posição de apoio à liberdade de pensamento, que inevitavelmente leva a separação entre a religião e o estado.
É importante sim a postura do espírita perante a vida, no exercício da política cotidiana - nossa interação dentro do grupo social em que vivemos - ou no da política partidária. E muito desta importância decorre do fato que o mundo - e o Brasil como parte dele não escapa da regra - está passando por uma fase de transição acentuada. São visiveis os sinais de que a humanidade encontra-se em uma encruzilhada em seu destino, necessitando desvencilhar-se de erros milenares e assumir um nova postura que a conduzirá a um novo degrau evolutivo.
Um desses sinais é a acentuada crise moral que se extende por todos os setores da vida organizada. Perderam-se os referenciais do passado - sobrando apenas o valor econômico como medida do acerto ou do erro - e ainda não se estabeleceram os novos valores que nortearão a conduta humana pelos próximos séculos. Até mesmo as estruturas religiosas estão perdidas entre as necessidades de caixa e as de conduzir-se de acordo com o que ensinam.
O Espiritismo, em meio a esta crise, oferece um referencial sólido e seguro. Seus valores não são estabelecidos por tradições ou dogmas, respeitáveis porém sem o poder de convencimento que tinham em épocas mais simples da humanidade, são fortemente embasados na razão e na experimentação. Derivam da certeza na sobrevivência da alma e no conhecimento do seu destino. Vem principalmente de uma coerente resposta ao problema central da filosofia humana: "O que somos, de onde viemos, para onde vamos, porquê estamos aqui".
É portanto, neste momento difícil da humanidade, missão do Espiritismo ajudar na construção do mundo novo. E isso só será possível se os espíritas, através de seu exemplo cotidiano, demonstrarem claramente o quanto esse referencial é válido e viável de ser seguido.
Foi assim que o Cristianismo primitivo mudou a sociedade greco-romana e tornou-se o cimento utilizado na construção da civilização ocidental. Não foi por outro motivo que Constantino buscou na religião cristã o elemento que necessitava para restaurar o debilitado estado romano. Em meio a crise profunda que atingia todos os valores romanos, corroendo-lhe por dentro as estruturas e ameaçando sua continuidade, os cristãos primitivos eram a referência de indivíduos profundamente comprometidos com o bem e com a sociedade. Sem o Cristianismo - deixando-se para outra discussão os efeitos negativos que o papel político a que foi levado provocou nele mesmo - o legado greco-romano teria sido completamente perdido nas ondas das invasões bárbaras e talvez a idade das trevas ainda não tivesse passado.
Muita Paz,
Carlos Iglesia
Desde a polis grega até os estados nacionais dos nossos dias, as sociedades humanas desenvolveram diversas formas de organização e de administração da maquina pública. Na forma moderna, aplicada também aqui no Brasil, os ocupantes dos cargos de direção são periodicamente submetidos a escolha popular através de eleições. O mesmo se passa com os responsáveis pela elaboração das normas que regem a vida na sociedade, as leis. Vivemos assim em uma democracia representativa, onde o povo escolhe seus governantes para organizar e administrar o país.
No processo de evolução das sociedades, os romanos introduziram o conceito de "Res Publica", a coisa pública, de onde derivou a "Republica" em que vivemos. De extraordinário senso prático, os romanos estruturaram uma das mais organizadas administrações públicas da antiguidade e criaram conceitos de separação entre os domínios da vida privada e da vida pública que ainda influenciam nosssas vidas cotidianas.
Para o processo de administração da coisa publica surgem naturalmente dentro da sociedade propostas diferentes. Visões de mundo, planos de ação, estratégias de implementação e mesmo forma de apresentá-los. Estas diferenças levaram ao surgimento dos partidos políticos e da "Política Partidária", que nada mais é do que a atuação de grupos de pessoas com programas afins para a organização e administração pública que se apresentam como opção para os eleitores.
A mais célebre divisão partidária, entre esquerda e direita, nasceu na época da Revolução Francesa, resultante da posição que ocupavam nos assentos da assembléia geral convocada por Luis XVI. Os grupos contrários a estrutura existente agruparam-se a esquerda e os que eram favoráveis a ela a direita. Daí o uso até nossos dias das palavras "esquerda" e "direita" como representando tendências mais ou menos favoráveis a grandes transformações nas formas de organização e de administração das sociedades onde vivem.
Assim, em uma sociedade ocidental moderna existem dois niveis de vida "política". A do cidadão que interage com seus semelhantes, modificando em maior ou menor grau a sociedade em que vive, e a do que participa ativamente das estruturas partidárias e que chamamos de "político".
Outra evolução importante, que iniciou pela época da estruturação dos estados nacionais e a rigor ainda não terminou, foi a compreensão de que os domínios da "res publica" e da crença religiosa não devem ser misturados. "Religião" e "Estado" devem ser independentes para garantir que a liberdade de crença não seja ameaçada quando um grupo ou outro, mais ligados a correntes de pensamento religioso, assumam seu turno na condução do destino do estado. Esta evolução derivou das sangrentas guerras religiosas que chacoalharam o continente europeu a partir da reforma protestante. Antes dela o estado determinava a religião de seus cidadãos e esta garantia a coesão social, servindo de esteio a legitimidade dos governantes. Quem tinha idéias religiosas diferentes era inimigo do estado.
Nessa linha de raciocínio, o espírita vive em uma sociedade cujas estruturas vem se desenvolvendo a milênios. Fruto do longo aprendizado da humanidade e que continuará evoluindo pelos séculos a fora. O espírita, como todo ser humano, é um "animal político", vive e age dentro dessa sociedade complexa. Também, como todo cidadão, tem o direito de participar de estruturas partidárias e de concorrer a cargos eletivos.
O espírita nestas duas condições encontra um rumo seguro na doutrina espírita. A doutrina espírita tem como consequência prática de sua filosofia uma ética bastante consistente e profundamente enraizada na moral cristã. O ser humano é um espírito em processo de evolução, temporariamente passando por um estágio educativo em um mundo material. A vida material é assim um meio de aprendizado e não um fim em si mesmo. Todas as realizações e construções materiais são transitórias e em permanente transformação. O modo como o ser age nessas realizações e construções, através da lei de causa e efeito, determina sua situação espiritual e os caminhos pelos quais seguirá sua evolução.
A ética espírita é assim uma só, independentemente da posição social ou do cargo que o individuo ocupe na sociedade, ele é responsável perante si mesmo e perante a lei eterna por todos os seus atos. Atos que resultarem no sofrimento do próximo terão consequências negativas, proporcionais a intenção de fazer-se ou não o mal, e atos que resultarem no bem do próximo terão consquências benéficas também proporcionais a intenção, a consciência do que se estava fazendo. Os meios para o espírita são tão importantes quanto os fins. Mesmo porque para o espírita não há propriamente um fim, mas sim um processo de transformação permanente rumo a perfeição.
Portanto a qualidade moral dos atos é muito significativa para o espírita, independentemente dos argumentos que se usem para a justificação do que foi feito. Faz parte do processo de evolução o desenvolvimento da compreensão de que o agir corretamente, dentro das leis e das normas sociais, é fundamental para o equilibrio espiritual. O ser iluminado, em equilíbrio perfeito consigo mesmo e com o universo ao seu deredor, age sempre de forma correta, respeitoso aos direitos de todos e no pleno cumprimento do "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo".
Não é assim importante a qual agremiação política o espírita tenha mais ou menos afinidades. A doutrina espírita não se imiscui na política partidária, coerente com seu papel de iluminação de consciências e com sua posição de apoio à liberdade de pensamento, que inevitavelmente leva a separação entre a religião e o estado.
É importante sim a postura do espírita perante a vida, no exercício da política cotidiana - nossa interação dentro do grupo social em que vivemos - ou no da política partidária. E muito desta importância decorre do fato que o mundo - e o Brasil como parte dele não escapa da regra - está passando por uma fase de transição acentuada. São visiveis os sinais de que a humanidade encontra-se em uma encruzilhada em seu destino, necessitando desvencilhar-se de erros milenares e assumir um nova postura que a conduzirá a um novo degrau evolutivo.
Um desses sinais é a acentuada crise moral que se extende por todos os setores da vida organizada. Perderam-se os referenciais do passado - sobrando apenas o valor econômico como medida do acerto ou do erro - e ainda não se estabeleceram os novos valores que nortearão a conduta humana pelos próximos séculos. Até mesmo as estruturas religiosas estão perdidas entre as necessidades de caixa e as de conduzir-se de acordo com o que ensinam.
O Espiritismo, em meio a esta crise, oferece um referencial sólido e seguro. Seus valores não são estabelecidos por tradições ou dogmas, respeitáveis porém sem o poder de convencimento que tinham em épocas mais simples da humanidade, são fortemente embasados na razão e na experimentação. Derivam da certeza na sobrevivência da alma e no conhecimento do seu destino. Vem principalmente de uma coerente resposta ao problema central da filosofia humana: "O que somos, de onde viemos, para onde vamos, porquê estamos aqui".
É portanto, neste momento difícil da humanidade, missão do Espiritismo ajudar na construção do mundo novo. E isso só será possível se os espíritas, através de seu exemplo cotidiano, demonstrarem claramente o quanto esse referencial é válido e viável de ser seguido.
Foi assim que o Cristianismo primitivo mudou a sociedade greco-romana e tornou-se o cimento utilizado na construção da civilização ocidental. Não foi por outro motivo que Constantino buscou na religião cristã o elemento que necessitava para restaurar o debilitado estado romano. Em meio a crise profunda que atingia todos os valores romanos, corroendo-lhe por dentro as estruturas e ameaçando sua continuidade, os cristãos primitivos eram a referência de indivíduos profundamente comprometidos com o bem e com a sociedade. Sem o Cristianismo - deixando-se para outra discussão os efeitos negativos que o papel político a que foi levado provocou nele mesmo - o legado greco-romano teria sido completamente perdido nas ondas das invasões bárbaras e talvez a idade das trevas ainda não tivesse passado.
Muita Paz,
Carlos Iglesia
| ° ARTIGOS |
“Inicia-se uma nova era na
divulgação mundial do Espiritismo.” Este foi o
comentário do renomado médium e orador espírita
Divaldo Pereira Franco após o histórico evento
organizado pela Sociedade Espírita de Baltimore.
Na noite de 16 de março de 2006, o aclamado pesquisador, psiquiatra e filósofo Dr. Raymond Moody Jr. proferiu palestra juntamente a Divaldo Pereira Franco na cidade de Baltimore, Estado de Maryland, EUA. O tema geral do evento era “Do Luto `a Esperança”, em que Dr. Raymond Moody discursou sobre o seu livro "Reencontros com entes queridos que partiram", enquanto que Divaldo Franco tratou da "Terapia espírita para os que ficaram".
A Sociedade Espírita de Baltimore organizou e patrocinou este evento com o objetivo central de trazer o Consolador Prometido ao público americano, que tem passado por momentos desafiadores da perda de entes queridos nas catástrofes naturais e nas catástrofes provocadas pelo Ser Humano, as guerras. Para atingir tal objetivo, a Sociedade Espírita de Baltimore idealizou estabelecer um diálogo direto entre o Espiritismo e a Ciência Acadêmica em solo norte-americano.
O Dr. Raymond Moody Jr. iniciou sua palestra destacando a importância do pensamento crítico na avaliação das grandes questões da vida. Baseado na história da Grécia antiga, e principalmente no Oráculo dos Mortos, Dr. Moody Jr. contou que houvera reproduzido a metodologia grega através de uma sala de espelhos, que montou em seu instituto, como uma proposta de metodologia de investigação do fenômeno de comunicação com os mortos. Em suas pesquisas, Dr. Moody surpreendeu-se ao verificar que a maioria dos indivíduos estudados relatavam ter tido algum tipo de experiência (que consideraram real) de comunicação com entes queridos que partiram. O próprio Moody Jr. contou sua experiência pessoal com a sua avó paterna. Reportou também diversos outros resultados extraordinários que foram obtidos em suas pesquisas: “50% dos participantes deste estudo relataram ter visto uma imagem em cor vívida e tridimensional da pessoa que eles se prepararam para ver. Mas aconteceram muitas outras coisas que eu não esperava. Outras pessoas reportaram que elas sentiram como que se a consciência delas se projetassem dentro do espelho e passasse a uma outra realidade panorâmica e tridimensional onde elas encontravam os espíritos. Algumas pessoas ainda contaram que a aparição formava-se no espelho e saía do mesmo vindo em direção a pessoa. 30% dos participantes pesquisados diziam ter escutado a voz do desencarnado, a qual tinha qualidade auditiva. Os demais que não tiveram tais experiências disseram ter tido uma comunhão de coração a coração, de mente a mente com os desencarnados. Outro fato estranho foi o de que 20% dos indivíduos viram outros desencarnados além dos que eles gostaríam de ter visto”, acrescentou o Dr. Moody Jr.
Apesar dos 30 anos de pesquisas, Dr. Moody afirmou que não as considera provas científicas definitivas da existência da vida após a morte. No entanto, o clímax de sua palestra ocorreu por conta de sua declaração de que há necessidade de novas metodologias científicas para investigação dessas questões profundas da vida. Finalizou sua palestra num clima otimista afirmando acreditar que “no século XXI, teremos definitivamente avanços genuínos na direção de comprovações científicas sobre as questões essenciais humanas, entre elas a da continuidade da vida após a morte".
Em seguida, o brilhante médium e orador Divaldo Pereira Franco, assessorado pelo excelente intérprete Daniel Benjamin (membro-diretor da Allan Kardec Educational Society), discursou sobre as questões da continuidade da vida desde tempos remotos da humanidade, do período do homem primitivo através dos desenhos em rochas no período paleolítico. Após um breve histórico sobre a crença universal da humanidade em relação à continuidade da vida após a morte, Divaldo trouxe a terapia espírita para os que sofrem a partida dos entes queridos pela morte. E, portanto, recomendou 5 passos:
Na noite de 16 de março de 2006, o aclamado pesquisador, psiquiatra e filósofo Dr. Raymond Moody Jr. proferiu palestra juntamente a Divaldo Pereira Franco na cidade de Baltimore, Estado de Maryland, EUA. O tema geral do evento era “Do Luto `a Esperança”, em que Dr. Raymond Moody discursou sobre o seu livro "Reencontros com entes queridos que partiram", enquanto que Divaldo Franco tratou da "Terapia espírita para os que ficaram".
A Sociedade Espírita de Baltimore organizou e patrocinou este evento com o objetivo central de trazer o Consolador Prometido ao público americano, que tem passado por momentos desafiadores da perda de entes queridos nas catástrofes naturais e nas catástrofes provocadas pelo Ser Humano, as guerras. Para atingir tal objetivo, a Sociedade Espírita de Baltimore idealizou estabelecer um diálogo direto entre o Espiritismo e a Ciência Acadêmica em solo norte-americano.
O Dr. Raymond Moody Jr. iniciou sua palestra destacando a importância do pensamento crítico na avaliação das grandes questões da vida. Baseado na história da Grécia antiga, e principalmente no Oráculo dos Mortos, Dr. Moody Jr. contou que houvera reproduzido a metodologia grega através de uma sala de espelhos, que montou em seu instituto, como uma proposta de metodologia de investigação do fenômeno de comunicação com os mortos. Em suas pesquisas, Dr. Moody surpreendeu-se ao verificar que a maioria dos indivíduos estudados relatavam ter tido algum tipo de experiência (que consideraram real) de comunicação com entes queridos que partiram. O próprio Moody Jr. contou sua experiência pessoal com a sua avó paterna. Reportou também diversos outros resultados extraordinários que foram obtidos em suas pesquisas: “50% dos participantes deste estudo relataram ter visto uma imagem em cor vívida e tridimensional da pessoa que eles se prepararam para ver. Mas aconteceram muitas outras coisas que eu não esperava. Outras pessoas reportaram que elas sentiram como que se a consciência delas se projetassem dentro do espelho e passasse a uma outra realidade panorâmica e tridimensional onde elas encontravam os espíritos. Algumas pessoas ainda contaram que a aparição formava-se no espelho e saía do mesmo vindo em direção a pessoa. 30% dos participantes pesquisados diziam ter escutado a voz do desencarnado, a qual tinha qualidade auditiva. Os demais que não tiveram tais experiências disseram ter tido uma comunhão de coração a coração, de mente a mente com os desencarnados. Outro fato estranho foi o de que 20% dos indivíduos viram outros desencarnados além dos que eles gostaríam de ter visto”, acrescentou o Dr. Moody Jr.
Apesar dos 30 anos de pesquisas, Dr. Moody afirmou que não as considera provas científicas definitivas da existência da vida após a morte. No entanto, o clímax de sua palestra ocorreu por conta de sua declaração de que há necessidade de novas metodologias científicas para investigação dessas questões profundas da vida. Finalizou sua palestra num clima otimista afirmando acreditar que “no século XXI, teremos definitivamente avanços genuínos na direção de comprovações científicas sobre as questões essenciais humanas, entre elas a da continuidade da vida após a morte".
Em seguida, o brilhante médium e orador Divaldo Pereira Franco, assessorado pelo excelente intérprete Daniel Benjamin (membro-diretor da Allan Kardec Educational Society), discursou sobre as questões da continuidade da vida desde tempos remotos da humanidade, do período do homem primitivo através dos desenhos em rochas no período paleolítico. Após um breve histórico sobre a crença universal da humanidade em relação à continuidade da vida após a morte, Divaldo trouxe a terapia espírita para os que sofrem a partida dos entes queridos pela morte. E, portanto, recomendou 5 passos:
- Enquanto ao lado dos entes queridos, diga lhes que você os ama. Nunca será demasiado dizer quanto a pessoa querida é importante. (...)
- Pense na sua morte, não na morte do vizinho. Porque o vizinho está pensando na sua. (...)
- Resolva os seus problemas afetivos antes da morte. (...)
- Quando alguém querido morrer, não lamente. Agradeça o período em que conviveu ao seu lado. Recorde os momentos felizes que teve com o ser querido. Eles receberão a sua mensagem mental e se sentirão felizes, acercando-se de você. Faça silêncio interior para poder ouvi-los numa voz intracraniana. E, lentamente, poderá ouvi-los diretamente. (...)
- Ore por eles. Peça a Deus por eles. E tenha certeza de que, quando chegar o momento de sua partida, você os encontrará. (...)
“A
Terapia espírita para a dor da separação é
de esperança”, acrescentou Divaldo, que prosseguiu com
jovialidade, carisma e linguagem universalista, relatando casos de
pessoas que eram céticas e que, após a
comunicação
dos entes queridos, via mediunidade, obtiveram o consolo e a certeza
de que a vida continua. Um dos pontos culminantes de sua palestra foi
o relato da história verídica do jovem que foi morto
pelo amigo, enquanto brincava de roleta russa, e que se comunicou via
a psicografia do querido Francisco Cândido Xavier, a fim de
testemunhar em foro judicial pelo réu, seu amigo, afirmando
que este não era culpado de sua morte. Tal testemunho foi
aceito pelo juiz da côrte, liberando o réu.
Aproximadamente, setenta por cento das, em média, 200 pessoas presentes eram americanos que ficaram encantados com a abordagem sábia de Divaldo Franco e a sua eloqüente e consoladora mensagem espírita. Dr. Raymond Moody Jr. também teve seu prestígio confirmado e, ao final, expressou admiração pelos trabalhos que a Sociedade Espírita de Baltimore (SSB) vêm realizando em solo americano. Após o evento, a SSB recebeu um número significativo de emails com positivos comentários dos americanos presentes. Alguns desses comentários foram publicados no boletim da SSB, SpiritistNews, edição março/abril 2006 (www.ssbaltimore.org).
A noite inesquecível foi coroada de êxito também pelo lançamento de dois novos livros (I love myself, I am addiction free e Happy Life) e 3 CDs (Living and Loving; I love myself, I am addiction free e Therapeuthic Visualization: Inner Journey) na língua inglesa que produzidos pela colaboração entre a Sociedade Espírita de Baltimore e Divaldo Franco/Mansão do Caminho.
Certamente, este encontro de grande expressão foi um marco histórico para o início de uma nova era na divulgação mundial do Espiritismo, em que se expandiu o diálogo da ciência espírita com a ciência material.
_______________________
Aproximadamente, setenta por cento das, em média, 200 pessoas presentes eram americanos que ficaram encantados com a abordagem sábia de Divaldo Franco e a sua eloqüente e consoladora mensagem espírita. Dr. Raymond Moody Jr. também teve seu prestígio confirmado e, ao final, expressou admiração pelos trabalhos que a Sociedade Espírita de Baltimore (SSB) vêm realizando em solo americano. Após o evento, a SSB recebeu um número significativo de emails com positivos comentários dos americanos presentes. Alguns desses comentários foram publicados no boletim da SSB, SpiritistNews, edição março/abril 2006 (www.ssbaltimore.org).
A noite inesquecível foi coroada de êxito também pelo lançamento de dois novos livros (I love myself, I am addiction free e Happy Life) e 3 CDs (Living and Loving; I love myself, I am addiction free e Therapeuthic Visualization: Inner Journey) na língua inglesa que produzidos pela colaboração entre a Sociedade Espírita de Baltimore e Divaldo Franco/Mansão do Caminho.
Certamente, este encontro de grande expressão foi um marco histórico para o início de uma nova era na divulgação mundial do Espiritismo, em que se expandiu o diálogo da ciência espírita com a ciência material.
_______________________
- Vanessa Anseloni é Presidente-fundadora da Spiritist Society of Baltimore, Inc. De quinta geração espírita, ela foi uma das pioneiras em palestras e workshops espíritas na língua inglesa no movimento espírita nos EUA. De formação acadêmica, Vanessa Anseloni é neuroscientista e psicóloga, atualmente professora e pesquisadora da Universidade de Maryland em Baltimore, nos EUA.
- Daniel Santos é um dos fundadores da SSB e também Diretor de Comunicações da Spiritist Society of Baltimore, Inc. Ele é o principal responsável pelo website da SSB (www.ssbaltimore.org), pela direção e produção do Webcasting Spiritism e o editor-chefe de um dos primeiros boletins espíritas na língua inglesa (SpiritistNews). De formação acadêmica, Daniel Santos é neuroscientista e farmacêutico, atualmente pesquisador da Universidade de Maryland em Baltimore, nos EUA.
- Fotos do evento, estao no website (www.ssbaltimore.org), fotos em tamanho normal (alta resolucao): http://www.ssbaltimore.org/Fotos-Brasil.html.
| ° HISTÓRIA & PESQUISA |
(Seção em parceria com a "Liga de Historiadores e Pesquisadores Espíritas")
Cronologia Espírita, Carlos Iglesia, Brasil
1839
França,
Brasil, Reino Unido
Louis Daguerre (1787-1851) torna
público seu processo para reproduzir automaticamente - sem
pincéis ou tintas - imagens. O processo ficou conhecido como
daguerreótipo e causou grande sensação. Pouco
depois (29 de dezembro de 1839) o frânces Antoine Hercule Romuald
Florence (1804-1879), radicado no Brasil, anunciou que vinha
trabalhando em um processo semelhante com uso do papel como suporte.
Ele deu ao processo o nome de photographie.
Ainda em 1839 a palavra fotografia foi utilizada também pelo quimico ingles William Henry Fox Talbot, que descobriu o produto quimico "hipossulfito de sódio" posteriormente empregado como fixador para fotografias. No ano seguinte (1840) o inglês William Henry Fox Talbot desenvolveu o processo de negativo-poistivo para obtenção de várias cópias de uma mesma imagem.
Foi o nascimento da fotografia.
HART, 2002
SUTIL e BARACHO, 2006
Ainda em 1839 a palavra fotografia foi utilizada também pelo quimico ingles William Henry Fox Talbot, que descobriu o produto quimico "hipossulfito de sódio" posteriormente empregado como fixador para fotografias. No ano seguinte (1840) o inglês William Henry Fox Talbot desenvolveu o processo de negativo-poistivo para obtenção de várias cópias de uma mesma imagem.
Foi o nascimento da fotografia.
HART, 2002
SUTIL e BARACHO, 2006
1840
Europa
A década de 1840 foi
marcada por problemas
econômicos e políticos em vários países da
Europa. O resultado foi o inicio do movimento de
imigração de grandes contingentes de pessoas em
direção a
América - principalmente para os Estados Unidos da
América - e uma onda de revoluções no continente
europeu a
partir da França em 1848.
CUNHA, 2006
DUBY, 2003
TAYLOR, 1988
DUBY, 2003
TAYLOR, 1988
1843
Manchester,
Reino Unido
O cirurgião Jacob
Braid retoma o exame dos fenômenos associados ao Magnetismo
Animal e publica um trabalho a respeito. Para evitar obstáculos
devido a rejeição academica ao magnetismo, reuni suas
observações sobre outro nome. Surge a Neuro-hipnologia e
são criadas as palavras “Sono Nervoso” e “Hipnotismo”.
LAPPONI, 1979
MICHAELUS, 1989
2
de julho de 1843
Paris, França
Desencarna Samuel Hahnemann.
THOURET, 2006
Paris, França
Desencarna Samuel Hahnemann.
THOURET, 2006
1843 - 1848
Paris,
França
O prof. Rivail dá cursos
públicos, bissemanais, de matemática e astronomia.
WANTUIL e THIESEN, 1979
WANTUIL e THIESEN, 1979
1844
6 de março de 1844
PoughKeepsie
(povoado do estado de Nova York), Estados Unidos da América
Andrew Jackson Davis
(1826-1910), que participava de sessões em estado de
sonanbulismo induzido por um magnetizador, onde fazia
diagnósticos médicos precisos, tem uma experiência
decisiva em sua vida. Ele se vê levado a uma região
montanhosa (Catskill Mountains) e ali encontra pela primeira vez seus
guias espiritiuais, Galeno e Swedenborg, e a partir dai passa a receber
instruções e ensinamentos deles no estado de transe.
Estes ensinamentos antecipam informações que seriam
trazidas pelo Espiritualismo Moderno e pelo Espiritismo. Há
notícias sobre o plano espiritual, o perispírito e
até mesmo previsões que se concretizaram nos anos
seguintes. Publicou vários livros, entre eles: Os
Princípios da Natureza, Filosofia Harmônica,
Revelações da Natureza Divina. Arthur Connan Doyle o
chama de "O profeta da Nova Revelação".
AIZPÚRUA, 2000
DOYLE, 2003
AIZPÚRUA, 2000
DOYLE, 2003
1845
8 de agosto de 1845
Londres, Reino Unido
TREVELYAN, 1987
WIKIPEDIA, 2006
Londres, Reino Unido
O
Parlamento aprova a lei Bill Aberdden
que garantia a marinha inglesa o direito de aprisionar navios
utilizados no tráfego de escravos. O objetivo era coibir o
tráfico internacional e forçar a extinsão da
escravidão.
TREVELYAN, 1987
WIKIPEDIA, 2006
22
de dezembro de 1845
Paris, França
WANTUIL e THIESEN, 1979
Paris, França
Apresentada em premiére
no "Théâtre des Délassements-Comiques" uma
peça (comédia), em um ato de 13 cenas, assinada por N.
Gallois (Léonard Joseph Urbain Napoléon Gallois,
1789-1851, autor de peças teatrais, publicista, jornalista e
historiador) e H. Rivail. O nome da peça era "Une passion de
salon" (Uma paixão de salão). Não há
registros mais detalhados sobre esta peça alem de um folheto de
divulgação de 16 páginas pesquisado por Wantuil
e Thiesen. Segundo eles foi talvez a primeira e única vez que o
prof. Rivail escreveu uma peça de teatro.
WANTUIL e THIESEN, 1979
1846
Paris,
França
O prof. Rivail publica o "Manuel
des examens pour les brevets de capacité", com
soluções raciocinadas de questões e problemas de
aritmética e geometria.
WANTUIL e THIESEN, 1979
1 de janeiro de 1846
Foug, França
Nascimento de Léon Denis.
BASILIO, 2006
LUCE, 2003
18471 de janeiro de 1846
Foug, França
Nascimento de Léon Denis.
BASILIO, 2006
LUCE, 2003
PoughKeepsie
(povoado do estado de Nova York), Estados Unidos da América
Andrew Jackson Davis prevê o surgimento do Espiritualismo Moderno no seu livro "Principles of Nature" (Principios da Natureza).
DOYLE, 2003
Andrew Jackson Davis prevê o surgimento do Espiritualismo Moderno no seu livro "Principles of Nature" (Principios da Natureza).
DOYLE, 2003
Biografias
Léon
Denis
Retrato de Léon Denis e sua mãe Anne-Lucie Liouville
Resumo organizado por José Basílio com base no livro "Páginas de Léon Denis" de Sylvio Brito Soares (Ed. FEB - 2& edição - 1984)
Léon Denis (lê-se
Dení) nasceu num lugarejo chamado Foug, situado nos arredores de
Toul, na França, em 01/01/1846. Sua casa era humilde, assim como
os pais Josephine (que era materialista) e Ana Lúcia Denis (que
era espírita).
Cedo conheceu, por necessidade, os trabalhos manuais e os pesados encargos da família.
Desde os seus primeiros passos neste mundo, sentiu que os amigos invisíveis o auxiliavam. Ao invés de participar de brincadeiras próprias da juventude, procurava instruir-se o mais possível. Lia obras sérias, conseguindo, assim com esforço próprio desenvolver sua inteligência. Era um autodidata sério e competente.
Jamais esperdiçou um minuto sequer de seu tempo, com distrações frívolas, às quais a maior parte dos homens recorre para matar as horas.
Com 12 anos concluiu o curso primário, e a situação modesta de sua família não lhe permitiu grandes estudos. Desde cedo tinha problemas com sua saúde física - seus olhos principalmente.
Tinha 16 anos quando salientou-se como um dos melhores oradores e dos mais ardentes propagandistas.
Com 18 anos tornou-se representante comercial, o que o obrigava a viajar constantemente, e isto até quase envelhecer.
Denis adorava a música e sempre que podia assistia a uma ópera ou concerto. Gostava de dedilhar, ao piano, rias conhecidas, de tirar acordes para seu próprio devaneio.
Não fumava, era quase exclusivamente vegetariano e não fazia uso de bebidas fermentadas. Encontrava na gua a bebida ideal.
Era seu hábito olhar, com interesse, para os livros expostos nas livrarias. Um dia, ainda com 18 anos, o chamado acaso fez com que sua atenção fosse despertada para uma obra de título inusitado. Esse livro era o Livro dos Espíritos de Allan Kardec. Dispondo do dinheiro necessário, comprou-o e, recolhendo-se imediatamente ao lar, entregou-se com avidez à leitura. O próprio Denis falou: Nele encontrei a solução clara, completa, lógica, acerca do problema universal. Minha convicção tornou-se firme. A teoria espírita dissipou minha indiferença e minhas dúvidas . Seu espírito, nessa hora, sentiu-se sacudido em face dos compromissos assumidos no Espaço, para iniciar, em breve, o trabalho de propagação das verdades kardequianas. Como tantos outros - disse ele -, procurava provas, fatos precisos, de modo a apoiar minha fé, mas esses fatos demoraram muito a vir. A princípio insignificantes, contraditórios, mesclados de fraudes e mistificações, que não me satisfizeram, a ponto de, por vezes, pensar em não mais prosseguir em minhas investigações, mas, sustentado, como estava, por uma teoria sólida e de princípios elevados, não desanimei. Parece que o Invisível deseja experimentar-nos, medir nosso grau de perseverança, exigir certa maturidade de espírito antes de entregar-nos a seus segredos .
Encontrava-se em seus trabalhos de experimentações, quando importante acontecimento se verificou em sua vida. Allan Kardec viera passar alguns dias na pacata cidade de Tours, com seus amigos todos os espíritas turenses foram convidados a recebê-lo e saudá-lo.
Em 1880, pelas cidades e vilas que percorria, por força de seus afazeres, pronunciava conferências e fundava círculos e bibliotecas populares. É incalculável o número de conferências por ele proferidas na França, no propósito de propagar a Liga de Ensino, fundada por Jean Macé.
O ano de 1882 marca, em realidade, o início de seu apostolado, no qual teve que enfrentar sucessivos obstáculos: o materialismo e o positivismo que olham para o Espiritismo com ironia e risadas os crentes das demais correntes religiosas que não hesitam em se aliar com os ateus, para ridicularizá-lo e enfraquecê-lo. Léon Denis, porém, como bom paladino, enfrenta a tenpestade. Os companheiros invisíveis colocam-se ao seu lado para encorajá-lo e exortá-lo à luta.
Coragem, amigo, diz-lhe o Espírito de Jeanne, estaremos sempre contigo para te sustentar e inspirar. Jamais estarás só. Meios ser-te-ão dados, em tempo, para bem cumprires a tua obra .
Em 2 de novembro de 1882, dia dos Mortos, que um evento de capital importância se produziu e sua vida: a manifestação, pela primeira vez, daquele Espírito que, durante meio século, havia de ser seu guia, seu melhor amigo, seu pai espiritual - Jerónimo de Praga -, e que lhe disse: Vai, meu filho, pela estrada aberta diante de ti caminharei atrás de ti para te sustentar . E como Léon Denis indagasse se seu estado de saúde o permitiria estar à altura da tarefa, recebeu esta outra afirmativa: Coragem, a recompensa ser mais bela .
A partir de 1884, achou conveniente fazer palestras visando à maior difusão das idéias espíritas. Escreveu, em 1885, o trabalho O Porque da Vida em que explica com nitidez e simplicidade o que é o Espiritismo.
Em 1892, recebeu um convite da Duquesa de Pomar, para falar de Espiritismo em sua residência, numa dessas manhãs célebres, em que se reunia quase toda Paris. Ele ficou indeciso, temeroso. Depois de muito meditar, pesando as responsabilidades, aceitou o convite.
O êxito de seu livro Depois da Morte situara-o como escritor de primeira ordem. Os grandes jornais e revistas ecléticas o solicitavam as tiragens sucessivas desse livro esgotavam-se rapidamente.
Eis a notícia publicada por Le Journal , de Paris, acerca da reunião na casa da duquesa: A reunião de ontem, foi uma das mais elegantes, ouvindo-se a conferência de Léon Denis sobre a Doutrina Espírita. De uma eloquência muito literária, o orador soube encantar o numeroso auditório, falando-lhe do destino da alma, que pode, diz ele, reencarnar até sua perfeita depuração. Ele possui a alma de um Bossuet, soube criar um entusiasmo espiritualista .
A principal obra literária de Denis foi a concernente ao Espiritismo, mas escreveu, outrossim, segundo o testemunho de Henri Sausse, várias outras, como: Tunísia , Progresso , Ilha de Sardenha , etc.
A partir de 1910, a visão de Léon Denis foi, dia-a-dia, enfraquecendo-se. A operação a que se submeteu, dois anos antes, não lhe proporcionara nenhuma melhora. Suportava, com calma e resignação, a marcha implacável desse mal que o castigava desde a juventude. Tudo aceitava com estoicismo e resignação. Jamais o viram queixar-se. Todavia, bem podemos avaliar quão grande lhe devia ser o sofrimento.
Mantinha volumosa correspondência. Jamais se aborrecia, amava a juventude, a alegria da alma. Era inimigo da tristeza.
O mal físico, para ele, devia ser bem menor do que a angústia que experimentava pelo fato de não mais poder manejar a pena. Secretarias ocasionais a substituiam nesse ofício no entanto a grande dificuldade para Denis consistia em rever e corrigir as novas edições de seus livros e de seus escritos. Graças, porém, ao seu espírito de ordem, à sua imcomparável memória, superava todos esses contratempos sem molestar ou importunar os amigos.
Depois da morte de sua genitora, uma empregada cuidava de sua pequena habitação. Ele só exigia uma coisa: a do absoluto respeito às suas numerosas notas manuscritas, as quais ele arrumava com meticulosa precaução. E foi justamente por causa dessa sua velha mania que a Duquesa de Pomar o denominara de o homem dos pequenos papéis .
Em 1911, após despender não pequeno esforço no preparo da nova edição de O Problema do Ser, do Destino e da Dor , caiu gravemente enfermo. O tratamento enérgico de seu médico, para a pneumonia, pô-lo de pé em curto lapso de tempo.
Grande e profunda dor estava para ele reservada. Veio guerra de 1914 e seu espírito se condoía ao ver partir para o front a maioria de seus amigos.
Léon padecia, então, de uma doença intestinal e estava parcialmente cego.
Pela incorporação, seus amigos do Espaço e, entre eles, um Espírito eminente, comunicavam-lhe, de tempos em tempos, suas opiniões sobre essa terrível guerra, considerada, em seus dois aspectos, visível e oculto.
Essas práticas levaram-no a escrever certo número de artigos, por ele publicados na Revue Spirite , na Revue Suisse des Sciences Psychiquesó e no Echo Fid todo o seu grande amor pela terra em que nasceu, dentro da lei de causa e efeito.
Quando a guerra aproximava-se de seu fim, a Revue Spirite passou a publicar, em todos os seus números, artigos de Léon Denis.
Após a guerra de 1914, aprendeu braile, o que o permitiu ficar atualizado e fixar sobre o papel, por meio de grille (impressão em braile), os elementos de capítulos ou artigos que lhe vinham ao espírito, pois, já nesta época de sua vida, estava, por assim dizer, quase cego.
Em 1915 iniciava ele nova série de artigos repassados de poesia profunda e serena, sobre a voz das coisas , preconizando o retorno à natureza .
Nesta época uma forte vento soprava contra e kardequianismo. O fenomenismo metapsiquista espalhava, aos quatro ventos, a doutrina do filosófico puro. O Sr. P. Heuzé fazia muito barulho através de L´Opinion , com suas entrevistas e comentários tendenciosos. Afirmava, prematuramente, que, à medida que a metapsíquica fosse avançando, o Espiritismo, iria, pari passu, perdendo terreno. Sua profecia, no entanto, ainda não se realizou.
Após a vigorosa resposta do Sr. Jean Meyer, pela Revue Spirite , Léon Denis, por sua vez, entrou na discussão, na qualidade de presidente de honra da União Espírita Francesa, em carta endereçada ao Matin , na qual estabelecia, com admir vel nitidez, a diferença existente entre o Espiritismo e o Metapsiquismo.
A partir desse momento, Léon Denis teve que exercer grande atividade jornalística para responder às críticas e ataques de altos membros da Igreja Católica, saindo-se, como era de esperar-se, de maneira brilhante.
Em março de 1927, com 81 anos de idade, terminara o manuscrito que intitulou: O Gênio Céltico e o Mundo Invisível , e neste mesmo mês a Revue Spirite publicava o seu derradeiro artigo.
Terça-feira, 12 de março de 1927, lá pelas 13 horas, respirava Denis com grande dificuldade a pneumonia o atacava outra vez. A vida parecia abandoná-lo, mas seu estado de lucidez era perfeito. Suas últimas palavras, pronunciadas com extraordinária calma, mas com muita dificuldade, foram dirigidas à empregada Georgette: É preciso terminar, resumir e... concluir . (fazia alusão ao prefácio da nova edição biográfica de Kardec). Neste exato momento, faltaram-lhe completamente as forças para que pudesse articular outras palavras. As 21:00 horas seu espírito alou-se. Seu semblante parecia ainda em êxtase.
As cerimônias fúnebres realizaram-se a 16 de abril. A seu pedido, o enterro foi modesto, sem ofício de qualquer igreja confessional. está sepultado no cemitério de La Salle, em Tours.
Abaixo, alguns livros de Léon Denis:
Cedo conheceu, por necessidade, os trabalhos manuais e os pesados encargos da família.
Desde os seus primeiros passos neste mundo, sentiu que os amigos invisíveis o auxiliavam. Ao invés de participar de brincadeiras próprias da juventude, procurava instruir-se o mais possível. Lia obras sérias, conseguindo, assim com esforço próprio desenvolver sua inteligência. Era um autodidata sério e competente.
Jamais esperdiçou um minuto sequer de seu tempo, com distrações frívolas, às quais a maior parte dos homens recorre para matar as horas.
Com 12 anos concluiu o curso primário, e a situação modesta de sua família não lhe permitiu grandes estudos. Desde cedo tinha problemas com sua saúde física - seus olhos principalmente.
Tinha 16 anos quando salientou-se como um dos melhores oradores e dos mais ardentes propagandistas.
Com 18 anos tornou-se representante comercial, o que o obrigava a viajar constantemente, e isto até quase envelhecer.
Denis adorava a música e sempre que podia assistia a uma ópera ou concerto. Gostava de dedilhar, ao piano, rias conhecidas, de tirar acordes para seu próprio devaneio.
Não fumava, era quase exclusivamente vegetariano e não fazia uso de bebidas fermentadas. Encontrava na gua a bebida ideal.
Era seu hábito olhar, com interesse, para os livros expostos nas livrarias. Um dia, ainda com 18 anos, o chamado acaso fez com que sua atenção fosse despertada para uma obra de título inusitado. Esse livro era o Livro dos Espíritos de Allan Kardec. Dispondo do dinheiro necessário, comprou-o e, recolhendo-se imediatamente ao lar, entregou-se com avidez à leitura. O próprio Denis falou: Nele encontrei a solução clara, completa, lógica, acerca do problema universal. Minha convicção tornou-se firme. A teoria espírita dissipou minha indiferença e minhas dúvidas . Seu espírito, nessa hora, sentiu-se sacudido em face dos compromissos assumidos no Espaço, para iniciar, em breve, o trabalho de propagação das verdades kardequianas. Como tantos outros - disse ele -, procurava provas, fatos precisos, de modo a apoiar minha fé, mas esses fatos demoraram muito a vir. A princípio insignificantes, contraditórios, mesclados de fraudes e mistificações, que não me satisfizeram, a ponto de, por vezes, pensar em não mais prosseguir em minhas investigações, mas, sustentado, como estava, por uma teoria sólida e de princípios elevados, não desanimei. Parece que o Invisível deseja experimentar-nos, medir nosso grau de perseverança, exigir certa maturidade de espírito antes de entregar-nos a seus segredos .
Encontrava-se em seus trabalhos de experimentações, quando importante acontecimento se verificou em sua vida. Allan Kardec viera passar alguns dias na pacata cidade de Tours, com seus amigos todos os espíritas turenses foram convidados a recebê-lo e saudá-lo.
Em 1880, pelas cidades e vilas que percorria, por força de seus afazeres, pronunciava conferências e fundava círculos e bibliotecas populares. É incalculável o número de conferências por ele proferidas na França, no propósito de propagar a Liga de Ensino, fundada por Jean Macé.
O ano de 1882 marca, em realidade, o início de seu apostolado, no qual teve que enfrentar sucessivos obstáculos: o materialismo e o positivismo que olham para o Espiritismo com ironia e risadas os crentes das demais correntes religiosas que não hesitam em se aliar com os ateus, para ridicularizá-lo e enfraquecê-lo. Léon Denis, porém, como bom paladino, enfrenta a tenpestade. Os companheiros invisíveis colocam-se ao seu lado para encorajá-lo e exortá-lo à luta.
Coragem, amigo, diz-lhe o Espírito de Jeanne, estaremos sempre contigo para te sustentar e inspirar. Jamais estarás só. Meios ser-te-ão dados, em tempo, para bem cumprires a tua obra .
Em 2 de novembro de 1882, dia dos Mortos, que um evento de capital importância se produziu e sua vida: a manifestação, pela primeira vez, daquele Espírito que, durante meio século, havia de ser seu guia, seu melhor amigo, seu pai espiritual - Jerónimo de Praga -, e que lhe disse: Vai, meu filho, pela estrada aberta diante de ti caminharei atrás de ti para te sustentar . E como Léon Denis indagasse se seu estado de saúde o permitiria estar à altura da tarefa, recebeu esta outra afirmativa: Coragem, a recompensa ser mais bela .
A partir de 1884, achou conveniente fazer palestras visando à maior difusão das idéias espíritas. Escreveu, em 1885, o trabalho O Porque da Vida em que explica com nitidez e simplicidade o que é o Espiritismo.
Em 1892, recebeu um convite da Duquesa de Pomar, para falar de Espiritismo em sua residência, numa dessas manhãs célebres, em que se reunia quase toda Paris. Ele ficou indeciso, temeroso. Depois de muito meditar, pesando as responsabilidades, aceitou o convite.
O êxito de seu livro Depois da Morte situara-o como escritor de primeira ordem. Os grandes jornais e revistas ecléticas o solicitavam as tiragens sucessivas desse livro esgotavam-se rapidamente.
Eis a notícia publicada por Le Journal , de Paris, acerca da reunião na casa da duquesa: A reunião de ontem, foi uma das mais elegantes, ouvindo-se a conferência de Léon Denis sobre a Doutrina Espírita. De uma eloquência muito literária, o orador soube encantar o numeroso auditório, falando-lhe do destino da alma, que pode, diz ele, reencarnar até sua perfeita depuração. Ele possui a alma de um Bossuet, soube criar um entusiasmo espiritualista .
A principal obra literária de Denis foi a concernente ao Espiritismo, mas escreveu, outrossim, segundo o testemunho de Henri Sausse, várias outras, como: Tunísia , Progresso , Ilha de Sardenha , etc.
A partir de 1910, a visão de Léon Denis foi, dia-a-dia, enfraquecendo-se. A operação a que se submeteu, dois anos antes, não lhe proporcionara nenhuma melhora. Suportava, com calma e resignação, a marcha implacável desse mal que o castigava desde a juventude. Tudo aceitava com estoicismo e resignação. Jamais o viram queixar-se. Todavia, bem podemos avaliar quão grande lhe devia ser o sofrimento.
Mantinha volumosa correspondência. Jamais se aborrecia, amava a juventude, a alegria da alma. Era inimigo da tristeza.
O mal físico, para ele, devia ser bem menor do que a angústia que experimentava pelo fato de não mais poder manejar a pena. Secretarias ocasionais a substituiam nesse ofício no entanto a grande dificuldade para Denis consistia em rever e corrigir as novas edições de seus livros e de seus escritos. Graças, porém, ao seu espírito de ordem, à sua imcomparável memória, superava todos esses contratempos sem molestar ou importunar os amigos.
Depois da morte de sua genitora, uma empregada cuidava de sua pequena habitação. Ele só exigia uma coisa: a do absoluto respeito às suas numerosas notas manuscritas, as quais ele arrumava com meticulosa precaução. E foi justamente por causa dessa sua velha mania que a Duquesa de Pomar o denominara de o homem dos pequenos papéis .
Em 1911, após despender não pequeno esforço no preparo da nova edição de O Problema do Ser, do Destino e da Dor , caiu gravemente enfermo. O tratamento enérgico de seu médico, para a pneumonia, pô-lo de pé em curto lapso de tempo.
Grande e profunda dor estava para ele reservada. Veio guerra de 1914 e seu espírito se condoía ao ver partir para o front a maioria de seus amigos.
Léon padecia, então, de uma doença intestinal e estava parcialmente cego.
Pela incorporação, seus amigos do Espaço e, entre eles, um Espírito eminente, comunicavam-lhe, de tempos em tempos, suas opiniões sobre essa terrível guerra, considerada, em seus dois aspectos, visível e oculto.
Essas práticas levaram-no a escrever certo número de artigos, por ele publicados na Revue Spirite , na Revue Suisse des Sciences Psychiquesó e no Echo Fid todo o seu grande amor pela terra em que nasceu, dentro da lei de causa e efeito.
Quando a guerra aproximava-se de seu fim, a Revue Spirite passou a publicar, em todos os seus números, artigos de Léon Denis.
Após a guerra de 1914, aprendeu braile, o que o permitiu ficar atualizado e fixar sobre o papel, por meio de grille (impressão em braile), os elementos de capítulos ou artigos que lhe vinham ao espírito, pois, já nesta época de sua vida, estava, por assim dizer, quase cego.
Em 1915 iniciava ele nova série de artigos repassados de poesia profunda e serena, sobre a voz das coisas , preconizando o retorno à natureza .
Nesta época uma forte vento soprava contra e kardequianismo. O fenomenismo metapsiquista espalhava, aos quatro ventos, a doutrina do filosófico puro. O Sr. P. Heuzé fazia muito barulho através de L´Opinion , com suas entrevistas e comentários tendenciosos. Afirmava, prematuramente, que, à medida que a metapsíquica fosse avançando, o Espiritismo, iria, pari passu, perdendo terreno. Sua profecia, no entanto, ainda não se realizou.
Após a vigorosa resposta do Sr. Jean Meyer, pela Revue Spirite , Léon Denis, por sua vez, entrou na discussão, na qualidade de presidente de honra da União Espírita Francesa, em carta endereçada ao Matin , na qual estabelecia, com admir vel nitidez, a diferença existente entre o Espiritismo e o Metapsiquismo.
A partir desse momento, Léon Denis teve que exercer grande atividade jornalística para responder às críticas e ataques de altos membros da Igreja Católica, saindo-se, como era de esperar-se, de maneira brilhante.
Em março de 1927, com 81 anos de idade, terminara o manuscrito que intitulou: O Gênio Céltico e o Mundo Invisível , e neste mesmo mês a Revue Spirite publicava o seu derradeiro artigo.
Terça-feira, 12 de março de 1927, lá pelas 13 horas, respirava Denis com grande dificuldade a pneumonia o atacava outra vez. A vida parecia abandoná-lo, mas seu estado de lucidez era perfeito. Suas últimas palavras, pronunciadas com extraordinária calma, mas com muita dificuldade, foram dirigidas à empregada Georgette: É preciso terminar, resumir e... concluir . (fazia alusão ao prefácio da nova edição biográfica de Kardec). Neste exato momento, faltaram-lhe completamente as forças para que pudesse articular outras palavras. As 21:00 horas seu espírito alou-se. Seu semblante parecia ainda em êxtase.
As cerimônias fúnebres realizaram-se a 16 de abril. A seu pedido, o enterro foi modesto, sem ofício de qualquer igreja confessional. está sepultado no cemitério de La Salle, em Tours.
Abaixo, alguns livros de Léon Denis:
- CRISTIANISMO E ESPIRITISMO (FEB)
- DEPOIS DA MORTE (FEB)
- ESPIRITOS E MEDIUNS (CELD)
- JOANA D´ARC - MÉDIUM (FEB)
- O GÊNIO CÉLTICO E O MUNDO INVISÍVEL
(CELD)
- O PORQUE DA VIDA (FEB)
- O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR (FEB)
- SOCIALISMO E ESPIRITISMO (O CLARIM)
AIZPÚRUA, J. Os Fundamentos do Espiritismo. São
Paulo: Editora C. E. José Barroso, 2000.
BASILIO, J. Léon Denis. In: Grupo de Estudos Avançados Espíritas. Disponível em: <http://www.geae.inf.br/pt/biografias>. Acesso em 21 de março de 2006.
CUNHA, D. F. da. História da Cidade. In: Página da Prefeitura Muncipal de Joinville. Disponível em <http://www.joinville.sc.gov.br/index.php?sect=voce&goto=histcidade> Acesso em 27 de março de 2006.
BASILIO, J. Léon Denis. In: Grupo de Estudos Avançados Espíritas. Disponível em: <http://www.geae.inf.br/pt/biografias>. Acesso em 21 de março de 2006.
CUNHA, D. F. da. História da Cidade. In: Página da Prefeitura Muncipal de Joinville. Disponível em <http://www.joinville.sc.gov.br/index.php?sect=voce&goto=histcidade> Acesso em 27 de março de 2006.
DOYLE, A. C. The History of Spiritualism - Vol I. Australia:
Projeto Guttemberg, 2003. Disponível em: http://gutenberg.net.au/ebooks03/0301051.txt
DUBY. G. Histoire de La France. 3. ed. Paris: Larousse, 2003
HART, M. H. As 100 Maiores Personalidades da História. Tradução Antonio Canavarro Pereira. 6. ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2002
LAPPONI, J. Hipnotismo e Espiritismo. Tradução Almerindo Martins de Castro. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1979
LUCY, G. Léon
Denis - O Apóstolo do Espiritismo, sua Vida, Sua Obra. Tradução
José Jorge. 2. ed. Rio de Janeiro: CELD, 2003
MICHAELUS. Magnetismo Espiritual. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989
SUTIL, M. S; BARACHO, M. L. G. Fotos de Estúdio: Imagens Construídas. In: Instituto Memória - www.pedradagazeta.com.br. Disponível em <http://www.pedradagazeta.com.br/?system=news&action=read&id=771&eid=295>. Acesso em 27 de março de 2006.
TAYLOR, A. J. P. The Habsburg Monarchy 1809-1918. London: Penguim Books, 1988
THOURET, G. Samuel Hahnemann, su vida, sus ideas. Tese de doutorado publicada em 1932. Tradução para o espanhol do Dr Ricardo Prebisch. Disponível em: <http://www.homeoint.org/books3/hahnemesp/index.htm>. Acesso em 21 de fevereiro de 2006.
TREVELYAN, G. M. A Shortened History of England. London: Penguin Books, 1987
WANTUIL, Z.; THIESEN, F. Allan Kardec. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1979
WIKIPEDIA. Bill Aberdden. In: In: Wikipedia, the free encyclopedia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Bill_Aberdeen>. Acesso em 27 de março de 2006.
| ° QUESTÕES & COMENTÁRIOS |
Estudos sobre
mediunidade?, Gustavo, Brasil
Olá
Gostaria de saber se existe algum grupo de estudos englobando estudos práticos sobre mediunidade, efeitos físicos, TCI e outras formas decontato entre encarnados e desencarnados.
Já procurei este tipo de estudo em vários centros espíritas, porém nenhum deles está interessado em continuar as pesquisas feitas por Kardec e outros cientistas contemporâneos a ele, tratando da evolução científica da doutrina.
Quando existe algum estudo, normalmente se focam no estudo da bibliografia existente, esquecendo-se da prática, tornando o estudo vazio.
Aguardo contato
Att.
Gustavo
Gostaria de saber se existe algum grupo de estudos englobando estudos práticos sobre mediunidade, efeitos físicos, TCI e outras formas decontato entre encarnados e desencarnados.
Já procurei este tipo de estudo em vários centros espíritas, porém nenhum deles está interessado em continuar as pesquisas feitas por Kardec e outros cientistas contemporâneos a ele, tratando da evolução científica da doutrina.
Quando existe algum estudo, normalmente se focam no estudo da bibliografia existente, esquecendo-se da prática, tornando o estudo vazio.
Aguardo contato
Att.
Gustavo
| ° PAINEL |
Companhia Anima Teatral, Marcelo, Brasil
Ao longo dos anos, os
integrantes da Companhia ANIMA TEATRAL
juntos, ou individualmente, participaram de diversas
produções cênicas, seguem informações
das principais montagens teatrais:
Quero voltar para casa - Grupo
GRAFITES
A casinha de Cristal - Grupo CRECIN
Nossos Destinos - Grupo CRECIN
O Fantasma de Canterville - Grupo CRECIN
O Mundo Mágico (Bublee Gummer´s) - Grupo CRECIN
Jesus de Nazaré - Grupo CRECIN
O fiel da balança (2001) - montagem independente*
Lesage: as cores da Alma - montagem independente
No Limiar da Vida (Montagem 2005) - Cia. Teatral
SEMEARTE
No Limiar da Vida (Montagem 2006) - Companhia
ANIMA THEATRAL
* Desta montagem surgiu a
iniciativa da criação do espetáculo "No
limiar da vida"
| Agenda do mês de maio de 2006 |
| Data: 12 de maio de 2006 - Horário(s): 20 horas Local: Sociedade de Estudos Espíritas "Camille Flamarion" Endereço: Rua Prof. Araújo Coelho, nº 886 - Bairro Jardim Líbano/Pirituba Número de lugares: 100 - Ingresso: R$ 7,00*O Espetáculo inicia-se rigorosamente dentro do horário. * O ingresso poderá ser adquirido no local. Face a característica de espetáculo beneficente, não haverá a venda de meia entrada ou descontos. |
|
Data: 20 de maio de 2006
-
Horário(s): 19
horas
O Espetáculo inicia-se
rigorosamente dentro do horário. |
Estudos de correlação --> O IPEPE convida você, IPEPE, Brasil
Caro(a) amigo(a),
O Instituto de Intercâmbio do
Pensamento Espírita de Pernambuco (IPEPE), que tem como
razão de ser interligar o pensamento espírita às
diversas áreas do conhecimento humano, colaborando para a
cidadania e a paz, informa a você da existência
dos seguintes estudos de correlação nas listas
de debates na Internet abaixo relacionadas:
-
Lista Ipepe Debates --> Estudo de correlação do livro "Nosso Lar" (médium Chico Xavier / Espírito André Luiz) com a codificação espírita. (Já iniciado).
-
Lista Ipepe Sócio Política --> Estudo de correlação do livro "Espiritismo Dialético" (Herculano Pires) com o pensamento espírita. (Já iniciado).
-
Lista Ipepe Saúde --> Estudo de correlação do livro "Evolução em Dois Mundos" (médiuns Chico Xavier e Waldo Vieira/ Espírito André Luiz) com a codificação espírita e a ciência contemporânea. (Início em 03/4/2006).
-
Lista Ipepe Educação --> Estudo de correlação do livro "Pedagogia do Conhecimento" (Paulo Freire) com o pensamento espírita. (Início em 05/4/2006).
Em breve estaremos também iniciando
estudos de correlação nas listas Ipepe Direito e Ipepe
Meio ambiente.
Para os interessados em qualquer um dos
estudos acima, favor enviarem solicitação para o e-mail ipepe@ipepe.com.br com o
nome(s) da(s) lista(s) que queiram participar.
A participação é
gratuita e todos estão convidados.
Assessoria de Internet do IPEPE
( www.ipepe.com.br / ipepe@ipepe.com.br )
Divaldo no Juventus, RW Turismo e Eventos, Brasil
Em prol das Atividades Filantrópicas da FEESP
Mini-Seminário: Libertação pelo Amor
30 DE ABRIL 2006 - DOMINGO
Horário: 12h às 20horas
Horário: 12h às 20horas
FAÇA JÁ SUA RESERVA - VAGAS LIMITADAS
Show Artístico Musical
Participação especial de Paula Zamp e Allan Vilches,
Alna Ferreira e Coral e Orquestra Carlos Gomes FEESP
Local de Inscrição
Livraria da FEESP - Rua Maria Paula, 140 - Bela Vista - SP/ SP
Telefones: 11-3107-5544 e 3115-5544 - ramais 240/ 255
E-mail: divulgação@feesp.org.br
Contribuição
Em prol das Atividades Filantrópicas da FEESP
Valor: R$ 60,00
Pagamento através de depósito bancário
Bradesco - agência 449 - c/c 51964-2
Enviar cópia do comprovante com seu nome e endereço para
Fax nº. 11-3107-5544
XIII Feira do Livro Espírita em Foz do Iguaçu, Henrique Baldovino, Brasil
Estimados internautas:
Vem aí a XIII Feira do
Livro Espírita na rodoviária internacional de Foz do
Iguaçu/PR, que acontecerá de 12/04 (quarta-feira) a
16/04/06 (domingo), das 10h às 22h.
Em anexo encontram-se todos os
dados gerais do evento, junto do cartaz, que está sendo enviado
à maioria dos meios de comunicação da nossa
região e de vários Estados.
A promoção
é da 13ª União Regional Espírita (URE), com
apoio da Federação Espírita do Paraná
(FEP). A execução do evento está a cargo das 9
Sociedades Espíritas que fazem parte da 13ª URE, das
cidades de Foz, Sta. Terezinha de Itaipu, São Miguel do
Iguaçu, Medianeira e Sta. Helena.
Obrigado por ajudar-nos a
difundir este evento doutrinário, que permite a
divulgação da luz que o livro espírita propicia em
nossa região internacional.
Enrique Eliseo Baldovino
Deptº. Difusão da 13ª UREVem
aí a 13ª Feira do Livro
Espírita
na Rodoviária
Começará na quarta-feira
12 de abril a XIII Feira do Livro Espírita em
Foz do Iguaçu e irá até o domingo 16 de abril
(feriado da Páscoa), na Rodoviária Internacional de
Foz (Av. Pres. Costa e Silva, nº 1601), no Espaço
Cultural Dr. Nelson da Cunha Júnior (na entrada principal
da Rodoviária e de fronte aos guichês das Empresas
Princesa dos Campos e Sulamericana), no seguinte horário: das
10h às 22 horas.
A
13ª edição da Feira do Livro
Espírita acontecerá, na próxima semana, no
Espaço Cultural Dr. Nelson da Cunha Júnior, dentro da
Rodoviária Internacional de Foz
13ª URE: União
Regional Espírita
Federação Espírita do Paraná
Federação Espírita do Paraná
Em Foz do Iguaçu a Feira do Livro Espírita já é considerada, há vários anos (esta é a 13ª edição), como sendo um evento cultural dos mais tradicionais da nossa região, considerando a importância que a literatura espírita tem para o ser humano, em seus aspectos consolador e esclarecedor, sempre à luz dos eternos ensinos do Nosso Senhor Jesus.
Venha conhecer a Doutrina dos Espíritos através de livros, CD´s, DVD´s e VHS.
Serão dezenas de títulos de obras espíritas, que abordam temas desde as obras básicas do Espiritismo: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina segundo o Espiritismo e A Gênese, os Milagres e as Predições; de Allan Kardec; e as obras que complementam os ensinos dos Espíritos, através de romances; mensagens; textos evangélicos; assuntos científicos; psicológicos; referentes à mediunidade; históricos e literatura infantil; escritos e psicografados pelos mais conceituados autores e médiuns espíritas.
PROMOÇÃO E APOIO – A promoção do evento é da 13ª URE: União Regional Espírita, que é a União de 9 Sociedades Espíritas da região que vai de Foz a Sta. Helena (Sta. Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu e Medianeira/PR) Casas filiadas à Federação Espírita do Paraná (FEP). (13ª URE: União Regional Espírita, órgão da FEP: Federação Espírita do Paraná, sendo esta participante da FEB: Federação Espírita Brasileira.)
CDs e livros do programa Momento Espírita
A Feira do Livro Espírita tem o intuito de oferecer ao público a facilidade de que a literatura espiritista é acessível a todas as camadas econômico-sociais, posto que a Feira não tem fins lucrativos, e sim tem como objetivo principal a divulgação das idéias libertadoras da Doutrina Espírita. Para tanto, a Feira Espírita coloca a disposição de todo tipo de público, livros de excelente qualidade doutrinária a preços quase irrisórios e alguns até simbólicos.
Haverá também a disposição dos interessados volumes espiritistas em diversos idiomas, já que a Rodoviária de Foz (fone: 045 522-2540) é de caráter internacional. Também estarão à venda na Feira os CD’s do programa Momento Espírita, mensagens veiculadas pela Rádio Itaipu FM há vários anos, enfeixadas atualmente em 10 CD’s de excelente qualidade, e em 5 livros, até esta data. (13ª URE).
GRUPO DE ESTUDOS AVANÇADOS ESPÍRITAS
O
Boletim GEAE é distribuido por e-mail aos participantes do Grupo
de Estudos Avançados Espíritas
Informações
Gerais - http://www.geae.inf.br/pt/faq
Conselho Editorial - editor@geae.inf.br
Coleção dos Boletins em Português -
http://www.geae.inf.br/pt/boletins
Coleção do "The Spiritist Messenger" -
http://www.geae.inf.br/en/boletins
Coleção do "Mensajero Espírita" - http://www.geae.inf.br/el/boletins