Pessoa
simples, profundamente culta,
com
mais de cinquenta anos dedicados à mediunidade, é
figura
de destaque
mundial, tanto no meio espírita como fora dele, pois sua
cultura, o seu
saber bem como a sua mediunidade, são
cartões-de-visita
que lhe
granjearam respeito e credibilidade, mesmo pelos cépticos,
que
se
curvam perante a cultura deste homem invulgar.
Mais de 40 anos ao serviço do próximo dedicados
aos
meninos da rua, no Brasil, fizeram dele um foco de
atenção.
De origem humilde, aos 20 anos fundou a Mansão do Caminho,
enorme obra
assistencial, na Bahia, Salvador - Brasil, onde já passaram
mais
de 40
mil meninos da rua que ali encontraram a
orientação para
um futuro
digno.
Conferencista de renome mundial, é Doutor Honoris Cause pela
Faculdade
e Governo de Montreal e província do
Quebec-Canadá, pela
universidade
de Viena, já palestrou por seis vezes na ONU, bem como na
Sorbonne,
entre outros lugares de destaque.
Origem humilde
De origem humilde, Divaldo Pereira Franco nasceu em 5 de maio de 1927,
na cidade de Feira de Santana, na Bahia. Filho de Francisco Pereira
Franco e Ana Alves Franco (desencarnados), desde a infância
que
se
comunica com os Espíritos. Cursou a Escola Normal Rural de
Feira
de
Santana, recebendo o diploma de professor primário, em 1943.
Ainda jovem, foi abalado pela morte de seu irmão mais velho,
o
que o
deixou traumatizado e enfermo. Foram consultados diversos
médicos
especialistas, sem obter nenhum resultado satisfatório. Foi
a
mão amiga
de dona Ana Ribeiro Borges que o conduziu à Doutrina
Espírita,
libertando-o do trauma e trazendo a consolação
tanto para
ele, como
para toda a família.
Infância e juventude
Quando criança, a amizade sincera de um pequeno
Espírito
alegrou ainda
mais os seus dias. Era o índio Jaguaraçu, que
quer dizer:
"Onça
Grande". Ele vinha brincar com Divaldo no quintal de sua casa todos os
dias. O índio aparentava ter uns cinco anos. Os dois
amiguinhos
brincavam sem perceber as horas passarem. Subiam em árvores,
corriam
pelo quintal, armavam lindos presépios na época
de Natal.
Colhiam
musgos e folhagens para enfeitar as lapinhas, como eram chamados os
presépios.
Aos 18 anos, em 1945, Divaldo mudou-se para Salvador, tendo sido
aprovado no concurso para o IPASE (Instituto de Previdência e
Assistência dos Servidores do Estado), onde ingressou em 05
de
novembro
de 1945.
Mediunidade e obra
Espírita convicto, fundou o Centro Espírita
Caminho da
Redenção em 7 de
setembro de 1947. Dois anos depois iniciou a sua tarefa de psicografia.
Diversas mensagens foram escritas por seu intermédio. Sob a
orientação
dos Benfeitores Espirituais guardou o que escreveu, até que
um
dia
recebeu a recomendação de que queimasse tudo o
que
escrevera até ali,
pois não passava de simples exercício.
Com a continuação, vieram novas mensagens
assinadas por
diversos
Espíritos, dentre eles, Joanna de Ângelis, que
durante
muito tempo
apresentava-se como "um Espírito Amigo", ocultando-se no
anonimato à
espera do instante oportuno para se apresentar. Joanna revelou-se como
sua orientadora espiritual, escrevendo inúmeras mensagens,
num
estilo
agradável repassado de profunda sabedoria e infinito amor,
que
conforta
as pessoas necessitadas de diretriz espiritual.
Em, 1964, Joanna de Ângelis selecionou várias
mensagens de
sua autoria
e enfeixou-as no livro Messe de Amor, que se tornou o primeiro livro
psicografado por Divaldo. Atualmente, o médium é
recordista e conta com
175 títulos publicados, incluindo os biográficos
que
retratam a sua
vida e obra.
Médium escritor
- Mais de 170 obras e cerca de 5 milhões de exemplares
vendidos
- 219 Autores e Missivistas Espirituais, em vários
gêneros
literários,
como poesia, conto, romance, dissertação,
narração crônica e temas
filosóficos, psicológicos,
psiquiátricos,
infantis, comportamentais,
religiosos etc;
- Aproximadamente 100 livros traduzidos para 15 idiomas
(albanês,
alemão, esperanto, espanhol, francês, holandes,
húngaro, inglês,
italiano, norueguês, polonês, russo, sueco, tcheco,
turco);
Varios livros estão
transcritos ao braille
- Escreveu mensagens por Xenoglossia (Xenos= estrangeiro, glossa=
língua), isto é, em idiomas que não
conhecia, como
alemão, francês,
italiano, castelhano, inglês invertido e africans;
- Psicografou o livro Hacia las Estrelas (Rumo às Estrelas),
psicografado inteiramente em espanhol, sendo o primeiro livro escrito
em um idioma que não o do médium. Traduzido para
o
português com o
titulo Rumo às Estrelas
Médium educador
- Desde 1952, mais de 600 filhos, educados sob o regime de Lares
Substitutos;
- Três mil crianças e jovens carentes
são atendidos
todos os dias,
gratuitamente, numa área de 77 mil metros quadrados, com 43
edificações, em 22 atividades
sócio-educacionais
na Mansão do Caminho:
atendimento à getante, Pré-Natal, Creche, Jardim
de
Infância, duas
escolas de ensino fundamental (áte a 8ª
série), uma
escola de educação
infantil, escola de informática, cursos profissionalizantes
diversos,
Caravana Auta de Souza (atendimento a idosos e doentes
irreversíveis),
Centro de Saúde, Laboratório de
Análises
Clínicas, Casa da
Cordialidade, bibliotecas, museu...
- Mais de 30 mil crianças passaram até hoje pelos
vários cursos e oficinas da Mansão do Caminho,
desde 1952.
Médium conferencista
- Desde 1947, realizou mais de 10 mil conferências, em mais
de
300 cidades do Exterior e 700 cidades do Brasil, em 25 Estados;
- Esteve em 53 países, sendo 21 países das
Américas, 20 da Europa, cinco da África, seis da
Ásia e um da Oceania;
- Fez seis conferências na ONU, Departamento de Nova Iorque,
EUA
e Departamento de Viena, Áustria;
- Falou em quase 40 Universidades, sendo mais da metade do Exterior, da
América, Europa e África;
- Suas palestras tratam de assuntos de grande importância
para a
criatura humana e seu auto-conhecimento.
Presença na
Mídia Nacional e do Exterior
- Concedeu mais de 200 entrevistas a rádios e TVs no
Exterior,
esteve
três vezes na Voz da América, uma das maiores
cadeias de
rádio em
língua hispânica;
- No Brasil já concedeu aproximadamente 800 entrevistas para
mais de 250 emissoras de TV e 174 emissoras de rádio.
PRESENÇA NA ONU
O convite
A convite da ONU, Divaldo Franco participou do I Encontro Mundial pela
Paz, no período de 28 à 31.08.2000,
reunião de
cúpula com líderes
religiosos de todo o mundo - fato inédito na
história da
Humanidade -
para debater e produzir uma proposta de paz.
As guerras religiosas
A maioria das guerras que aconteceram na História foram
provocadas por
religiosos, sedentos pela supremacia e poder sectário,
já
que os
políticos falharam na tarefa de construir a paz entre as
nações. Um
encontro de religiosos desarmados poderia produzir uma proposta de paz
para a Humanidade.
Unidade de pensamento
Se existir unidade de pensamento
entre os 4 bilhões e 800 milhões de religiosos em
todo o
mundo,
poderemos acabar com as guerras, já que elas são
provocadas por
intolerantes e psicopatas, que estimulam a vingança e o
ódio.
O grande encontro
O Encontro Mundial pela Paz já produziu resultados:
1.
Criação do segmento
"Religiosos para a paz", na
cúpula da ONU, que
trabalharão junto aos delegados políticos
objetivando a
consecução da
paz no Planeta até 2021.
2.
Elaboração de um
documento com sugestões e
propostas encaminhado a
todos os governos da Terra, no qual se destaca a importância
do
desarmamento universal de todos os artefatos, inclusive os
bacteriológicos e químicos.
Compareceram 749 delegados de 73 países, num total de 3.000
representantes, incluindo do Budismo, Hinduísmo,
Xintoísmo, Masdeísmo e
da alta hierarquia das Igrejas Católica e Ortodoxa Russa.
As propostas
Podemos trabalhar pela paz se enfrentarmos os quatro temas escolhidos,
que Divaldo Franco compara e complementa com os ensinamentos de Allan
Kardec, contidos em O Livro dos Espíritos.
1ª
- A paz em si mesma
Quando souber aproveitar todos os recursos de sua
inteligência e
quando
ao cuidado de sua conservação pessoal, souber
aliar o
sentimento de uma
verdadeira caridade por seus semelhantes.
2ª - Trabalhar para
acabarmos com a pobreza
Em uma sociedade em que alguém passa fome,
deveríamos ter
vergonha de viver nela.
3ª - Respeito ao meio
ambiente
Porque a Terra é nossa mãe e este mundo, hoje de
provas e
expiações, cederá lugar ao mundo de
regeneração.
4ª - O
perdão e a reconciliação
O mhomem pacífico não é vingativo. A
exemplo de
Jesus perdoa as ofensas
para não se recordar senão dos
benefícios, porque
sabe que lhe será
perdoado como ele próprio tiver perdoado.
Considerações
de Divaldo
Divaldo Franco considerou a reunião emocionante,
principalmente
porque
foi um significativo encontro mundial de líderes religiosos
que,
pela
primeira vez na História, não estavam brigando.
Budistas
ao lado de
hinduístas, islamitas, indígenas da
África, da
América do Norte, índios
brasileiros pataxós e caetés, guatemaltecos etc.
Participaram as 15
religiões mais representativas da Terra e também
o
Espiritismo,
catalogado como uma religião com os mesmos direitos das
outras,
num
universo de 1 bilhão de hinduístas, 1
bilhão e 200
milhões de cristãos
e 600 milhões de islamitas e muçulmanos.
A simplicidade
Divaldo Franco se reconhece apenas como servidor da Causa
Espírita,
apesar de ter-lhe sido conferido pelos promotores do evento o
título de
líder religioso. Na condição de
divulgador da
Doutrina Espírita e
médium, ali esteve discreto, conforme recomenda o pensamento
kardequiano.
Considerações de Joanna de Ângelis
Ao abordar sua religião, um líder judeu afirmou
que para
ser respeitada
sua crença, ele deveria respeitar as outras
religiões,
já que não era a
única. Nesse momento, Joanna de Ângelis,
parafraseando uma
parábola,
disse ao médium: “Deus, tomou de um imenso espelho
no qual
Ele estava
refletido e atirou-o à Terra. Ao bater no solo,
fragmentou-se em
mil
pedaços. Cada criatura da Terra, ao pegar-lhe um
pedaço,
ficou com um
fragmento que reflete Deus, mas ninguém conseguiu a posse
total,
razão
porque Deus se revela proporcionalmente ao nível de
consciência e
inteligência de cada um”. Assim são as
religiões: se encarregam de
revelar parcialmente Deus, sem o fazer em sua totalidade.
A escolha do tema
Divaldo Franco escolheu a pobreza por desejar conhecer as
soluções para
as propostas. Fez uso da tribuna, explicou as bases do Espiritismo e
ressaltou: “Este encontro comprova que a Doutrina
Espírita
possui as
mesmas propostas aqui apresentadas e que o grande inimigo do homem
ainda é o egoísmo. O filho predileto do
egoísmo
é a ignorância, que
envolve as criaturas em sombras”. Citou Allan Kardec, que
defendeu a
educação moral para pôr fim
à miséria
no mundo e não apenas a educação
convencional.