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Ano 14 |
Número 501 |
2005 |
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30 de Outubro de 2005 |
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"Fé
inabalável é somente aquela que pode encarar a
razão,
face a face,
em todas as épocas da humanidade"
Allan Kardec |
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° EDITORIAL |
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Reflexão
sobre a Vida, Kate Silva, Brasil
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° ARTIGOS |
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Primeiro
Encontro Espírita Italiano, Elsa Rossi, Inglaterra |
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Lei
de Justiça, Amor e Caridade, Christiano Torchi, Brasil |
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Pequena
Reflexão Sobre a Posse de Armas, Cláudio Fajardo, Brasil |
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°
HISTÓRIA & PESQUISA |
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Revue Spirite - Journal D´Études
Psychologiques, Coleção 1858 - 1876
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°
QUESTÕES & COMENTÁRIOS |
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Visão a Distância, Carlos Iglesia, Brasil
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° PAINEL |
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Agência
Noticiosa Espírita, ADEP, Portugal
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Numeração
do Curso de Ciência & Espiritismo
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Um Homem
D´Outro Mundo, Alexander Zimmer, Brasil
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I
Fórum de Bioética de Santos, Giovani Campos, Brasil |
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Reflexão sobre a Vida, Kate Silva, Brasil
Apresentação
A
opinião muito bem
expressa pela Kayte Silva na mensagem publicada abaixo é muito
oportuna e nos faz refletir muito sobre o Dom da Vida. Temos visto
ultimamente pela televisão, uma enorme quantidade de conflitos e
catástrofes naturais acontecendo pelo mundo afora. Será
que nós seres humanos não somos os maiores
responsáveis pela existência dessas tragédias?
Reflitamos um pouco sobre a questão e passemos a adotar uma
postura permanente em nossas vidas, que venha contribuir efetivamente
com a Paz e o equilíbrio no mundo.
Tomamos a liberdade de usar o artigo
da Kayte Silva como Editorial para esta edição do nosso
boletim, pela excelência da mensagem contida nele. Nossos
agradecimentos a ela.
Muita Paz,
Editores
do GEAE
Reflexão sobre a Vida
Dia
desses, assistindo um programa de
televisão
intitulado, Vivendo entre os mortos, que abordava um ajuntamento de
pessoas,
homens, mulheres, crianças recém-nascidas e jovens de uma
gangue, todos de
nacionalidade haitiana, senti-me envergonhada das minhas
próprias atitudes. Por
vezes, sem me dar conta, reclamo disto ou daquilo que de acordo com a
minha
visão limitada das coisas, deveria ser de outra forma.
Este
documentário mostrava a dura realidade destes
indivíduos que por não terem condições de
adquirir uma habitação digna, foram
viver nas jaziguas de um cemitério.
Eu
me perguntei aturdida.
-
Meu Deus! Que mundo é este em que vivemos?
Todavia,
embora o insólito da
situação, o que mais prendeu
minha atenção foi a frase dita por uma mulher
anciã, cujas lágrimas escorriam
por suas faces e quando indagada pela repórter do porquê,
ela explicou que
chorava porque a filha havia ido embora deixando aos seus cuidados, 10
filhos,
todos ainda menores de idade que ela e marido, ambos sem trabalho
não sabiam
como sustentá-los a todos. Em seguida a pobre anciã
completou aflita.
- Se
o suicídio não fosse um pecado,
há muito que eu
estaria morta.
Esta
frase me fez refletir horas a fio
na importância da
fé na vida de um ser seja ele encarnado ou desencarnado, na
improtância de se
acreditar em alguma coisa que nos impeça de nos atirarmos nos
abismos das
sombras. Se eu digo nós, é porque neste drama da vida
nós, você também, estamos
incluídos. Nenhuma criatura está isenta de vivenciar uma
situação conflitante
capaz de nos levar ao desespero, a descrença, a falta de
fé e confiança em quem
nos criou.
Aquela
valiosa alma
da anciã, da reportagem, avó de 10 nestos, é o
exemplo vivo de que por mais
sérios sejam nosssas dificuldades do dia-a-dia, nunca devemos
perder a
esperança.
Neste
caso em particular, a pobre
senhora continuava com
suas lutas, por acreditar que o suicídio é um pecado. Como
seria bom se alguma alma
generosa a
pudesse elucidar que o suicídio não é apenas UM
PECADO, segundo algumas
crenças, e sim, muito mais que isto! O suicídio é
o quebrar de um elo que no
tempo certo seria desatado. O suicídio não é
apenas um pecado, é uma das
maiores de todas as agressões as leis do criador, que
estabeleceu para cada um
de nós seus filhos, o tempo certo para abadonar a vestimenta
física, não
cabendo a nós, seres encarnados e nescessitados de
clemência e piedade,
abreviar este tempo com a desculpa de estarmos fazendo algo de bom para
nós
mesmos. Não cabe a nós, que amparados pela
misericórdia Divina, a nós que
imploramos por esta oportunidade de renacer em um novo corpo para
cumprir as
tarefas que deixamos incabadas, interromper este processo natural que
é,
nascer, viver e desencarnar, com a idéia do nada depois do
túmulo. Não nos
deixemos levar pela fraqueza moral nem pelos ataques dos seres das
sombras que
rondam nossos passos esperando que tropecemos para nos empurrar para o
abismo.
Penso
que contra esta ilusão do
suicídio, do dormir para
sempre, do estarei livre dos meus problemas, só existe um
antíduoto; a fé em um
Deus supremo que nunca nos abandona, que sempre, nos momentos mais
difíceis,
coloca em nosso caminho amigos disfarçados de anjos, com suas
asas ocultas para
nos amparar e progeter.
Não
importa qual seja tua
religião, pois não é ela quem
nos salva, e sim, nossos atos e atitudes perante a vida e a tudo que
nos cerca.
Para
nós, os espíritas que
acreditamos e defendemos a
idéia da reencarnação, a idéia de que nada
se perde para sempre, a certeza de
que existe vida depois da vida, para nós espíritas
convictos de que os nossos
infortúnios de hoje são as consequências das nossas
más ações das nossas vidas
passadas e que nosso bem-estar futuro depende da semente que
difundirmos no
presente, o comprometimento é muito maior.
Temos,
nós, o dever de refletir
em frases como
esta; "Se o suicídio não fosse pecado, há muito eu
estaria morta", e procurar
permanecermos atentos para ver se não estamos nos omitindo
perante dramas como
estes.
Esta
anciã haitiana acredita em
alguma coisa, é isso que a
impede de por termo a vida. Entretanto, quantas centenas e centenas de
pessoas
existem espalhadas pelo mundo que não possuem o antídoto
contra os males físicos
e espirituais, se deixando arrastarem pelo desepero, interrompendo a
vida, o
presente maior que Deus nos deu?!
Vamos
pensar nisso, meus amigos para
saber dar uma melhor
direção aos nossos passos.
Abraços
fraterno a todos.
Kayte
Silva.
Primeiro
Encontro Espírita Italiano, Elsa Rossi,
Inglaterra
Movimento Espírita Italiano
No dia 9 de Outubro de 2005 aconteceu na cidade de Lecco, na Sala di
Conferenze – P. A. Volontari del Soccorso di Calolziocorte, o Primeiro
Encontro Espírita Italiano, com a presença de 23
participantes, vindos da cidade de Aosta (Centro Italiano Studi
Spiritici Allan Kardec – 1 pessoa), cidade de Lecco (Gruppo Lechese
Allan Kardec - 3 pessoas) , Milao – 9 pessoas sendo 5 do Sentieri dello
Spirito, cidade de Belluno (Gruppo di Studi Spiritico de Belluno - 5
pessoas), cidade de Faenza – 3 pessoas, cidade de Peschiera – 1 pessoa
Presentes ainda, Elsa Rossi (Inglaterra) Diretora do Departamento de
Unificação para os Paises da Coordenadoria Europa do CEI,
e Charles Kempf (França), vice presidente da União
Francesa e Francofonica e Conselheiro do CEI, representando o Conselho
Espírita Internacional.
Domenico Romagnolo, presidente do CISSAK, Centro Italiano Studi
Spiritici Allan Kardec, representante do CEI na Itália , deu as
boas vindas a todos. A prece de abertura foi feita por Gecy Lucia Savi,
diretora do Gruppo di Studi Spiritico de Belluno. Em seguida, foi lido
uma saudação do Secretário Geral do Conselho
Espírita Internacional, sr. Nestor J. Masotti.
Justamente neste dia, aconteceu na Itália a greve dos
ferroviários e aeroviários, impossibilitando que 8
pessoas inscritas pudessem participar.
A curiosidade de Lecco é que nesta cidade, o compositor
brasileiro Carlos Gomes, quando encarnado, mantinha uma
residência onde permanecia na Europa para realizar os consertos.
Hoje Villa Gomes é um parque cultural e foi transformada em um
Conservatório Musical, constando no parque toda a
informação e foto do compositor.
A reunião transcorreu em clima de muita fraternidade. Todo
trabalho exposto em slides por Charles Kempf, Elsa Rossi foram baseados
nos folhetos CONHEÇA O ESPIRITISMO E DIVULGUE O ESPIRITISMO, em
italiano, além de trechos de Obras Póstumas e Livro dos
Médiuns, traduzidos ao Italiano. Todos os presentes receberam
uma pasta contendo Apostila do Encontro, material de
divulgação do Espiritismo, marcador de páginas, um
livro espírita em Italiano. Os crachás e marcador de
páginas, assim como outros materiais foram feito com esmero e
muita dedicação, pelos anfitriões dirigentes do
Gruppo Lecchese Allan Kardec, Regina Piccoli e Evi Alborguetti.
As dinâmicas das atividades desenvolvidas foram baseadas no Curso
Internacional para Capacitação do Trabalhador
Espírita proporcionado pelo Conselho Espírita
Internacional e apoio da Federação Espírita
Brasileira, em Julho de 2005 em Brasília.
Foi dado ênfase ao documento aprovado pelo CEI “Diretrizes para a
Formação de um Pequeno Grupo de Estudos da Doutrina
Espírita”, montado pelo Allan Kardec Study Group de Londres, e a
Federação Espírita Uruguaya.
Para este Primeiro Encontro Espírita Italiano, foi criado um
painel com os documentos do CEI em 15 idiomas. Foi montada uma pequena
livraria com títulos de livros em italiano.
Na segunda parte das atividades do dia, foi criada uma Comissão
composta por: Evi Alborguetti, Regina Zanella, Regina Piccoli, Domenico
Romagnolo, Motta Figueiredo e Elsa Rossi para estudar o estatuto da
futura Instituição Nacional que responderá pelo
Movimento Espírita na Itália. Este estatuto será
apresentado para apreciação de todos, no próximo
Encontro que acontecera em 6 de Maio de 2006. Por maioria de votos, foi
aprovada a cidade de Milão – sede do Sentieri dello Spirito
dirigido por Regina Zanella e Maximo Oliva, para anfitriar o
próximo Encontro.
Lei
de Justiça, Amor e Caridade, Christiano Torchi, Brasil
“A justiça consiste em cada um
respeitar os direitos dos demais.” (LE, 875)
De todas as Leis Morais, esta
é a mais importante, uma vez que o progresso da humanidade tem
seu princípio na sua aplicação, que se funda na
certeza do futuro espiritual das criaturas e encerra todas as
condições da felicidade
do homem. Como alertam os Espíritos superiores, esta lei
é a mais importante, por ser a que faculta ao homem adiantar-se
mais na vida espiritual, visto que resume todas as outras (LE, 648).
Por si
só, a existência e o funcionamento das outras leis morais
constituem a maior prova da Justiça, do Amor e da Caridade com
que a Providência Divina distingue as suas criaturas.
Entretanto,
quis Deus que também os homens praticassem essas leis entre si.
Por isso, devemos procurar em nosso relacionamento com os semelhantes e
mesmo conosco o ideal de Justiça, Amor e Caridade.
Entre os
Ocidentais, a Justiça,
na definição herdada do Direito Romano, de cunho
pragmático, material, é
a constante e firme vontade de dar a cada um o que é seu.
A definição dada pelos Espíritos, a nosso ver,
contudo, é mais abrangente e precisa: “A justiça consiste
em cada um
respeitar os direitos dos demais” (LE, 875).
O sentimento
de Justiça é inato (pré-existente) no homem, o
qual se revolta com a simples idéia de uma injustiça,
entretanto, esse sentimento precisa ser aprimorado e desenvolvido pelo
progresso moral de cada um de nós, pela prática do bem e
da
compreensão dos problemas alheios. Muitas vezes, em meio
ao sentimento de justiça natural, misturam-se as paixões
humanas que induzem
as pessoas ao erro.
Por isso se
diz que as leis humanas ainda são um pálido reflexo da
Justiça verdadeira, porque, sendo mutáveis, elas apenas
refletem os costumes e os caracteres da sociedade de uma determinada
época. Assim, a
justiça terrena é do tamanho da evolução do
homem, o que já não acontece com a Justiça
Divina, que é imutável.
Jesus, o
mestre dos mestres, legou-nos a base da verdadeira Justiça,
consagrada na sublime lição: “Queira cada um para os
outros o que
quereria para si mesmo”, o que significa dizer que Deus imprimiu
no coração do homem a regra da verdadeira justiça,
fazendo com que cada um deseje ver respeitados os seus direitos.
Afinal, em condições
normais, ninguém desejaria o próprio mal.
Quando
estivermos em dúvida quanto ao nosso procedimento em
relação ao semelhante, procuremos saber como
gostaríamos que o semelhante procedesse em relação
a nós, em circunstância idêntica. A resposta que
encontrarmos será a que deverá ditar nosso comportamento
em qualquer circunstância da vida.
O primeiro de
todos os direitos naturais do homem é o de viver, motivo pelo
qual
ninguém tem o direito de agir contra a vida do semelhante.
O desejo de possuir no homem
é natural,
mas se transforma em egoísmo quando este deseja possuir somente
para sua satisfação pessoal. A propriedade
legítima é a aquela que foi adquirida sem prejuízo
de outrem. Todavia, a acumulação de bens sem utilidade
para ninguém, ou apenas para saciar as paixões, constitui
um atentado contra a Lei da Justiça, do Amor e da Caridade (LE,
881 a 885).
Caridade
não é, como muita gente imagina, pura e simplesmente
prestar auxílio material aos necessitados.
O
Espírito Neio Lúcio, no livro Jesus no Lar¹,
psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, no cap.
16, traz uma linda história, cuja autoria é
atribuída a Jesus, que bem resume o espírito da Caridade:
“Em zona
montanhosa,
através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos,
ambos enfermos, cada qual a defender-se, quanto possível, contra
os golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma
criança semimorta, na estrada, ao sabor da ventania de inverno.
Um deles fixou o singular achado e clamou, irritadiço: -
‘Não perderei tempo. A hora exige cuidado para comigo mesmo.
Sigamos à frente’.
O outro, porém, mais piedoso, considerou:
- ‘Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em
humanidade’.
- ‘Não posso - disse o companheiro, endurecido - sinto-me
cansado e doente. Este desconhecido seria um peso insuportável.
Temos frio e tempestade. Precisamos ganhar a aldeia próxima sem
perda de minutos’.
E avançou para diante em largas passadas.
O viajor de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino
estendido, demorou-se alguns minutos, colando-o paternalmente ao
próprio peito e, aconchegando-o ainda mais, marchou adiante,
embora menos rápido.
A chuva gelada caiu, metódica, pela noite a dentro, mas ele,
sobraçando o valioso fardo, depois de muito tempo atingiu a
hospedaria do povoado que buscava. Com enorme surpresa, porém,
não encontrou aí o colega que o precedera. Somente no dia
imediato, depois de minuciosa procura, foi o infeliz viajante
encontrado sem vida, num desvão do caminho alagado.
Seguindo à pressa e a sós, com a idéia
egoística de preservar-se, não resistiu à onda de
frio que se fizera violenta e tombou encharcado, sem recursos com que
pudesse fazer face ao congelamento, enquanto que o companheiro,
recebendo, em troca, o suave calor da criança que sustentava
junto ao próprio coração, superou os
obstáculos da noite frígida, guardando-se indene de
semelhante desastre. Descobrira a sublimidade do auxílio
mútuo... Ajudando ao menino
abandonado, ajudara a si mesmo. Avançando com sacrifício
para ser útil a outrem, conseguira triunfar dos percalços
da senda, alcançando as bênçãos da
salvação recíproca.” (Destacamos).
Concitados por
Kardec a falarem sobre a esmola,
os Espíritos mostraram-se enfáticos: “Condenando-se a
pedir esmola, o homem se
degrada física e moralmente: embrutece-se. Uma sociedade que se
baseie na lei de Deus e na justiça deve prover à vida do
fraco, sem que haja para ele humilhação. Deve assegurar a
existência dos que não podem trabalhar, sem lhes deixar a
vida à mercê do acaso e da boa-vontade de alguns”
(LE, 888).
O que os
Espíritos reprovam não é a esmola ou o
auxílio material em si, que pode ser muito útil e
indispensável numa emergência,
mas a maneira por que habitualmente é dada. O homem de bem, que
compreende a caridade de acordo com Jesus, vai ao encontro do
miserável, sem esperar que este se humilhe, estendendo-lhe a
mão (LE,
888a).
A legislação
humana, inclusive a brasileira, nesse
aspecto, vem sendo aperfeiçoada cada vez mais. Atualmente,
prestigia-se muito o promover
o ser humano menos afortunado, dar-lhe condições de
garantir por si mesmo o seu próprio sustento, por meio da
educação, do ensino profissionalizante e de outras
atividades úteis que o auxiliem na manutenção e
lhe dêem condições de vida digna. Não se
concebe o auxílio material puro e simples a uma pessoa, durante
vários anos, tornando-a dependente de nossa ajuda, como a
prática da caridade legítima. Foi muito feliz e
verdadeiro certo autor (anônimo para nós), ao enunciar
tão grande máxima:
“Dê
um peixe a um homem e o estará alimentando por um dia; ensine-o
a pescar e o estará alimentando por toda a vida”.
Felizmente, a cidadania e o
voluntariado estão caminhando
rumo à maioridade, no Brasil. Nota-se a existência de uma
revolução social silenciosa,
neste sentido, que está apenas ensaiando os primeiros passos.
Muitas famílias estão sendo beneficiadas com iniciativas
desse gênero, por parte de organizações
não-governamentais. As pessoas estão se sentindo mais
úteis e mais felizes. Estão crescendo mais, em todos os
sentidos. A doutrina jurídica cunhou o termo “Terceiro Setor” (o
primeiro setor é o Governo, o segundo, as empresas e o terceiro,
a sociedade civil) para identificar as instituições de
direito privado, sem fins lucrativos, criadas e qualificadas com vistas
ao exercício da solidariedade
em favor do próximo. É a própria sociedade a
ocupar o espaço deixado pelo Estado, em busca de uma qualidade
de vida melhor para os cidadãos, em todos os aspectos.
Não sem
motivo 2001 foi escolhido pelas Nações Unidas como o “ano
internacional do voluntariado”, que encontrou grande repercussão
no Brasil, graças à sua vocação espiritual,
o que é uma grande oportunidade para se fortalecer em nossas
terras as tradições de solidariedade que
proporcionarão a construção de uma cultura de
responsabilidade social enorme, inclusive nas empresas, uma vez que a
economia não deve ser um fim em
si mesma, mas sim um instrumento de engrandecimento humano, em todos os
aspectos.
Como diz
Stephen Kanitz², no suplemento do Guia da
Cidadania, editado pela Abril³,
“Para
resolvermos nossos problemas sociais,
é
necessário o envolvimento individual de cada um. Empresas podem
doar recursos, o Estado
pode recolher impostos, mas é o indivíduo em
última instância que faz
a diferença.” (Destacamos).
Entretanto,
não podemos nos esquecer de que a fé sem obras é
irmã
das obras sem fé, posto que as atividades de
benemerência constituem apenas um meio, uma vez que o fim
almejado
pelo trabalho social coletivo - que é a promoção
do ser humano - repousa na espiritualização
desse mesmo ser, de edificação paciente e progressiva,
motivo pelo qual não pode basear-se apenas sobre a
preocupação individualista dos seus empreendedores, sob o
risco de degenerar em personalismo destruidor.
Como sabemos,
há muito tempo os Centros Espíritas estão
praticando esta modalidade de trabalho, sem estardalhaços, de
forma silenciosa, fornecendo não somente o pão material e
a instrução, mas principalmente a formação
moral e espiritual dos seus freqüentadores, com fundamento no
Espiritismo, um contributo à conquista não só dos
direitos de cidadão comum, mas também da cidadania
espiritual, tornando-os
pessoas conscientes da necessidade de
seu engajamento na era espiritual que se avizinha.
O apego
às coisas materiais denuncia a nossa inferioridade, porque,
quanto mais nos apegamos aos bens deste mundo, tanto menos
compreendemos o nosso “destino”. Pelo desinteresse,
ao contrário, demonstramos vislumbrar o futuro de um ponto mais
elevado (LE,
895 e 897).
Ressalve-se,
porém, que o desinteresse caracterizado pela prodigalidade
(gasto excessivo) revela irresponsabilidade
daquele que assim age. A riqueza representa um depósito de que
uns e outros
terão de prestar contas, porque terão de responder por
todo o bem que podiam fazer e não fizeram, por todas as
lágrimas que podiam ter estancado com o dinheiro que deram aos
que dele não precisavam (LE 896).
Conforme
ensina Jesus, a Caridade (LE, 886)
abrange três requisitos
essenciais:
a)
benevolência para com todos
(inclusive auxílio material, em casos emergenciais);
b)
indulgência, isto
é, compreensão para com as imperfeições do
próximo [LE, 903 e 904],
o que não significa cumplicidade
com o erro; e
c)
perdão às faltas
alheias.
A Caridade é a maior
das
virtudes, porque proporciona aos homens colocar em prática o
mandamento essencial que consubstancia os demais: “amar ao
próximo como a si mesmo”
(ESE, XI:1-10). A essência desse amor visa, acima de tudo,
à regeneração do homem pela
educação, pela conquista de si mesmo. Essa a
proposta do Consolador (GE, I:26-28) prometido por Jesus (LE, 876 e
878). Consciente de que o progresso moral e intelectual liberta a
criatura humana, o Espírito Emmanuel chegou a afirmar que a
maior caridade que se faz é a
divulgação da Doutrina Espírita.
Como ensinam
os Espíritos, o amor e a
caridade são o complemento da
lei de justiça, pois amar ao próximo
é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que
desejáramos nos fosse feito.
Jesus
também ensinou que devemos amar aos inimigos, assim entendido
não o amor terno e sem jaça (sem mácula) que ainda
não sabemos dar, devido à nossa falta de
evolução, mas que, pelo menos, nos esforcemos em
perdoá-los e lhes retribuamos o mal com o bem (LE, 887).
Quem
assim procede é o primeiro beneficiado, pois, além de
não se nivelar ao erro do adversário, libera as suas
tensões e torna-se mais livre. Trata-se de um procedimento
científico, de uma terapêutica infalível, que nos
assegura saúde física, psíquica e
equilíbrio moral.
¹ 1994, p. 76-77 (Feb).
²
www.filantropia.org
³ 2001, p. 74.
Pequena
Reflexão Sobre a Posse de Armas,
Cláudio Fajardo, Brasil
E eis que um dos estavam com Jesus,
estendendo a mão, desembainhou a espada e, ferindo o servo do
Sumo Sacerdote, decepou-lhe a orelha. Mas Jesus lhe disse: “Guarda a
tua espada no seu lugar, pois todos os que pegam a espada pela espada
perecerão…” (Mt, 26: 51 e 52)
A
questão do uso de armas pelo homem é tão antiga
quanto a própria história da humanidade. Porém,
foi Jesus, para nós ocidentais que nos tornamos cristãos,
o primeiro que nos levou a pensar sobre o assunto de uma forma mais
ampla.
Jesus disse a que veio: "Eu
vim para que tenham vida, e a tenham em abundância." (Jo,
10: 10)
E nós,
a que viemos? Será que já pensamos sobre isso?
O homem atual,
segundo a ética dominante, justifica dizendo que é
lícito armar-se por motivo de defesa, pois se não, como
defender-se de bandidos?
Aquele
discípulo do Senhor que desembainhou a espada também
pensava em defesa, e o que seria mais justo ainda, defender o
Príncipe da Paz, o Homem Amor.
Todavia, o
próprio Jesus foi imperativo: “Guarda
a tua espada…”
A
reflexão deve, portanto, ser aprofundada…
O que é
o homem?
O
dicionário responde: “Indivíduo
da espécie animal que apresenta o maior grau de complexidade na
escala evolutiva; o ser humano.” (Aurélio)
Porém,
em uma visão mais espiritualista podemos afirmar que não
somos seres humanos e sim que estamos seres humanos.
É que o
homem é um ser espiritual em trânsito da brutalidade para
angelitude.
O objeto da
vida é tornar o ser melhor ou espiritualizá-lo; ou ainda,
aproximar a criatura de seu Criador.
Entretanto, os
adeptos do porte de armas podem afirmar que nada disso deve impedir o
homem de lutar em favor da defesa da vida. Nesse ponto perguntamos, o
que deve ser entendido por defesa? E como entender o vocábulo
vida?
Tendo por
objetivo a espiritualização, devemos defender o corpo ou
o espírito? É uma atitude moral matar mesmo que em
legítima defesa? O tema é polêmico e não
temos a pretensão de solucioná-lo e nem de esgotar o
tema; todavia, foi Jesus quem alertou: "Pois aquele que quiser salvar a sua vida
vai perdê-la, mas o que perder a sua vida por causa de mim esse a
salvará. Com efeito, que aproveita ao homem ganhar o mundo
inteiro, se ele perder ou arruinar a si mesmo?" (Lc, 9: 24 e 25)
Desta forma
fica claro, a brutalidade e o armamentismo sempre existiram,
porém, os grandes mestres do espírito, desde o Tao
até o Evangelho,
promovem é a vida e a segurança espiritual; e segundo o
ensinamento de todos eles o desarmamento que se faz necessário
é o do coração.
No plano em
que vivemos vida e morte se alternam em matéria de conceito. O
que é vida para uns para outros é morte e vice versa.
Para o espiritualista convicto o sacrifício do que é
transitório é passo para a vida.
O Cristo foi
claro a respeito. Nós nos dizemos cristãos, todavia de
que lado estamos? Será que somos cristãos com ou sem o
Cristo? Será que queremos ser contados entre aqueles
anônimos que ficaram com ele até o fim, ou dos que falando
de uma forma fizeram de outra?
Pensemos…
Qando
gritamos em favor da vida, de que vida estamos falando?
Cláudio Fajardo
Índice
(Seção em parceria com a "Liga de
Historiadores e Pesquisadores Espíritas")
Revue Spirite - Journal D´Études
Psychologiques, Coleção 1858 - 1876
Amigos,
É com grande satisfação que informamos que o site BIBLIOTECA
ESPÍRITA VIRTUAL, da Federação Espírita
do Paraná, está realizando um trabalho
extraordinário de digitalização da
coleção da Revue Spirite. Já estão
disponíveis para consulta e download as edições
completas de 1858 até 1876 e tudo indica que novas
edições continuarão sendo disponibilizadas.
Os benefícios desta iniciativa para o pesquisador
espírita - tanto para o que se dedica a conhecer melhor seus
fundamentos doutrinários como para o que busca entender-lhe a
história - são imensos. Principalmente as
edições que se seguiram à
desencarnação de Allan Kardec são extremamente
raras e contém informações preciosas sobre anos
decisivos para a Doutrina Espírita. Período em que ela
estava bem estabelecida no velho continente - antes do recuo provocado
pelos efeitos nefastos das guerras mundiais e dos regimes facistas e
nazistas do entre-guerras - e começava a se estabelecer no novo
mundo.
Nossos parabéns a FEP pela iniciativa e nossos agradecimentos
por ter colocado ao alcance de todos nós este verdadeiro tesouro
bibliográfico.
Muita Paz,
Carlos Iglesia
Visão
a Distância, Carlos Iglesia, Brasil
Amigos,
Recebemos
recentemente um questionamento sobre a "Visão a Distância"
bastante interessante. Transcrevemos abaixo o e-mail que recebemos,
omitindo os detalhes pessoais:
"Tenho uma filha que mora e trabalha em
(...). Há alguns meses atrás ela namorava um
rapaz que também trabalhava e morava na mesma cidade,
contudo sua família é de outra cidade. Não
cheguei a conhecer o rapaz, vi por fotografia e me senti mal, suas
expressões não me agradaram. Minha filha namorou esse
moço quase um ano.
Moro sozinha em um grande
apartamento. Um
dia, sentei-me à mesa para lanchar e de repente comecei a pensar
sem me dar conta do filme que passava em minha cabeça. Vi minha
filha na cidade de (...), na casa do rapaz. Chovia, e os vi brigando na
casa do
namorado. Cheguei a vê-lo numa rede gritando com minha filha. Os
pensamentos continuavam divagando, e eu continuava também o
lanche.
Em seguida, vi minha filha
procurando sua bolsa e
contando seu dinheiro, percebi que precisava do suficiente para pegar
um taxi e para o ônibus de volta. Ela
pretendia voltar para casa sem o namorado saber. Contudo, o que possuia
não era o suficiente, portanto foi obrigada a permanecer na
casa. Este não é um fato que mereça
atenção, pois é corriqueiro, contudo, conversando
com minha filha pelo telefone, narrei a ela tudo que tinha visto
(pensado) e ela se assustou, pois tinha se passado exatamente como eu
descrevera.
Procurei o estudo sobre a
visão à
distância e percebi que não se tratava de
clarividência, porque esse fenômeno ocorre durante o sono;
o espírito fora do corpo físico vê fatos que
estão ocorrendo e se lembra de tudo, ou então em casos
sonambúlicos, há possibilidade de acontecer o mesmo. No
meu caso, eu estava acordada, comendo e pensando. Como é
possível eu ter visto tudo com detalhes, se meu espírito
não estava livre?
Eu estava sozinha, sentada, comendo
e pensando. O
que ocorreu comigo não foi clarividência, pois eu estava
bem acordada. Não encontrei nenhuma explicação
para o fato. Você já ouviu falar, ou já leu algo a
respeito desse fato que ocorreu comigo ?"
Nossa resposta foi de que a
clarividência é definida por Allan Kardec como
uma propriedade inerente à alma (espírito encarnado) que
dá a certas pessoas a faculdade de ver sem o auxílio dos
orgãos da visão (no glosário do livro
"Instruções Práticas sobre as
Manifestações Espíritas"). Ela também
é chamada de "dupla vista" ou "vidência" e ocorre muitas
vezes em uma situação de transe parcial, consciente ou
não. Assim não há impedimento de que o
fenômeno ocorra durante situações normais da vida
cotidiana como as descritas no e-mail.
Possivelmente a pessoa que nos enviou o e-mail deve ter
consultado a
questão 447 do Livro dos Espíritos
que diz que o
fenômeno é o mesmo que ocorre no sono fisico. A resposta
efetivamente diz que a dupla vista é resultado do maior grau de
liberdade do espírito - que lhe permite ver sem os orgãos
fisicos - o que também se passa no sono, mas não
significa que ela ocorra somente nele. As questões seguintes
trazem esclarecimentos adicionais a respeito.
Quanto ao episódio da foto, lembramos as respostas que os
Espíritos deram as questões 389 e 390
do Livro dos
Espíritos:
389. De onde vem a repulsa
instintiva que se experimenta por certas pessoas, à primeira
vista?
-- Espíritos antipáticos, que se percebem e se
reconhecem, sem se falarem.
390. A antipatia instintiva
é sempre um sinal de natureza má?
-- Dois Espíritos não são necessariamente maus,
pelo fato de não serem simpáticos. A antipatia pode
originar-se de uma falta de similitude do modo de pensar. Mas, à
medida que eles se elevam, os matizes se apagam e a antipatia
desaparece.
Muita Paz,
Carlos Iglesia
Agência Noticiosa
Espírita, ADEP, Portugal
Caros Amigos,
Votos de muita paz, saúde e harmonia.
Como sabem, a ADEP tem um comunicado da agência noticiosa
espírita que criámos, que visa informar todo o movimento
espírita português das actividades que ocorrem em
Portugal.
Estes comunicados têm tido uma aceitação
fantástica, por parte de particulares, associações
e jornalistas.
Assim, vimos solicitar que nos enviem informações
acerca das vossas actividades para o mês de NOVEMBRO
(palestras, convívios, colóquios, actividades de
índole social ou cultural, outras actividades...).
Esta informação será enviada para cerca de
1300 endereços na Internet
COMO
FAZER UMA NOTÍCIA PARA NOS ENVIAR
Pretendemos que nos enviem os
seguintes dados:
- o que vai
acontecer
- onde
- como
- porquê
- quando
- com quem
procurando dar dados o mais claro possível
(endereço da associação ou do local, nº de
porta, código postal, telefone, e-mail, etc)
Gratos pela vossa colaboração, com amizade,
A DIRECÇÃO DA ADEP
Associação de Divulgadores de Espiritismo de
Portugal
Apartado 161 -
4711-910 BRAGA - PORTUGAL
www.adeportugal.org
- E-mail: adep@adeportugal.org
Tel: 93 - 825 61 34 ; 96 - 161 04 57
Índice
Numeração do Curso de Ciência & Espiritismo
Amigos,
Contam os especialistas na
arquitetura andaluza - da região sul da Espanha que durante a
idade média era conhecida como Al Andaluz e era o centro de uma
civilização esplêndida, junção das
influências culturais árabes, judaicas e ibéricas -
que seus arquitetos e artistas sempre deixavam propositadamente uma
pequena falha, mesmo nas obras mais belas. Era um sinal de humildade e
reconhecimento de que a perfeição absoluta só
pertence a Deus.
Lembramo-nos desta pequena curiosidade histórica para - sem a
pretensão de nos igualarmos aos artistas que construiram
monumentos de grande beleza como o pátio dos leões no
Alhambra de Granada - nos conformarmos com o fato de que, por mais
revisões que façamos nos textos dos Boletins, sempre
escapa algum pequeno engano. Não de propósito, como no
caso dos mestres andaluzes, mas mesmo assim serve para nos lembrar de
nossas limitações.
Na última edição do Boletim deixamos escapar um
pequeno erro de numeração no título da
última aula do Curso de Ciência & Espiritismo. Em vez
de ser a 20ª aula como foi publicado, o correto seria 18ª.
Já corrigimos a cópia disponível no site do GEAE -
www.geae.inf.br/pt/boletins
Muita Paz,
Carlos Iglesia
editor@geae.inf.br
Índice
Um
Homem D´Outro Mundo, Alexander Zimmer, Brasil
Sr. Editor
Estamos em cartaz no Rio de
Janeiro, no Teatro Ipanema com um
espetáculo musical entitulado UM HOMEM D'OUTRO MUNDO, sobre a
vida do
Chico Xavier.
Nosso espetáculo se preocupa em contar a história
de
vida de uma pessoa que foi um exemplo de humanidade, compaixão e
solidariedade.
Gostaríamos muito que você pudesse nos dar uma
força,
divulgado nosso espetáculo no site. Para isso, lhe enviando o
endereço
do site, para que você possa saber um pouco mais sobre o
espetáculo.
Quero desde já convidá-lo para assistir.
O site do espetáculo é www.umhomemdoutromundo.kit.net
Agradeço desde já.
Alexander Zimmer
Índice
I Fórum
de Bioética de Santos, Giovani Campos,
Brasil
Fórum
discutirá temas da atualidade englobando os principais temas da
bioética: eutanásia, utilização das
células-tronco, aborto do anencéfalo.
Acontece dia 05 de novembro a
partir das 8h, na Universidade Santa Cecília, o I Fórum
de Bioética de Santos. Os temas serão "Questões
Bioéticas e a Espiritualidade", com a Dra. Marlene Nobre,
médica ginecologista e presidente da Associação
Médico-Espírita do Brasil (AME - Brasil) e Internacional
(AME - Internacional) ; "Eutanásia. Podemos matar por
compaixão?", Dr. Ricardo Sallum, médico
otorrinolaringologista, professor titular da cadeira de
Otorrinolaringologia da Faculdade de Ciências Médica de
Santos; "A questão do aborto do chamado anencéfalo", com
Dra. Irvênia Luiza de Santis Prada, médica
veterinária, professora titular da Faculdade de Medicina
Veterinária da USP e pesquisadora de Neuroanatomia e "Mitos e
Verdades sobre as células-tronco", com o Dr. Décio
Iandoli Jr., médico cirurgião, professor titular da
cadeira de Fisiologia da Universidade Santa Cecília.
As inscrições
serão feitas apenas no dia do Fórum e todas as palestras
serão interativas. Este fórum é destinado a
médicos, enfermeiros e profissionais de saúde, bem como
os interessados em geral pelo tema. As inscrições
custam R$ 15,00. O I Fórum de Bioética tem o
patrocínio da Associação Médico
Espírita de Santos e o apoio da Universidade Santa
Cecília, Gardênia Flores e Pier 1. Outras
informações podem ser obtidas pelo telefone (13)
9111-6487, com Giovana.
Índice
GRUPO DE ESTUDOS
AVANÇADOS
ESPÍRITAS
O
Boletim GEAE é distribuido por e-mail aos participantes do Grupo
de Estudos Avançados Espíritas
Informações
Gerais - www.geae.inf.br/pt/faq
Conselho Editorial - editor@geae.inf.br
Coleção dos Boletins em Português - www.geae.inf.br/pt/boletins
Coleção do "The Spiritist Messenger" - www.geae.inf.br/en/boletins
Coleção do "Mensajero Espírita" - www.geae.inf.br/el/boletins