Boletim GEAE

Grupo de Estudos Avançados Espíritas

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Fundado em 15 de outubro de 1992
Boletim Quinzenal de Distribuição Eletrônica

"Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade", Allan Kardec

Ano 11 - Número 447 - 2002            24 de dezembro de 2002

Editorial
Benéficas Vibrações Natalinas

Artigos
Algo para nós, Emmanuel, médium Francisco Cândido Xavier
Um estranho recanto do Universo, Carlos Iglesia
A Educação Moral, Vera Meire Bestene
A Paz, Gilberto Vale

Comentários e Questões
Psicografias da Médium Marilusa Moreira, Juliana
Planeta de Exílio, Alice

Painel
Curso de Espiritismo, Núcleo Espírita Rosa dos Ventos,  Portugal
Novo site da Coordenadoria Europa do Conselho Espírita Internacional,  Elsa Rossi




Editorial

Benéficas Vibrações Natalinas

    Mais um ano chega ao fim com a aproximação de mais um NATAL. Muitas indagaçoes chegam ao GEAE, e dentre elas algumas questionam o significado do Natal e a posição da Doutrina Espírita com relação às tradicionais datas do calendário humano, especialmente as de cunho religioso.

    Como sabemos o Espiritismo é uma Doutrina que não adota em suas práticas qualquer forma convencional, assim como não tem um calendário específico para se comemorar este ou aquele feriado.

    Entretanto, é inegável que dentre as tradicionais datas festivas do calendário humano, o Natal é uma que nos toca mais profundamente. Por razões de ordem cultural ou até mesmo outras que aparentemente desconhecemos, ficamos mais sensíveis e até mais dispostos a estender a mão ao nosso próximo em ajuda fraternal.

    Não desconhecemos também o fato de que somos até certo ponto movidos pelo habitual e desenfreado impulso de consumismo que prevalece no mundo materialista em que ainda vivemos, e isto nos traz uma certa dose de prazer e satisfação. Entretanto, sabemos que este sentimento de prazer e satisfação é passageiro.

    Façamos uma reflexão neste Natal e sondemos com mais profundidade as vibrações que nos chegam e que nos move na direção do verdadeiro significado desta data festiva. Que possamos neste Natal entender o verdadeiro significado do nascimento do Cristo em nosso Planeta, Aquele que veio nos trazer uma mensagem viva e nos impulsionar na direção segura da Caridade e do Amor.

    Quem sabe esta reflexão nos leve a celebrar o Natal diariamente em nossas vidas e possamos assim estar sempre dispostos a estender a mão amiga ao nosso próximo. Só assim estaremos aptos a conquistar aquela paz interior que certamente nos proporcionará voos mais audaciosos em nossa jornada evolutiva.

 Muita Paz a todos neste NATAL de 2002.

Os Editores

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Artigos


Algo para nós, Emmanuel, médium Francisco Cândido Xavier

Não digas que a grandeza de Deus te dispensa do bem a realizar.

Deus é a Luz do Universo, mas podes acender uma vela e clarear o caminho para muita gente dentro da noite.

Deus é o Amor, entretanto, onde a necessidade apareça, guardas o privilégio de oferecer a migalha de socorro que comece a restaurar o equilibrio da vida.

Lembremo-nos de que Deus pode fazer tudo, mas reservou-nos algo para realizar, por nós mesmos, de modo a sermos dignos de seu nome.

Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier
Do livro "Livro de Respostas", edição CEU
Transcrito de mensagem do Grupo Espírita "Os Mensageiros"
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Um estranho recanto do Universo, Carlos Iglesia

    Um extra-terrestre que descesse em uma de nossas cidades no Natal, provavelmente se questionaria sobre a identidade do velhinho simpático, de roupas vermelhas, que parece onipresente em todas as manifestações festivas desta época.

    Nosso extra-terrestre talvez se espantasse com a extrema valorização dos festejos, centrados em guloseimas e presentes fora do alcance da maioria dos habitantes do planeta. Com grande certeza perceberia os lampejos de uma compaixão pelos mais desfavorecidos, quase que apagada entre o anseio de parecer mais feliz, usando o poder de compra e a capacidade financeira de reunir um grande número de amigos. Mas acredito que dificilmente ele perceberia que nesta compaixão se encontra a verdadeira razão da data festiva.

    A comemoração, que rememora o nascimento de um homem extraordinário - que mudou os rumos da civilização ensinando o amor ao próximo como lei basica da criação - tão desvirtuada está de suas finalidades que o nome dele é pouco citado e muito menos são enfatizados seus ensinamentos. Um ou outro presépio, nos lembram dele e que ele nasceu tão pobre que seu primeiro berço foi uma manjedoura em um estábulo. Se teve presentes trazidos por viajantes do oriente distante, teve também, em tenra idade, que fugir do ódio de um tirano ensandecido, tornando-se refugiado, como milhões de outras crianças pobres em nossos dias.

    Por toda sua vida o vemos exaltando os bens do coração e do espírito, ensinando a solidariedade e o desapego. Mesmo no momento mais poético de sua pregação, quando sobre o monte se dirigiu a multidão, são as bem-aventuranças aos pobres de espírito, aos sofredores e aos famintos de justiça que marcam para sempre sua mensagem. Nunca mais nenhuma instituição humana poderia ignorar os desvalidos e os pequeninos de toda a sorte, para os quais o Reino dos Céus se abriu.

    No "Pai Nosso", uma nova relação entre o homem e Deus inaugura-se, não mais o criador possessivo e ciumento, não mais o senhor dos exércitos a exigir sacrifícios, não mais o juiz severo, nem mesmo o carrasco impiedoso, mas sim o Pai amoroso e sábio. Mesmo nesta prece, proferida diante dos injustiçados do mundo ensinando-os como se dirigir ao Pai eterno, os pedidos feitos a Causa Primaria de todas as coisas são singelos. Jesus não enumera riquezas imensuraveis, nem prazeres mundanos, nem mesmo honrarias ou distinções, pede apenas o pão nosso de cada dia e o perdão de nossas dividas.

    È assim que nosso hipotético extra-terrestre, nada ouvindo destas coisas, reportaria no seu planeta de origem, que visitou estranho recanto do Universo, onde seus habitantes adoram um velhinho simpático que distribui presentes e se veste com pesadas roupas de inverno, enquanto batalham furiosamente para buscar uma felicidade transitória que mal dura a abertura das embalagens.

    Estranho recanto do Universo onde se canta em glória ao rei menino e se esquece que esse menino cresceu e respondendo a seus perseguidores disse que "meu reino ainda não é deste mundo".

    Deus permita que a Boa Nova de Jesus de Nazaré, tão esquecida em nosso mundo, jamais se perca de todo. Que no progresso do ser e da humanidade, finalmente venhamos a compreendê-la verdadeiramente e, como crianças que deixam as ilusões da infância e descobrem que o Papai Noel não existe, um dia cheguemos a ver no Natal não o pobre peru ou a arvore repleta de presentes, mas a lembrança   de que o Reino de Deus está dentro de nós e que só seremos verdadeiramente felizes ao encontrá-lo.

    "Glória a Deus nas alturas,
        Paz na Terra,
            Boa Vontade para com os homens".

    Feliz Natal,
    Carlos Iglesia

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A Educação Moral, Vera Meire Bestene

    Educação moral, aquela entendida como a arte de formar caracteres, a que incute hábitos, a que forma o conjunto de ações de hábitos adquiridos, não pode deixar de ser lembrada quando da avaliação da criança e mesmo quando da forma que se deve tratar cada um daqueles pequeninos que nos são atribuídos educar. Assim é que nos parece absolutamente necessário lembrar que a criança desde a mais tenra idade assimila pelo exemplo, pelo tratamento recebido, pela leitura
feita à sua assistência.

      Neste sentido nos reportamos a Allan Kardec, quando comenta a questão 685 de O Livro dos Espíritos e fala que na educação moral, diz ser aquela que consiste na "arte de formar caracteres e quando esta arte for conhecida, cumprida e aplicada, o homem ocasionará no mundo hábitos de ordem e de providência para si mesmo e para os seus de respeito por tudo o que for respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar, menos penosamente, os maus inevitáveis".

    Assim é que para que possamos afastá-la do caminho turvo dos vícios, das drogas, da depressão e do suicídio, é necessário que em primeiro lugar lhes seja dado o exemplo do amor, dedicando-lhes atenção e procedendo com firmeza no caminho do bem.

    Na procura de ingressar no contexto social, a criança, ao contrário do que muitos pensam, presta muito mais atenção ao que é feito, ao exemplo, do que às palavras. O verbo pode ter a orientação perfeita, mas se de entremeio leva consigo uma exemplificação divergente do que lhe está sendo ensinado, é criado o impasse e o exemplo tem muito mais significação do que é falado. Eis aí um grande ponto de confronto que desde cedo as crianças encontram.

    A moral pode sofrer as conseqüências desta divergência, pois que se o exemplo não é dignificante ou mesmo é dúbio, a criança passa por um processo de falsear suas próprias concepções e encontra nos amigos o seu ponto de apoio e o hemisfério do limite de conduta. É a fase que se encontra propícia a influenciações na formação de seu caráter. Se a criança tem a sorte de ter bons amigos... ótimo. Mas, contrariamente a isso, se em suas amizades encontram-se pessoas de índole que pela própria imortalidade já trazem consigo as experiências negativas de outras existências, de um espírito reencarnado que tem a alma doente, com mais fracassos armazenados do que vitórias, fazem com que o ser que está se preparando para a vida seja levado a muitas experiências negativas que fazem com que perca o sentido da linha reta que conduz a evolução, caminho de todos nós nesta existência.

    O relaxamento dos costumes tem sido uma prática constante no mundo atual. O nível de tolerância, o “passar a mão na cabeça” para comportamentos moralmente equivocados, vem induzindo muitos pais e educadores a não dar a necessária valorização aos efeitos causados por esta atitude na formação do caráter da criança e do jovem. Se os pais são suficientemente cuidadosos, atentos, amorosos e verdadeiros, proporcionarão ao ser em processo de melhoria espiritual uma sólida educação, toda ela fundamentada no respeito, no cultivo de hábitos sadios e na transparente vontade de interesse em propiciar àquele ser uma vida venturosa e moralmente superior. Esse ser ficará mais forte e sólido e formará um verdadeiro escudo contra as interferências negativas advindas da sociedade, do meio em que vive.

    Assim é que a educação moral para todo indivíduo em formação, é o elemento que o levará a escolher a própria estrada. É a base que faz com que as influenciações negativas, tanto sociais quanto de espíritos perturbadores, sejam neutralizadas e o conduza a diligências baseadas em recursos morais firmes, e possa assim se defender com firmeza destas influenciações e conduzir seu livre arbítrio de forma equilibrada e sadia.

    Finalmente, devemos lembrar que para que se tenha certeza de que a educação moral está sendo efetiva, sólida e eficaz, deve-se considerar o meio social e solidificar a valorização da família, laço mais importante na cadeia humana, assim como enfocar a criatura humana como um ser integral para que se torne senhor de seus hábitos e destino, candidatos à felicidade.

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A Paz, Gilberto Vale

    Vivemos num tempo de agitação. Tempo de conflitos, de aflições, "de guerras e de rumores de guerras". E eis que todo mundo deseja encontrar a paz, a tão sonhada paz.

    Mas, o que é a paz ? Seria a tranqüilidade, advinda do conforto material ? Seria a segurança, provinda da conquista do poder transitório dos homens? Ou seria a estabilidade, adquirida na aquisição das riquezas terrenas?

    Não meus amigos, a paz não se resume em situações transitórias. Na verdade todo conforto, todas as conquistas, todas as riquezas do mundo são insuficientes para garantir a paz interior, tão desconhecida na Terra.

    A paz traduz sim conforto, segurança e estabilidade, mas não material, e sim espiritual. Reflete a harmonia dos sentimentos, alcançada ao preço de inumeráveis experiências, infindáveis lutas,...

    Poderíamos distinguir então, a paz do mundo, transitória, fugaz, que muitas vezes, reflete a indiferença pelos problemas por que passam os semelhantes e a paz do Cristo, profunda e constante, estável e definitiva, que sempre reflete a serenidade íntima, alcançada no cumprimento do dever, na busca constante do bem estar individual e coletivo, todavia, um bem estar espiritual, mais que físico.

    Quando alguém está em paz consigo mesmo, poderá se encontrar num ambiente perturbado pela agitação de todos, que não perderá seu estado de espírito, em harmonia com a Lei de Deus. Por outro lado, se não temos paz conosco mesmo, de nada adiantaria sermos guindados ao Céu, porque mesmo lá nos sentiríamos intimamente aflitos, intranqüilos.

    O Cristo, em sua inesquecível passagem pela Terra, é o mais retumbante exemplo da Paz. Mesmo vivendo rodeado pelos conflitos humanos, sendo constantemente perseguido, incompreendido, agredido; assistindo a todo instante o triste espetáculo de nossas fraquezas, de nossos erros, o Mestre jamais perdeu a Paz de Espírito, nunca deixou escapar a serenidade íntima. Nos momentos em que agira com energia extrema, assim o fizera com profundo equilíbrio, e nos momentos de intensa dor, padecera com extrema resignação, refletindo a segurança que lhe ia na alma.

    E é justamente o Cristo, quem pode nos fornecer a paz que tanto anelamos. Ao contato de seus sublimes ensinos, a alma se enche de energia para as lutas da vida, as lutas que nos conferem a paz. Ele mesmo nos prometeu conceder a paz: "Deixo-vos a paz, a minha paz voz dou: não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize."

    Confiar em Jesus é crer no poder do bem. Esta confiança nos confere paz, imensa paz. Não há razão para temores, porque tudo se resolverá com o trabalho do bem. Não há motivos para perturbação, porque todos os problemas encontram solução na esfera do entendimento cristão. Então, mesmo num mundo, onde a guerra ainda persiste, perturbando a paz coletiva, ser-nos-á possível já, desfrutar a paz do coração, fortalecido no amor de Cristo; a paz de consciência, edificada no labor cristão.

    A todos desejo muita paz, assim como a desejo para mim mesmo. Que o Cristo no-la conceda,...


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Comentários e Questões


Psicografias da Médium Marilusa Moreira, Juliana

Olá amigos,

    Gosto muito das psicografias da médium Marilusa Moreira, pelo espírito de Tomás Antônio gonzaga. Segundo o livro Abolição do mesmo autor espiritual, ele seria o mesmo Castro Alves. Então, gostaria de saber por que as vezes este espírito prefere se apresentar como Castro Alves, como em "Parnaso de Além Túmulo, e outras vezes, exclusivamente em relação à médium Marilusa, ele se apresenta como Castro Alves?

    Não posso negar a seriedade de ambas mensagens. Os livros da Marilusa são de uma magnititude e complexidade esplêndidos. As psicografias de Castro Alves para Chico Xavier são a mais bela expressão da poesia...

    Portanto, gostaria de saber a opinião de voces sobre este tema. O geaein já publicou algo sobre este assunto?

    Bom, já vou ficando por aqui.

    Abraços,
    Juliana

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Planeta de Exílio, Alice

Gostaria de obter todas as informações possiveis sobre o planeta para onde serão exilados os habitantes da Terra quando ela se transformar em planeta regenerador.

Antecipadamente grata.



Prezada Alice,

    A existência de tal planeta é uma conjectura no movimento espírita. Sabemos que a Terra - como todo planeta de provas e expiações - está passando por um período de dificuldades  de forma que essa tal expiação é um fenômeno espiritual constante próprio do tipo de Espírito aqui encarnado.

    Acreditamos porém que a informação sobre tal planeta não é relevante para a lição de que, assim como os seres humanos encarnados passam por expiações e provas, os países e mesmo os mundos também sofrem e regeneram. Desta forma, não nos é possível ter essa informação. Mesmo porque são poucos os planetas conhecidos fora do sistema solar - eles não tem nomes, mas apenas siglas relacionadas aos sistemas estelares onde eles se ligam - e um tal planeta pode ser chamado do nome que se quiser.

    Muita paz,
    Ademir - Editor GEAE

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Painel


Curso de Espiritismo, Núcleo Espírita Rosa dos Ventos, Portugal

Porquê este curso?
Pela simples razão de que conhecimento não ocupa lugar...· Questões tão importantes como quem somos, de onde viemos, que fazemos aqui, para onde vamos... podem ficar bastante mais esclarecidas a partir do momento em que alguém se propõe estudar.

O que é um curso básico de espiritismo?
Um curso é uma série de lições sobre uma matéria, diz o dicionário. Afinal, uma definição clara para um assunto pouco focado com clareza: o espiritismo.
Pergunta-se: Mas isso pode-se aprender? É possível frequentar um curso destes? Qual o interesse? Custa dinheiro? Sim, é viável frequentar um curso destes, enquadrado no conceito das obras básicas kardecistas. Não tem custos – é grátis.
 
O funcionamento deste curso básico processa-se assim:

 1.º - Fazer a inscrição, enviando um e-mail para nerv@aeiou.pt, ou então dirija-se à associação espírita.

    Aqui deve indicar
     – o seu nome,
     – indicar a sua localidade,
    – idade,
    - Número de telefone ou telemóvel,
    – motivo por que se inscreve.
    - Descrever o que é, para si, o espiritismo agora.
    - O que quer aprender, ou o que mais gostaria de aprender neste curso?

    2.º - Após inscrição, o coordenador deste curso vai encaminhar a sua ficha de inscrição, recebida via e-mail ou nas próprias instalações, à direcção, que o(a) acompanhará ao longo do curso. Acrescente-se que a frequência deste curso não dá direito a nenhum diploma ou certificado.

    O espiritismo é uma ciência filosófica de consequências morais. Como ciência, investiga os factos espíritas. Como filosofia explica-os. Como ética dá-nos um roteiro moral para as nossas vidas. Pode-se definir como sendo a ciência que estuda a origem, natureza e destino dos espíritos, bem como as relações existentes entre o mundo espiritual e o mundo corpóreo.

N.E.R.V.
Travessa Fonte da Muda, 26
4450-672 Leça da Palmeira
229952108; 965384111; 967454151; 96694430


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Novo site da Coordenadoria Europa do Conselho Espírita Internacional,  Elsa Rossi

Novo web site:  http://www.isc-europe.org

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GRUPO DE ESTUDOS AVANÇADOS ESPÍRITAS

Informações Gerais - http://www.geae.inf.br/pt/faq
Conselho Editorial - editor@geae.inf.br
Coleção dos Boletins em Português - http://www.geae.inf.br/pt/boletins
Coleção do "The Spiritist Messenger" - http://www.geae.inf.br/en/boletins
Coleção do "Mensajero Espírita" - http://www.geae.inf.br/el/boletins