Grupo de Estudos Avançados Espíritas

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Fundado em 15 de outubro de 1992
Boletim Quinzenal de Distribuição Eletrônica

"Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade", Allan Kardec


Ano 10 - Número 438 - 2002            28 de maio de 2002

Conteúdo
Textos Perguntas Painel

Textos
Gênese Segundo o Espiritismo (Resumo) Capítulo XVII, Joel Matias, Brasil

(texto iniciado no Boletim 425)

Capítulo XVII

PREDIÇÕES DO EVANGELHO

Ninguém é profeta em sua terra

    Quando ensinava nas sinagogas de sua terra natal, diante do espanto e incredulidade de seus concidadãos, disse-lhes Jesus: "Um profeta só não é honrado em sua terra e na sua casa". Com efeito, tanto os sacerdotes e fariseus e mesmo seus parentes próximos não o entendiam, tachando-o de louco. Tal fato é conseqüência das fraquezas humanas, pois, o ciúme e a inveja próprios de seus "espíritos acanhados e vulgares" criam preconceito que impedem aos homens reconhecer em alguém de seu próprio meio a superioridade do saber e da inteligência. Por outro lado, é comum aos homens reconhecerem o valor do "homem espiritual" somente após sua morte, à medida que "mais longíngua se torna a lembrança do homem corporal". "A posteridade é juiz desinteressado no apreciar a obra do espírito" abstraindo-a da individualidade que a produziu.

Morte e paixão de Jesus - Perseguição aos apóstolos - Cidades impenitentes - Ruína do Templo e de Jerusalém.

    Jesus possuía em alto grau a "faculdade de pressentir as coisas porvindouras", que é um dos atributos da alma (teoria da presciência). Através de sua visão espiritual, previu, assim, as circunstâncias e a época de sua morte, os acontecimentos seguintes à sua paixão e morte, a ruína do Templo e da cidade de Jerusalém, "as desgraças que se iam abater sobre seus habitantes e a dispersão dos judeus".

Maldição contra os fariseus - Minhas palavras não passarão.

    Após dirigir duras palavras aos fariseus e saduceus, sabendo que se escandalizaram, disse Jesus a seus apóstolos: "Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada. - Deixai-os; são cegos a conduzir cegos; se um cego guia outro cego, cairão ambos no barranco". As palavras de Jesus aplicam-se até nossos tempos, quando ainda algumas seitas cristãs se degladiam disputando a posse da Verdade e quando outras servem a ambições e interesses materiais. Disse ainda o Mestre: "O Céu e a Terra passarão, mas as minhas palavras não passarão". Passarão as construções com sentido falso às palavras de Jesus; "o que não passará é o verdadeiro sentido" de suas palavras.

A pedra angular

    A doutrina de Jesus tornou-se a "pedra de consolidação do novo edifício da fé, erguido sobre as ruínas do antigo", pedra que esmagou os judeus, sacerdotes e fariseus como também, depois, todos os que "a desconheceram, ou lhe desfiguraram o sentido em prol de suas ambições".

Parábola dos vinhateiros homicidas

    Nesta parábola "o pai de família é Deus; a vinha que ele plantou é a lei que estabeleceu; os vinhateiros a quem arrendou a vinha são os homens que devem ensinar e praticar a lei; os servos que enviou aos arrendatários são os profetas que estes últimos massacraram; seu filho, enviado por último, é Jesus, a quem eles igualmente eliminaram". Constata-se que até nossos tempos o resultado alcançado pelos responsáveis pela educação religiosa da Humanidade foi a indiferença e incredulidade "espalhados em todas as classes da sociedade". Fizeram do "Deus infinitamente justo, bom e misericordioso" que Cristo revelou, "um Deus cioso, cruel, vingativo e parcial". Cultuam "as riquezas, o poder e o fausto dos príncipes do mundo". Entretanto, presente em Espírito, "virá pedir contas aos seus vinhateiros do produto da sua vinha, quando chegar o tempo da colheita".

Um só rebanho e um só pastor

    Tal declaração de Jesus significa que "os homens um dia se unirão por uma crença única". Assim como no aspecto social, político e comercial tendem a cair as barreiras, havendo já confraternização entre os povos, terão as religiões que fazer concessões mútuas a fim de atingir a unidade, pois, sendo Deus único, é o mesmo que todas adoram não importa sob que nome. Para tanto deverão encontrar-se em um "terreno neutro, se bem que comum a todas". Sendo mantidos imutáveis seus dogmas, a iniciativa deverá partir do indivíduo. Para congregar todos os homens em uma mesma religião, esta deverá: satisfazer a razão, "às legítimas aspirações do coração e do espírito", ser confirmada pela ciência positiva, acompanhar o progresso da humanidade, não seja exclusivista, intolerante, admitir somente a fé racional, ter como código moral a prática da caridade e fraternidade universais.

Advento de Elias

    Quando Jesus afirmou que Elias já viera e os homens não o haviam reconhecido, seus discípulos compreenderam que se tratava de João Batista, o qual havia sido decapitado. Ficou assim consagrado o "princípio da pluralidade das existências".

Anunciação do Consolador

    Ao anunciar a vinda do Consolador, o Espírito de Verdade, que haveria de "ensinar todas as coisas e de lembrar o que ele dissera", havendo ainda muitas coisas por dizer, porque "presentemente não as podeis suportar", claro ficou que "Jesus não disse tudo o que tinha a dizer" Dizendo que o Consolador ficaria eternamente conosco e estaria em nós, não poderia evidentemente tratar-se de uma personalidade, mas sim "uma doutrina soberanamente consoladora, cujo inspirador há de ser o Espírito de Verdade".

    Sendo o Espiritismo uma doutrina resultante do "ensino coletivo dos Espíritos", completando e elucidando o Evangelho, revelando leis conjugadas às da Ciência que tornam compreensíveis os fenômenos tidos como maravilhosos, realiza "todas as condições do Consolador que Jesus prometeu". A doutrina de Moisés restringiu-se ao povo judeu; a de Jesus - o Cristianismo - espalhou-se por toda a Terra, "mas não converteu a todos". "O Espiritismo, ainda mais completo, com raízes em todas as crenças, converterá a Humanidade".

    Mais uma vez Jesus referia-se à reencarnação, quando anunciou a vinda do Consolador por não poder dizer tudo àquela época, pois, seria ilusória tal promessa se os homens não pudessem viver novamente, quando então teriam condições de compreender todo o seu ensino.

Segundo advento de Cristo

    Anunciando seu retorno à Terra, terá Jesus se referido a volta em Espírito e não com um corpo carnal, para "julgar o mérito e o demérito e dar a cada um segundo as suas obras". As palavras: "Alguns há dos que aqui estão que não sofrerão a morte sem terem visto vir o Filho do homem no seu reinado" parecem contraditórias, pois, não se realizaram naquela época. Demonstram falha de registro ou por ocasião das traduções sucessivas. O princípio da reencarnação, assentado por Jesus, explica racionalmente tais palavras, pois somente assim "alguns dos ali presentes", reencarnados, poderiam ver o que ele anunciava.

Sinais precursores

    A alegoria do fim dos tempos, composta de fortes imagens destinadas a impressionar e "tocar fortemente aquelas imaginações pouco sutis", oculta grandes verdades, como a predição das "calamidades decorrentes da luta suprema entre o bem e o mal", fé e incredulidade, a difusão do Evangelho por toda a Terra, "restaurado na sua pureza primitiva", e depois o reinado do bem, "que será o da paz e fraternidade universais". "Depois dos dias de aflição, virão os de alegria". Falando de coisas futuras como que possíveis de presenciar, dando sinais de advertência que, se pode deduzir,"mostrar-se-ão no estado social e nos fenômenos mais de ordem moral do que físico", só poderia se referir à presença, quando houver as transformações, como Espíritos reencarnados, podendo mesmo "colaborar na sua efetivação".

    Não sendo racional que Deus destruísse o mundo logo após entrasse "no caminho do progresso moral", há que se entender que Jesus se refere ao fim do mundo velho, governado pelos "preconceitos, pelo orgulho, pelo egoísmo, pelo fanatismo" e todas as paixões pecaminosas.

Vossos filhos e vossas filhas profetizarão

    Tais palavras de Jesus referindo-se aos "últimos tempos", coincidem com o período do advento do Espiritismo, onde a mediunidade espalhou-se por toda a Terra, revelando-se "em indivíduos de todas as idades, de ambos os sexos e de todas as condições". Intensificou-se a "manifestação universal dos Espíritos", iniciando-se período de regeneração e, por conseguinte, o fim do mundo velho.

Juízo final

    Não há juízo final, mas juízos gerais cada vez em que um planeta deve "ascender na hierarquia dos mundos". Aqueles que se mantêm endurecidos no mal, não tendo acompanhado o progresso moral dos demais habitantes, quando por ocasião da ascensão da Terra a um grau mais elevado serão "exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça adâmica, vindo substituí-los Espíritos melhores". Jesus adiou a complementação de seus ensinamentos para uma época posterior, em virtude de não possuírem os homens ao seu tempo "conhecimentos astronômicos, geológicos, físicos, químicos, fisiológicos e psicológicos", explicando-se assim o estabelecimento por seus apóstolos de dogmas que contrariam tais conhecimentos. O juízo final "não se concilia com a bondade infinita do Criador", enquanto que o processo de emigração é racional, justo e não privilegia ninguém. "Tais as conseqüências da pluralidade dos mundos e da pluralidade das existências".



Jóias devolvidas, Testemunho de mãe na desencarnação da filha exemplifica fé, Ana Elizabete, Brasil

(Texto originalmente publicado na Revista Internacional de Espiritismo - http://www.oclarim.com.br - de Abril de 2002)

    Existe uma palavra-chave para enfrentarmos com serenidade e equilíbrio a morte de um ente querido: submissão.

    Ela exprime a disposição de aceitar o inevitável, considerando que, acima dos desejos humanos, prevalece a vontade soberana de Deus, que nos oferece a experiência da morte em favor do aprimoramento de nossa vida.

    A conhecida mensagem "Jóias Devolvidas" que Richard Simmonetti colocou em seu livro "Quem tem medo da morte?" (editora CEAC) foi distribuída no dia do velório e sepultamento de minha filha Ana Cláudia, vítima de um acidente de carro, quando voltava do serviço, foi um bálsamo aos corações que lá compareceram, dando-lhes a conformação tão necessária e importante para o Espírito que se desligava de uma curta passagem nesta encarnação.

    Por volta das 3:15 horas do dia 18 de janeiro, fomos despertados pela campainha de casa e pela sirene de uma viatura policial.

    Aí começava minha experiência e que por sugestão amiga, passo a narrar.

    Num primeiro momento veio-me ao pensamento a idéia de que fosse algum acontecimento com meu filho. Rapaz, de 22 anos, que se expõe muito mais na madrugada, por razões de serviço, por ficar um pouco mais com a namorada, enfim coisas da juventude. Porém logo em seguida, de forma bem consciente eu mesma respondi - não, é com a Maria Cláudia.

    Nesse momento, meu marido já vinha subindo a escada, pálido, e me dizendo ter uma notícia desagradável. Um acidente e... de pronto lhe disse: com a Ana Cláudia.

    - Sim, é ela...

    Uma forte emoção tomou conta de nós dois, mas eu sentia que precisava ir até o local do acidente. Insisti com o policial, que achava melhor não, pois dizia ele o quadro era assustador.

    Castro, meu marido, já me conhecendo, não interpôs nenhum impedimento e, após comunicar o ocorrido ao meu genro e também vizinho, saímos na própria viatura rumo ao local do desastre.

    Durante todo o trajeto eu sentia que precisava ir, eu precisava tirar minha filha dali, mesmo sabendo que ela já havia falecido.

    Realmente o quadro era terrível para uma mãe. Minha filha, já morta, presa às ferragens, aguardando que especialistas chegassem para poderem tirar o corpo.

    Aproximei-me, calma, procurando sempre em oração a força para suportar aquele momento.

    Segurei-lhe a mão e acariciando seu rosto, escutava-a dizendo: - Mãe me ajuda, mãe me ajuda! Seu corpo inerte, mas eu sentia sua mão na minha. Comecei então a oração de Cáritas e, em alguns segundos, interrompi, conversando com ela, passando-lhe o que havia acontecido, que procurasse se manter calma e que o socorro já estava presente. Sempre em um misto de oração e conversa, acariciando-lhe e sentindo-a, comecei a perceber a presença da espiritualidade em socorro a ela.

    Fui percebendo-a mais calma na sua súplica, até que praticamente não a escutava mais. Acredito que neste momento os amigos espirituais encontraram a aceitação dela para o socorro, não sei se é bem essa a palavra - aceitação.

    De forma bem forte também senti no local a presença de meu pai, já desencarnado e que tinha pela neta adoração no que era correspondido.

    Voltamos para casa, pois que lá já não podíamos mais fazer nada.

    Em seguida as comunicações aos parentes mais próximos, o encaminhamento da situação junto à polícia, o corpo para o IML (Instituto Médico-legal), e lá mais uma vez senti a necessidade de, por um instante, estar a seu lado e novamente em voz alta, em prece, conversar com ela. Graças à compreensão do meu companheiro e também pela certa tranqüilidade que me envolvia, me foi permitido pela autoridade médica que lá se encontrava e que, num primeiro momento, relutou em aceitar minha vontade.

    Mais uma vez em casa, senti a ajuda da espiritualidade, intuindo-me a buscar uma mensagem que pudesse ser distribuída durante o velório. Lembrei-me de uma mensagem que consta do livro "Quem tem medo da morte?", de Richard Simonetti, e que, segundo consta no próprio livro, era aceita com boa receptividade, quando entregue em velórios em Bauru. Porém a escolha recaiu sobre outra que me pareceu mais consoladora e aos que me conhecem sabem do quanto aprecio os ensinamentos através de estórinhas e esta quando tinha a oportunidade de contá-la era bem recebida - "Jóias Devolvidas" e que consta do mesmo livro citado.

    Seguiram-se as providências e as horas também passavam. Chegando o corpo ao cemitério por volta do meio dia.

    Procurava forças sempre na oração, eram os amigos e parentes chegando, alguns calmos, outros em prantos, reações de todos os tipos, até alguns curiosos.

    Nesses momentos pensava: Preciso tranqüilizar minha filha, que pode não estar preparada para receber essas emoções.

    Permaneci junto ao seu caixão e por algumas vezes que me afastava por insistência de amigos, uma voz íntima pedia-me para voltar, que eles precisavam de mim ao seu lado. Era como se eu me afastando, ela relutasse de alguma forma. E ela era assim, em momentos difíceis ela se colocava ao meu lado e não desgrudava. Por ocasião do nascimento de sua filhinha ela chamava tanto: - Quero minha mãe!, que o médico não teve outra alternativa senão abrir uma exceção e me chamar para ficar ao seu lado. E só então ela se acalmou um pouco e a criança nasceu. Mas voltando, por volta das quatro horas, eu ao seu lado, ora em prece, ora em conversa mental, comecei a ver uma luz de cor azul em seu peito. Esse azul foi se misturando a um prateado e se estendendo sobre a região do coração. Uma projeção e luz muito bonita e que me faltam palavras para descrever.

    Nesse momento, acredito, a espiritualidade conseguiu tirá-la dali e novamente veio-me a necessidade e vontade de em voz alta fazer-lhe uma prece e terminando a prece, sentindo que o espírito se retirava, despedi-me de minha filha, que regressava ao plano espiritual, dando-lhe a certeza de meu amor, do meu carinho e tentando fazer-lhe entender que aquela separação era apenas momentânea, que estaríamos sempre unidas pelo pensamento e pelos laços de amor cultivados ao longo dos vinte anos de convivência,

    Passado esse momento, já podia me afastar do ambiente, sem sentir o chamado. Durante todo o tempo do velório uma música suave permaneceu na esperança de acalmar os que se achegavam e manter o ambiente numa vibração de conforto e bem-estar.

    Por volta das 17 horas, senti que já poderíamos fechar a urna e antecipar o sepultamento, que nada mais havia para ser feito ali.

    Agradeço de coração a presença de todos. O conforto foi muito grande e acredito que minha filha, espírito de luz, foi instrumento de muitas lições para todos nós, e que pouco a pouco cada um saberá interpretá-la.

    Agradeço ao meu marido, meu companheiro, que embora muito abatido pela situação, respeitou minhas convicções, minha fé, dando-me total apoio e liberdade para agir.

    Aos amigos que compreendendo ou não o meu proceder, acompanharam-me nas preces e na despedida que fiz com o coração de mãe.

    E confiante e agradecida pelo socorro espiritual que ela, Maria Cláudia recebeu, na madrugada seguinte, uma das mais longas que já tive, não conseguindo conciliar o sono, permanecia ligada ao Evangelho e às preces, tomada pelas lembranças, pelas recordações, acompanhando no relógio os minutos se passarem, torcendo para a chegada do amanhecer, ligada à filha tão querida, pedi a espiritualidade, ao meu anjo guardião que se houvesse possibilidade pudesse eu adormecer e que nesse cochilo pudesse estar com ela no Pronto-Socorro que a acolhera e que se permitido guardasse alguma lembrança desse encontro para tranqüilizar o coração de mãe.

    Passados alguns minutos adormeci. "Sonhei" e acordei feliz, até sorrindo. E como havia pedido que ficasse em mim uma lembrança, veio à minha mente, um quarto, à meia luz, uma cama ao fundo onde vizualizava o corpo deitado coberto por algo que não tem o branco do lençol-matéria, é como uma fumaça fina, uma cerração bem leve. Do alto que não vejo teto desce um véu (como esses mosquiteiros sobre os berços), de luz prateada envolvendo-a. Lembro-me que saí por um corredor de hospital, passando por um vidro grande à esquerda, vizualizo um nenê e ao seu lado a mãe. Pergunto a quem me acompanha: - Aqui tem maternidade? - Sim, responde-me, aqui também tem maternidade. Passo por uma porta larga com as folhas num tom azul/verde, acordo feliz.

    Hoje tenho certeza do socorro prestado, de que ela está sendo assistida, que talvez não tenha ainda a compreensão do que lhe aconteceu e me sinto calma. Não guardo qualquer sentimento de revolta pelo acontecido, nem pelos outros rapazes que estavam no carro. Pelo contrário, peço também socorro a eles, tão necessitados quanto minha jóia que foi devolvida.

    E esta paz que sinto está no conhecimento que encontrei quando tive a oportunidade de abraçar a Doutrina Espírita. A consolação que sinto está na certeza de que Deus é realmente um Pai como nos ensinou Jesus. Pai de bondade, que deseja que nos acheguemos a ele por nossos próprios méritos. Doutrina que nos esclarece que estamos aqui em várias passagens para aprendermos a nos amar uns aos outros através da convivência, por vezes tumultuada, mas de grande riqueza para aqueles que souberem aproveitar a oportunidade. Que a morte não existe para o espírito, que é eterno, é apenas mais uma das transformações a que estamos sujeitos e que as separações são apenas momentâneas e físicas, pois através do pensamento estamos sempre sintonizados uns aos outros.

    Doutrina abençoada, que me deu a luz, o esclarecimento, a conformação diante de um momento ainda tão difícil para nós, todos nós.


Mensagem de Ana Claudia

    Recebida pela psicografia no "Lar Espírita Cristão Aurélio Agostinho", no dia 29 de janeiro de 2002, apenas 11 dias após o falecimento de minha querida Ana Claudia, por ocasião da reunião de estudo e desenvolvimento mediúnico:

    "Quando parti deste mundo sofri muito, passei vários dias em repouso até entender que havia partido. Mãe querida você muito me ajudou.

    Hoje pude estar aqui nesta Casa de Oração para dizer um pouco do muito que recebo neste maravilhoso mundo em que vivo.

    Hoje vejo você daqui e sinto sua presença. Vejo-a todas as noites ajoelhada no seu quarto orando por mim. Obrigado mãe pelas suas preces, elas me ajudam muito, estou feliz agora mãe e a amo cada vez mais. Que Deus a ilumine sempre.

    Sua filha querida que lhe ama muito. Obrigado, Senhor, por  estar aqui. Obrigado pelas preces."

    Sei que pode esta mensagem ser questionada pelo fato de não haver mencionado nomes, porém a médium que a recebeu desenhou conforme suas possibilidades, de forma muito singela, as estrelas e o que talvez simbolizem raios de luzes. Desenhou também algumas flores. Realmente eu tenho por hábito fechar somente a parte de vidro da porta balcão do quarto e nesses dias seguidos ao acontecido sentava-me na cama e olhando para fora orava a Jesus e aos bons amigos da espiritualidade que acolhessem a minha filha e conversava com ela pedindo-lhe calma e resignação quando tomasse conhecimento do ocorrido. Ao final das orações pedia e ainda peço que uma chuva de pétalas perfumadas possa ser derramada sobre ela e que através do perfume exalado ela sinta o meu amor, minha saudade, meu carinho.

    Ana Elisabete da Costa de Castro - Bertioga, SP
    anaecastro@uol.com.br



As Quatro Nobres Verdades, Carlos Iglesia, Brasil

(Série de artigos iniciada no  Boletim 428)

IV - Questões Filosóficas

Atitude perante a Fé

- Budismo
"Exatamente como as pessoas verificam a pureza do ouro queimando-o no fogo, cortando-o e o examinando numa pedra de toque, da mesma forma, ó monges, deveis aceitar minhas palavras depois de submetê-las a um exame crítico e não por reverência a mim" Buda, citado pelo Dalai Lama no livro "Transformando a Mente" (ed. Martins Fontes).

"Sua fé deve ser racional, baseada na inteligência, para que quando as pessoas questionarem e tentarem refutar sua crença e prática você esteja apto a sustentar seus argumentos; não pode cultivar uma fé cega. Por isso, deve basear sua crença em um alicerce firme. Com inteligência, você estará invulnerável a questionamentos. Do contrário, como dizem os mestres Kadampa, "a fé isoladamente é como um cego, que pode ser levado por outra pessoa a qualquer lugar se lhe faltar sabedoria". Assim, a fé sustentada pelo conhecimento é indispensável à prática budista, enquanto que crença e compaixão exercidas isoladamente são características comuns a todas as principais religiões. Por isso, cultivando fé com base no alicerce correto, você será racional e firme". Dalai Lama, cap. Principais meditações Lamrim, O Caminho da Felicidade (ed. Agir).

    A doutrina Budista fundamenta-se em constatações feitas por Buda, que podem ser verificadas por qualquer pessoa. Naturalmente o esforço de verificação exige longo trabalho de preparação interior - pois o campo de pesquisas é a própria mente humana e tem por ferramenta a meditação. Com uso da meditação, o homem pode estudar a si mesmo e os seus processos mentais, desfazendo os enganos que o prendem a ignorância e ao mesmo tempo transformando-se para atingir a iluminação.

    Do ponto de vista Budista, a meditação é uma disciplina espiritual que permite controle sobre nossos pensamentos e emoções. Sob controle eles podem ser analisados e selecionados. Podem ser focados em objetivos determinados, levando a uma observação mais cuidadosa e profunda. Basicamente há a meditação "shamatha" - permanência serena - que mantém a concentração da atenção em um só objeto e a meditação "vipasyana" - discernimento penetrante - em que além da simples concentração da atenção, há o esforço do racioncínio em compreender o objeto da meditação.

    A importância da meditação e da transformação mental é tão grande no Budismo que este desenvolveu uma psicologia bastante interessante, com profundos conhecimentos sobre os processos mentais, sua relação com as leis de causa e efeito e com a situação do ser no mundo espiritual.

    Além da verificação direta e da dedução, o Budismo também reconhece como critério de verdade o testemunho - ou os ensinamentos - de pessoas fidedignas. Neste caso, o que torna estas pessoas fidedignas não é o seu conhecimento ou suas palavras, mas sim sua vivência da doutrina. Mestres espirituais que através de anos de estudo e de prática dos ensinamentos de Buda atingiram as experiências de que dão testemunho.

    O Budismo não desconhece os fenômenos mediunicos, que até acabam ocorrendo como conseqüência das práticas de meditação, mas devido a seu enfoque na iluminação pelo fim da ilusão do "eu", na auto-análise, nos fenômenos interiores, não os faz objeto de seu estudo.

 - Espiritismo

"Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as pocas da humanidade", Allan Kardec, Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB.

"Na dúvida, abstém-te, diz um de vossos antigos provérbios. Não admitais, pois, o que não for para vós de evidência inegável. Ao aparecer uma nova opinião, por menos que vos pareça duvidosa, passai-a pelo crivo da razão e da lógica. O que a razão e o bom senso reprovam, rejetai corajosamente. Mais vale rejeitar dez verdades do que admitir uma única mentira, uma única teoria falsa. Com efeito, sobre essa teoria poderíeis edificar todo um sistema que desmoronaria ao primeiro sopro da verdade, como um monumento construído sobre a areia movediça. Entretanto, se rejeitai hoje certas verdades, porque não estão para vós clara e logicamente demonstradas, logo um fato chocante ou uma demonstração irrefutável virá vos afirmar a sua autenticidade". Erasto, Influência moral do médium, O Livro dos Médiuns, FEB.

    A ciência espírita se baseia necessariamente na existência dos espíritos e sua intervenção no mundo material. A verificação destas bases é feita pelo estudo das manifestações dos espíritos através dos fenômenos mediunicos. Estas manifestações podem ser espontâneas ou provocadas. O que caracteriza a manifestação dos espíritos, frente a grande quantidade de fenômenos fisicos existentes, é a vontade independente e a inteligência que demonstram.

    O estudo das manifestações dos espíritos, longe de ser um campo fácil de investigação, exige grande observação e estudo, pois se lida com seres independentes e não forças cegas da natureza. Como os fenômenos normalmente não são reprodutiveis a vontade em um laboratório, há que se dedicar a anlisâ-los quando ocorrem e considerar sempre seu conjunto.

    Como, em essência, o homem é um espírito encarnado, existem também fenômenos provocados pelo próprio "médium", classificados sob a denominação de animismo, e que devem receber uma grande atenção para não serem confundidos com as comunicações dos espíritos e levarem a caminhos errados. O inconsciente, e suas manifestações na personalidade, são também fenômenos animicos e nesta categoria são estudados pelo Espiritismo desde o seu surgimento.

    O estudo das manifestações dos Espíritos, além do objetivo de comprovação cientifica das bases da Doutrina, também tem o escopo de aprofundar os conhecimentos sobre o Espírito, sua situação no mundo espiritual, as leis que regem seu destino e as que regem a comunicação entre o mundo material e o espiritual. Este estudo também acompanha o avanço das ciências, de modo que o Espiritismo esteja sempre a par dos progressos realizados nos demais campos do conhecimento humano.

    Partindo da base fornecida pelas manifestações dos espíritos, o Espiritismo também estuda as comunicações obtidas através delas. Assim pode se dizer que a "Ciência Espírita compreende duas partes: uma experimental, sobre as manifestações em geral; a outra, filosófica, sobre as manifestações inteligentes. Quem quer que tenha observado somente pelo ângulo da primeira, está na posição daquele que conheceria a Física apenas pelas experiências recreativas, sem haver penetrado no fundamento da Ciência. A verdadeira Doutrina Espírita está no ensinamento dado pelos Espíritos e os conhecimentos que esse ensinamento comporta são muito sérios para poderem ser assimilados de outro modo que não seja por um estudo profundo e contínuo, feito no silêncio e no recolhimento; porque só nestas condições se pode observar um número infinito de fatos e de nuanças que escapam ao observador superficial e permitem firmar uma opinião" (Allan Kardec, Introdução ao "Livro dos Espíritos", FEB).

    Um aspecto a ser comentado, é que o avanço de algumas disciplinas cientificas acadêmicas rumo as realidades espirituais as tem  colocado em relação próxima com o Espiritismo. Assim é comum encontrarem-se Espíritas contribibuindo diretamente nas áreas de psicologia, com a Psicologia Transpessoal e  a Terapia de Vidas Passadas, e de medicina,  com a psicossomática e a homeopatia.

- Análise

    Me parece que o Budismo e o Espiritismo avançam para resultados muito semelhantes tendo dois pontos diferentes de partida. Enquanto o Budismo - dentro de um contexto cultural oriental - parte dos fenômenos internos ao individuo em direção a realidade que lhe transcende, o Espiritismo parte das manifestações dos espíritos, do mesmo individuo liberto da matéria, em direção a mesma realidade. As duas Doutrinas rejeitam a fé cega e enfatizam a necessidade do estudo prolongado e sério. Não basta só procurar, há que se saber como ...

(Continua no próximo boletim)




Perguntas
Edição de Livros Espíritas, Marcos Alvarenga, Brasil

    Prezados companheiros e amigos do grupo GEAE, estou escrevendo um livro contando a minha história na Doutrina, casos mediúnicos que aconteceram comigo e que me fizeram acreditar a cada dia mais nesta maravilhosa doutrina, tenho o intuito e objetivo de escrever este livro para trazer pessoas para dentro desta doutrina e para dar o esclarecimento correto aos menos esclarecidos.

    Mas gostaria de saber onde posso conseguir o endereço de editoras voltadas a editar livros de conteúdo espírita e que seja vinculada a FEB, para tornar o trabalho ainda mais sério e honesto. Se algum membro deste grupo puder me ajudar ficarei grato. Sou de Barra do Piraí, estado do Rio de Janeiro. Desde já agradeço a compreensão de todos.

Marcos Alvarenga
Home Tel#:  (21) 9 377-2325
ICQ#: 43458383



Dúvida sobre "A Gênese", Alexandre, Brasil

Caros Amigos do GEAE:

    Relendo o capítulo XVI do Livro "A Gênese", através do resumo publicado no boletim GEAE nº 437, fiquei em dúvida com o significado da expressão"êxtase da dupla vista", no texto a seguir:

    "Também quando encarnado, tendo já se adiantado moralmente, pode, durante o sono ou em êxtase da dupla vista, desprender-se e ter consciência de fatos futuros dos quais poderá fazer a revelação, dependendo de que devam ou não permanecer secretos."

    Grato mais uma vez,

Alexandre Almeida de Oliveira
Rio de Janeiro - RJ - Brasil



Pergunta Acerca de Resultado da Pesquisa "Os Números das Religiões", Ricardo Bastos, Brasil

    Ola, gostaria de fazer algumas perguntas.

    No dia 12 de Maio de 2002, domingo, teve uma reportagem no fantástico onde foi citado o censo sobre a religião dos brasileiros, citaram a porcentagem e a quantidade de Catolicos, Protestantes, Umbandistas e até o número de pessoas que dizem não ter religião, mas acreditam em Deus.

    Não foi citado nada sobre os Espiritas. Será que o numero de Espiritas é tão pequeno assim? Ou eles confundiram os Espirirtas com os Umbandistas? ou os espiritas tem "medo" ou "vergonha" de dizer que são Espiritas?

    Já frequentei varios centros (frequentei varios centros devido ao fato de ter mudado varias vezes de cidade) e todos eles tinham um número razoável de pessoas, não estavam tão vazios assim a ponto de não aparecer em um censo!!!! E também na internet, temos varios sites e grupos onde é discutida as questões espiritas, eu mesmo participo de tres grupos de debates espiritas. Por que não apareceu os Espiritas neste censo? Alguem tem algum dado sobre a quantidade de Espiritas no Brasil e no mundo?

    Que Deus Ilumine a todos!!!!

Ricardo Bastos


Ola Ricardo!

      Tomo a liberdade de te enviar a carta do Alamar Regis referindo-se a pesquisa divulgada, a qual imagino responder completamente o seu questionamento. As razões porque não mencionaram o Espiritismo a gente deve imaginar, mas como o Alamar bem mencionou em sua missiva, isso não é lá tão importante.

      Acredito também que não existe essa questão de os Espíritas dizerem da sua religião, muito pelo contrário, eles se sentem até mesmo orgulhosos. Eu por exemplo nasci em berço católico, fui seminarista e a grande maioria da minha família ainda é católica, ou seja, vão à missa de vez em quando aos domingos, e tenho orgulho de dizer que sou Espírita e participante ativo do Movimento Espírita. Aliás, é a coisa de que mais me orgulho em minha vida, é ser espírita. No entanto sabemos, e a própria Doutrina Espírita nos ensina isto claramente, que o importante é lutarmos pelo nosso aperfeiçoamento espiritual e ajudar o nosso irmão, seja ele ligado a religião que for. No plano espiritual, na nossa verdadeira Pátria, estes números não representam absolutamente nada.

     Assim, deixemos que as consideradas "grandes religiões" continuem com a sua contabilidade, até mesmo porque o Espiritismo, neste particular, não pode ser considerado uma religião no aspecto ortodoxo da palavara, muito embora respeitemos todas as religiões e o fato de sermos ligados a esta ou aquela não muda muito a nossa feição de espíritos eternos.

 Muita Paz e fique com Deus.

Antonio Leite


Olá como vai?

    Muito obrigado pela resposta. Eu tinha a intuição de que o espiritismo é uma religião, não no aspecto ortodoxo da palavra (usando as suas proprias palavras) de grande importância no Brasil, justamente por estes dados que estão escrito no texto enviado à rede globo pelo Sr. Alamar, e também pelos centros que já freqüentei, pela grande quantidade de livros espíritas que são editados. Se fôssemos poucos não existiria este grande número de editoras e títulos, e também tive a oportunidade de freqüentar a bienal em São Paulo e verificar que os estandes espíritas estavam bastante freqüentados.

Que Deus ilumine a todos nos!

Ricardo Bastos


Caríssimo Ricardo!

    Você está absolutamente correto em sua colocação. A Doutrina Espírita no Brasil tem uma aceitação muito grande e é cada vez mais crescente o número de adeptos em função da sua mensagem simples, clara e que responde aos questionamentos mais íntimos acerca da nossa própria existência.

    Quanto aos números também não tenha dúvida, ele é muito representativo e jamais poderia ser deixado de fora numa pesquisa como esta. Entretanto, este fato incomoda muita gente que gostaria que as coisas ficassem como estão, ou seja, que o ser humano não descobrisse a sua verdadeira essência de ser espiritual e eterno e os mecanismos das Leis Divinas que regem o nosso Universo e nos liga a Deus.

    Muita Paz e continue firme no seu propósito de conhecer cada vez mais acerca do Universo e das Leis Divinas que a tudo rege.

Antonio Leite.




Painel
4 Congresso Espírita Mundial, Elsa Rossi, Inglaterra

     Vamos divulgar por todos os meios fraternos e legais o web site do 4 CONGRESSO ESPIRITA MUNDIAL, seria interessante o GEAE fazer o link, com o responsavel - Charles Kempf - charles.kempf@wanadoo.fr

http://www.spiritisme.org



Paises membros do Conselho Espírita Internacional, Elsa Rossi, Inglaterra

Caros amigos,

    Poderiam incluir na lista publicada no Mensajero Espírita 7 os demais paises membros do CEI ?

        SWITZERLAND : UNION DES CENTRES D'ETUDES SPIRITES EN SUISSE
        CHILE :  CENTRO DE ESTUDIOS ESPIRITAS  BUENA NUEVA
        ANGOLA:  SEAKA  - SOCIEDADE ESPIRITA ALLAN KARDEC DE ANGOLA
        EL SALVADOR:  FEDERACION ESPIRITA DE EL SALVADOR

    Muito grata, Jesus com todos nós.
    Elsa Rossi



Lista Atualizada


Informações atualizadas sobre grupos espíritas na Europa, Elsa Rossi, Inglaterra

    Voce conhece o site http://www.spiritismo.org

    Este site é da Coordenadoria de Apoio ao Movimento Espirita na Europa. Nele se encontram todos os Boletins do CEI-EUROPA desde 1998 e informação atualizada dos endereços de todos os Grupos dentro da Europa, assim como documentos do CEI, entre outros.

    Toda sugestao de melhora sera bem vinda.

    Fiquem com Deus,
    Elsa Rossi



A XIV Conferência Regional Espírita Pan-Americana, CEPA

UNICSUL VAI SEDIAR A CONFERÊNCIA 2002

 A XIV Conferência Regional Espírita Pan-americana da CEPA será realizada nas instalações da UNICSUL - Campus Anália Franco, no período de 14 a 17 de novembro de 2002.
    Agora é definitivo. A Conferência 2002, tradicional evento organizado pela Confederação Espírita Pan-americana (Cepa) vai ser realizada nas modernas instalações da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), Campus Anália Franco, Bairro do Tatuapé em São Paulo. Local excelente, amplo e de fácil acesso, próximo ao Shopping Tatuapé, possui todas as condições para sediar um grande acontecimento.

    No período de 14 a17 de novembro de 2002, não apenas São Paulo se transformará na capital mundial do Espiritismo; você, também, vai participar de um evento totalmente voltado à análise e discussão de temas da mais alta importância para a doutrina e a sociedade. Será uma oportunidade ímpar para você conhecer como pensa, vive e sente a cidade que se rivaliza com os grandes centros urbanos mundiais e tem um dos maiores movimentos espíritas organizados.

    Serão quatro dias dedicados inteiramente ao intercâmbio e à reflexão sobre a temática central - Atualizar para Permanecer - em prosseguimento ao congresso de Porto Alegre. Além disso, você vai poder provar a cordialidade e amabilidade do povo paulistano, que o acolherá e saberá colocá-lo no ritmo da terceira maior metrópole do mundo.

PARA MAIORES INFORMAÇÕES

    Através do site da CEPA http://www.cepanet.org você obterá maiores informações sobre inscrição, passagens e hospedagem.

    Secretaria do evento: conferência2002@cepanet.org
    Tel.:  55 19 3421.6238



Palestras com Divaldo Pereira Franco na Alemanha, Marta Heger, Alemanha

Divaldo Pereira Franco
IN
DEUTSCHLAND

HAMBURG (*)

Am 12.06.2002  -  MITTWOCH (Quarta Feira) - um 18:30 Uhr
Vortrag(Port./Deutsch.): DER TOD UND DIE UNSTERBLICHKEIT
Palestra(Port./Alemão): A Morte e a Imortalidade

Am 13.06.2002  -  DONNERSTAG(Quinta Feira) - um 18:00  Uhr
SEMINAR (Port./Deutsch): - MEDIALE UND PARAPSYCHOLOGISCHE PHÄNOMENE
Seminário(Port./Alemão):  Médiuns e os Fenômenos Parapsicologicos

(*) Weitere Informationen bei Frau Mariley Stoll
Email.: mail@ciadostalentos.de
FAX: 004940-27873856
Tel.: 004940-2705020

KÖLN (*)
AM  14.06.2002  -  FREITAG(Sexta feira)  -  um 19:00 Uhr
Vortrag (Port./Deustch)(Port./Deutsch) - DAS LEBEN IN DER GEISTIGEN WELT (zwischen den Inkarnationen)
Palestra(Port./Alemão): A VIDA NO MUNDO DOS ESPIRITOS
DÜSSELDORF (*)
Am 15.06.2002  -  SAMSTAG (Sábado)  - um 16:00 bis  20:00 Uhr (mit Pause)
Seminar(Port./Deutsch):  DIE MEDIALITÄT UND DAS LEBEN
Seminário(Port./Alemão): A MEDIUNIDADE E A VIDA

(*) Weitere Informationen bei Frau Henie Seifert
Email.:  -  henia@spiritismo.de
TEL.+ FAX.: 0049211 - 25 25 26

FRANKFURT (*)
Am 16.06.2002  -  SONNTAG(Domingo)  - 16:00 bis.20:00.Uhr
Seminar(Port./Deutsch): SINN DER KRANKHEIT - WEGE ZUR GESUNDHEIT
Seminário(Port./Alemão): O PORQUÊ DAS DOENÇAS  -

(*) Weitere Informationen bei Frau Norma Buss
Email.:Norma@spiritismo.de
FAX.: 00496192 - 911 776

MANNHEIM (*)
Am 17.06.2002  -  MONTAG (Segunda feira)   um  19:00 Uhr
Vortrag(Port./Deutsch):  DIE REINKARNATION
Palestra(Port./Alemão): A REENCARNAÇÃO

(*) Weitere Informationen bei Frau Euda Kummer -
Email.: euda@spiritismo.de  Fax/Tel. :0049621-8321509




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