Grupo de Estudos Avançados Espíritas

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Fundado em 15 de outubro de 1992
Boletim Quinzenal de Distribuição Eletrônica

"Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade", Allan Kardec


Ano 10 - Número 431 - 2002            05 de março de 2002

Conteúdo
Textos Comentários Perguntas Painel

Textos
Gênese Segundo o Espiritismo (Resumo) Capítulo XI & X, Joel Matias, Brasil

Capítulo IX

REVOLUÇÕES DO GLOBO

Revoluções gerais ou parciais

    As revoluções gerais ocorreram durante as fases de consolidação da crosta terrestre; são os períodos geológicos que se sucederam de forma lenta e gradual, exceto o período diluviano que transcorreu de forma repentina.

    Desde que atingida a solidificação da crosta, passaram a ocorrer somente modificações parciais da superfície, pela ação do fogo e das águas. O fogo produziu erupções vulcânicas ou terremotos, com todas as suas conseqüências, levantamentos ou afundamentos de regiões da crosta, dando origem a ilhas oceânicas e desaparecimento de outras tantas. Quanto às águas, inundaram ou ampliaram costas, formaram lagos, "aterros nas embocaduras dos rios que rechassando o mar, criaram novos territórios", como o delta do Nilo e delta do Ródano.

Idade das montanhas

    A idade das montanhas não representa o nº de anos de sua existência mas sim o período geológico em que se formaram. Assim, constatou-se que são do período de transição as montanhas dos: Vosges da Bretanha, Côte-d' Or na França. São do período secundário: Jura, contemporâneo dos répteis gigantes. Terciário: Pirineus, Monte Branco, Alpes ocidentais, Alpes orientais(Tirol). Período Diluviano: algumas montanhas da Ásia.

Dilúvio bíblico

    É conhecido como "grande dilúvio asiático". Mares interiores como o de Azof e o mar Cáspio, e águas salgadas e sem comunicação com outros mares, além de outros fatores, comprovam a tese de que foi causado por levantamento de parte de montanhas da Ásia, provocando inundações na Mesopotâmia e demais regiões em que vivia o povo hebreu. Foi portanto de efeitos locais e não universais como sugere o livro de Moisés, tanto que a chuva não teria condições de provocar a inundação de toda a Terra.

    O dilúvio asiático conservou-se na memória dos povos, sendo, portanto, posterior ao surgimento do homem na Terra. "É igualmente posterior ao grande dilúvio universal que assinalou o início do atual período geológico".

Revoluções periódicas

    Além dos movimentos de translação e rotação, a Terra executa um terceiro movimento sobre seu eixo como o de um "pião a morrer", movimento que se completa a cada 25.868 anos, produzindo o fenômeno chamado "precessão dos equinócios".  O equinócio é o momento em que o sol, em seu movimento de um hemisfério a outro, se encontra perpendicular ao equador, o que ocorre em 21 de março e a 22 de setembro de cada ano. Como a cada ano o momento do equinócio avança alguns minutos, resulta que o equinócio da primavera (mês de março), ocorrerá futuramente em fev., depois, jan., dez., fazendo com que a temperatura do mês se altere, voltando gradativamente ao estágio original ao completar o período de 25.868 anos. A esse avanço do momento dos equinócios denominou-se "precessão dos equinócios".

    As conseqüências desse movimento são:

1)- O aquecimento com fusão dos gelos polares até à metade do período e posterior resfriamento gradativo até novamente     congelarem-se, permitindo aos polos gozarem de fertilidade no período após o degelo.
2)- O deslocamento do mar, inundando lenta e gradativamente algumas terras, fazendo com que as populações de geração para geração se desloquem para regiões mais altas, voltando as águas posteriormente ao leito anterior. Enquanto estão imersas, as terras recuperam os princípios vitais esgotados, através dos depósitos de matérias orgânicas, ressurgindo novamente férteis após o afastamento das águas.
Cataclismos futuros

    Alcançada já a solidificação da crosta e extintos a maioria dos vulcões, não é de se esperar a ocorrência das grandes comoções telúricas. Erupções vulcânicas ainda ocorrem, causando perturbações locais, como inundações das áreas próximas.

    A natureza fluídica dos cometas afasta qualquer receio de choque contra a Terra, pois, se ocorresse, a atravessaria sem causar dano. Por outro lado a "regularidade e a invariabilidade das leis que presidem aos movimentos dos corpos celestes" afasta qualquer hipótese de choque entre planetas.

    A Terra terá logicamente um fim. Entretanto, atualmente acabou de sair da infância, entrando em um período de progresso pacífico com fenômenos regulares e com o concurso do homem. "Está, porém, ainda, em pleno trabalho de gestação do progresso moral. Aí residirá a causa das suas maiores comoções. Até que a Humanidade se haja avantajado suficientemente em perfeição, pela inteligência e pela observância das leis divinas, as maiores perturbações ainda serão causadas pelos homens, mais do que pela Natureza, isto é, serão antes morais e sociais do que físicas".

Aumento ou diminuição do volume da Terra

    O espírito de Galileu manifestou em 1.868, opinião à respeito, esclarecendo que "os mundos se esgotam pelo envelhecimento e tendem a dissolver-se para servir de elementos de formação a outros universos". No período de formação, ocorre a condensação da matéria com redução do volume, porém conservando a mesma massa; no segundo período há a contração e solidificação da crosta, desenvolvimento da vida até a forma mais aperfeiçoada. À medida que os habitantes progridem espiritualmente, o mundo passa a um decrescimento material, sofrendo perdas e gradual desagregação de moléculas até chegar a completa dissolução. Ao diminuir a massa do globo, passa a ser dominado gravitalmente por planetas mais poderosos, alterando seus movimentos e conseqüentemente as condições de vida. É a terceira fase: decrepitude, após passar pela infância e virilidade. "Indestrutível, só o Espírito, que não é matéria".



Capítulo X

GÊNESE ORGÂNICA






Formação primária dos seres vivos

    O estudo das camadas geológicas revela que cada espécie animal e vegetal surgiu simultaneamente em vários pontos do globo, bastante afastados uns dos outros, o que atesta a previdência divina, garantindo condições de sobrevivência apesar das vicissitudes a que estavam sujeitas.

    A grande Lei de unidade que rege a formação dos corpos inorgânicos preside também a criação material dos seres vivos. A combinação de substâncias elementares como o oxigênio, hidrogênio, carbono, azoto, cloro, iodo, flúor, enxofre, fósforo e todos os metais, formam as substâncias compostas tais como os óxidos, ácidos, álcalis, sais que por sua vez combinados resultam em inúmeras variedades, estudadas em laboratórios pela Química  e operadas "em larga escala no grande laboratório da Natureza."

    A composição dos corpos ocorre quando existem condições favoráveis como grau de calor, umidade, movimento ou repouso, corrente elétrica, etc, e em função da afinidade molecular de seus princípios elementares que se combinam guardando proporções definidas.

    Na origem da Terra os princípios elementares apresentavam-se volatilizados no ar. Com o gradativo resfriamento e sob condições favoráveis, precipitaram-se formando combinações donde resultaram as variedades de carbonatos, sulfatos, etc.

    A cristalização é o notável fenômeno resultante da passagem do estado líquido ou gasoso para o sólido assumindo formas regulares de sólidos geométricos tais como, de prisma, cubo, pirâmide. A forma geométrica do corpo corresponde à das moléculas componentes e somente ocorre o fenômeno diante de condições específicas de grau de temperatura e  repouso absoluto.

    No reino animal e vegetal a composição básica é a mesma dos corpos inorgânicos, principalmente o carbono, oxigênio, hidrogênio, azoto, de cujas combinações e variadas proporções resultam as inúmeras substâncias orgânicas, desde que encontrem circunstâncias propícias no meio em que se desenvolvem. Alterando-se as condições do meio, diminui ou cessa o desenvolvimento da vida orgânica até que novamente haja as condições ideais para o ressurgimento da vida. Cada espécie de cristal assim como cada espécie orgânica se reproduzem segundo forma e cores semelhantes, por estarem sujeitas à mesma Lei.

Princípio vital

    Uma molécula composta por ex. de carbono, hidrogênio, oxigênio e azoto, poderá resultar em um mineral ou, se estiver modificada pelo princípio vital, resultará em uma molécula orgânica. Ao se formarem, portanto, os seres orgânicos assimilam o princípio vital que dá às moléculas propriedades especiais. Sua atividade é alimentada pela ação do funcionamento dos órgãos durante toda a vida até sua extinção.

    Pode-se comparar o princípio vital à ação da eletricidade, de modo que os corpos orgânicos seriam como pilhas elétricas que "funcionam enquanto os elementos dessas pilhas se acham em condições de produzir eletricidade: é a vida; que deixam de funcionar, quando tais condições desaparecem: é a morte."

Geração espontânea

    Observa-se que no mundo atual o princípio da geração espontânea aplica-se aos seres de organismo extremamente simples, rudimentar, do reino vegetal e animal, como o musgo, o líquen, o zoófito, os vermes intestinais. Muito embora os seres de organização complexa não se reproduzam espontaneamente, não se sabe como começaram, pois ninguém conhece o segredo de todas as transformações, entendendo-se assim a teoria da geração espontânea permanente apenas como hipótese.

Escala dos seres orgânicos

    No início da escala situam-se os zoófitos (animais-plantas), que têm a aparência exterior da planta, mantém-se preso ao solo, "mas como o animal, a vida nele se acha mais acentuada: tira do meio ambiente a sua alimentação".

    As plantas e os animais têm em comum: nascem, vivem, crescem, nutrem-se, respiram, reproduzem-se e morrem. Necessitam de luz, calor, água, ar puro. Enquanto as plantas se mantém presas ao solo, os animais, um degrau acima, se movimentam, como os pólipos; após o início do desenvolvimento dos órgãos, atividade vital e instintos  estão os helmintos, moluscos(lesma, polvo, caracol, ostra), crustáceos(caranguejo, lagosta), insetos (em alguns dos quais se desenvolve o instinto engenhoso,  como nas formigas, abelhas, aranhas). Segue-se a ordem dos vertebrados (peixes, répteis, pássaros) e os mamíferos (organização mais complexa).

    Se percorrermos a escala degrau por degrau, sem solução de continuidade, chegaremos da planta aos animais vertebrados, podendo compreender a possibilidade de que os animais de organização complexa sejam o desenvolvimento gradual da espécie imediatamente inferior, até chegar ao primitivo ser elementar. Assim o princípio da geração espontânea aplicar-se-ia somente aos seres de organização elementar, sendo as espécies superiores resultantes das transformações sucessivas daqueles. Após adquirirem a faculdade da reprodução, os cruzamentos originaram novas variedades. À partir daí não mais havia necessidade dos germens primitivos, pelo que desapareceram. Esta teoria, que tende a predominar na Ciência, evidencia a causa de não haver geração espontânea entre animais de organização complexa.

O homem corpóreo

    Anatomicamente o homem pertence á classe dos mamíferos, ordem dos bímanos,  com pequenas modificações de forma exterior, porém com a mesma composição de todos os animais, com órgãos e funções, modos de nutrição, respiração, secreção e reprodução idênticos. Nasce, vive e morre decompondo-se seu corpo como toda a espécie animal, quando os elementos irão compor novos minerais, vegetais e animais.

    Os quadrúmanos (animais com 4 mãos, como o orangotango, chipanzé, jocó) também caminham eretos, usam cajados, constroem choças e se alimentam usando as mãos. Isso leva a observação de que "acompanhando-se passo a passo a série dos seres, dir-se-ia que cada espécie é um aperfeiçoamento, uma transformação da espécie imediatamente inferior".



Pluralidade dos Mundos Habitados, Paulo da Silva Neto, Brasil

"Há várias moradas na Casa de meu Pai" - João 14, 2.

    O nosso conceito de que Deus fez a terra e tudo que nela há, o sol, a lua e as estrelas para nós é falso e é isto que vem nos deixando com idéias arraigadas não nos permitindo enxergar mais além. Esta visão é bastante egoísta e presunçosa, não há como admitir, nos dias de hoje, que Deus tenha criado tudo para o gozo, contemplação e delícia do ser humano, que na verdade não passa de mais um dos seres da criação divina, cuja diferença para com os animais é ter o raciocínio contínuo. Entretanto mostra, em algumas situações, mais irracional que os próprios animais. Para podermos nos situar, vejamos a grandeza do cosmo. Ao depararmos com sua magnitude chegaremos à conclusão de nossa extrema insignificância perante o Universo.

    O cosmo conhecido tem por diâmetro 40.000.000.000 anos-luz. E para quem quiser mensurar o que representa este número, basta multiplicá-lo por 9.467.280.000.000 km, número este que equivale a um ano-luz. Ora, dentro desta extraordinária grandeza não há como pensar que somente a terra, talvez nem um minúsculo grão de areia neste contexto, tenha vida humana. A ciência avança gradativamente e algumas nações gastam fortunas para tentar captar sons de outras galáxias, instrumentos cada vez mais potentes e sensíveis são direcionados para o céu em busca do contato com inteligências extraterrestres. Pode até parecer ficção científica, mas é a nossa pura realidade nos dias de hoje.

    Perguntaríamos: Dada a grandeza do cosmo com seus bilhões e bilhões de planetas porque pensar que apenas a terra teria vida? Não poderia Deus ter criado tantos planetas sem que tivessem alguma outra utilidade a não ser iluminar nossas noites escuras? Tem que haver forçosamente, dentro de um senso lógico, vidas em outros planetas. Para se ter uma idéia somente a Via Láctea possui cerca de 200.000 planetas semelhantes a terra. Se há vida na terra porque não poderia haver nestes outros planetas semelhantes ao nosso? Não podemos fugir desta grande possibilidade de que possa haver vidas em outros planetas.

    Suponhamos que um homem é colocado num foguete e lançado à Marte, desce lá e se não vê vida humana não quer dizer necessariamente que não há vida em Marte, o que podemos afirmar é que em Marte não há vida igual ou semelhante à da terra. Poderia ocorrer, talvez, que a vida em Marte não seria captada pelos nossos sentidos, como por exemplo, numa gota d?água não enxergamos, a olho nu, os micróbios que nela vivem, mas se colocarmos esta gota diante de um microscópio veremos uma infinidade de seres vivendo nesta gota, ou seja, se tivermos um instrumento apropriado poderíamos deslumbrar com a vida naquele planeta.

    E aí as palavras de Jesus, em João 14, 2, "há muitas moradas na casa de meu Pai", parecem fazer sentido. Não estaria ele falando dos vários planetas habitados?

    Preocupado com esta questão Allan Kardec questiona aos espíritos superiores, conforme consta do Livro dos Espíritos, o seguinte:

Pergunta 55 - Todos os globos que circulam no espaço são habitados?
Resposta - Sim, e o homem da terra está longe de ser, como crê, o primeiro em inteligência, em bondade e perfeição. Todavia, há homens que se crêem muitos fortes, que imaginam que somente seu pequeno globo tem o privilégio de abrigar seres racionais. Orgulho e vaidade! Julgam que Deus criou o Universo só para eles.

Pergunta 56 - A constituição física dos mundos é a mesma?
Resposta - Não, eles não se assemelham de modo algum.

Pergunta 67 - A constituição física dos mundos não sendo a mesma para todos, seguir-se-ão tenham organização diferentes os seres que os habitam?
Resposta - Sem dúvida, como para vós os peixes são feitos para viverem na água e os pássaros no ar.

    Vamos descrever como seriam estes mundos de acordo com as informações dos espíritos superiores a Kardec.

Classificação dos Mundos

I - Quanto ao grau de adiantamento ou inferioridade dos seus habitantes
a) Mundos Inferiores - a existência é toda material, reinam as paixões, quase nula é a vida moral;
b) Mundos Intermediários - misturam-se o bem e o mal, predominando um ao outro, segundo o grau de adiantamento da maioria dos que os habitam;
c) Mundos Adiantados - a vida é por assim dizer toda espiritual;

II - Quanto ao estado em que se acham e da destinação que trazem:
a) Mundos Primitivos - destinados às primeiras encarnações da alma humana;
b) Mundos de Expiação e Provas - onde domina o mal (Terra);
c) Mundos de Regeneração - nos quais as almas ainda têm o que expiar, haurem novas forças repousando das fadigas da luta;
d) Mundos Ditosos - onde o bem sobrepuja o mal;
e) Mundos Celestes ou Divinos - habitações de espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem.

    Os espíritos que encarnam em um mundo não se acham a ele presos indefinidamente, nem nele atravessam todas as fases do progresso que lhes cumpre realizar, para atingirem a perfeição.

    Os mundos estão, também, sob a lei do Progresso.

Características dos Mundos

a) Mundos Inferiores
- seres rudimentares;
- forma humana sem beleza;
- instintos, não há sentimentos de delicadeza ou de benevolência;
- não tem noção do justo e do injusto;
- a força bruta é a única lei;
- carentes de indústrias e de invenções;
- passam a vida na conquista de alimentos.

b) Mundos Superiores
- forma humana, mais embelezada, aperfeiçoada e, sobretudo, purificada;
- o corpo não tem a materialidade terrestre, não está sujeito às necessidades, nem às doenças ou deteriorações que a predominância da matéria provoca;
- sentidos mais apurados;
- leveza do corpo permite locomoção rápida e fácil, deslizando pela superfície, usando apenas a vontade;
- é rápido o desenvolvimento dos corpos e curta ou quase nula a infância;
- vida mais longa do que na Terra;
- a morte não causa pavor, é considerada uma transformação feliz;
- a livre transmissão do pensamento;
- relações amistosas entre os povos;
- só a superioridade moral e intelectual estabelece diferença entre as condições e dá a supremacia;
- a autoridade merece o respeito de todos, pois está estabelecida no mérito e na justiça;
- amor e fraternidade prendem uns aos outros todos os homens;
- possuem bens adquiridos mais ou menos por meio da inteligência;
- o mal, nesses mundos, não existe;
- os mundos felizes não são orbes privilegiados, visto que Deus não é parcial para qualquer dos seus filhos; a todos dá os mesmos direitos e as mesmas facilidades para chegarmos a tais mundos.

c) Mundos Regeneradores
- servem de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes;
- encontra neles a calma e o repouso, acabando por depurar-se;
- sujeição às leis que regem a matéria;
- libertos das paixões, isentos do orgulho, da inveja e do ódio;
- ainda não existe a felicidade perfeita, mas a aurora da felicidade;
- o homem lá é ainda de carne;
- ainda tem de suportar provas, porém, sem as pungentes angústias da expiação.

    O que isto tudo representa para nós?

- explica de onde vêem os espíritos que reencarnam na Terra;
- nos dá a certeza de, conforme o progresso individual, irmos aos mundos mais elevados ou o "reino dos céus";
- pouca significância do tempo em que estamos aqui na terra;
- passagem para o 3º milênio, depuração da terra dos espíritos inferiores, que não desejam progredir e não querem que os outros progridam.

Paulo da Silva Neto Sobrinho



As Quatro Nobres Verdades, Carlos Iglesia, Brasil

(Série de artigos iniciada no Boletim 428)

III - Visão Geral


As Quatro Nobres Verdades

- Budismo

    1.a Verdade: Da existência do sofrimento (Impermanência, Insatisfatoriedade, Impessoalidade);

    As quatro nobres verdades constituem a base do Budismo, tendo a constatação da existência do sofrimento e de que todos os seres viventes estão sujeitos a ele como o ponto inicial de sua estrutura lógica.

   Desde o instante em que nascemos neste mundo, estamos sujeitos ao sofrimento. Se crianças necessitamos do amparo dos adultos para nossas minimas necessidades, se adultos temos que lutar por nossa sobrevivência e daqueles que nos são caros, se atingimos avançada idade, sentimos o declinio das forças fisicas e a aproximação da morte. Durante a vida, passamos pelas mais diversas situações, pela perda dos entes queridos, pelas doenças e estamos sujeitos a sermos vitimas de acidentes e violências diversas.

    2.a Verdade: Da origem do sofrimento

    Para Buda, a origem do sofrimento está relacionada a ignorância, sofremos porque tomamos o mundo material a nosso redor como realidade última e objeto de nossas ambições. Sofremos porque, em nosso egoísmo, nos apegamos aos objetos exteriores e queremos eternizar o que é transitório. Tanto quanto o sofrimento, o mal é resultado da ignorância do ser. Mal é tudo que causa sofrimento ao próximo e próximo no sentido mais amplo possível, abrangendo todos os seres viventes.

    3.a Verdade: Da cessação do sofrimento

    O sofrimento pode ser extinto, extinguindo-se o motivo que o gera, a ignorância e a ilusão de um "eu". Com o fim do "eu" termina o egoísmo e o apego aos objetos passageiros. Em lugar do egoismo, surgem a Sabedoria e a Compaixão. Não haverá mais sofrimento para o ser iluminado, e um mundo composto de uma maioria de seres iluminados, será um mundo feliz.

    4.a Verdade: O caminho que conduz a extinção do sofrimento

    De nada vale conhecer uma verdade se não for vivenciada. E as regras práticas do Budismo, expressas no Caminho Óctuplo, levam diretamente a vivenciar o desapego ao eu e ao egoismo. Não são dogmas, mas regras de vida que se bem aplicadas tornarão o ser, um ser compassivo e sábio:

    1. Palavra Correta  (ser verdadeiro e justo no falar)
    2. Ação Correta (agir sempre de acordo com o bem de todos, ser compassivo)
    3. Meio de Vida Correto  (viver corretamente, sem prejudicar a ninguém e fazendo o bem sempre que possivel)
    4. Esforço Correto (procurar sempre melhorar-se a si mesmo e buscar a verdade)
    5. Plena atenção Correta (prestar atenção em tudo o que se faz, para ter a visão correta do que se faz e se passa)
    6. Concentração Correta (aprender a concentrar-se, para chegar ao conhecimento de si mesmo e da essência das coisas)
    7. Pensamento Correto (saber pensar e pensar de maneira correta de maneira a controlar a si mesmo)
    8. Correta Compreensão (procurar compreender verdadeiramente, procurar ser sábio)
    Em resumo, a vivência pessoal que pode ser resumida em:
- Conduta Ética (palavra correta, ação correta e meio de vida correto);
- Disciplina mental (Esforço Correto, Plena Atenção e Concentração);
- Sabedoria (Pensamento correto e correta compreensão);
- Espiritismo

    Apesar da questão do sofrimento não ser o ponto inicial da Doutrina dos Espíritos - cujas bases são a constatação da sobrevivência do espírito após a morte e da sua possibilidade de comunicação conosco - ela também  reconhece sua existência e classifica nosso mundo como de "provas e expiação".

     Para o Espiritismo, o sofrimento é causado pela ignorância. Ignorância de que o mundo material é transitório, de que acima de tudo o ser humano e todos os seres viventes, são espíritos em evolução. O sofrimento cessa com o progresso espiritual, com o fim do egoismo e com a clara compreensão de que os acontecimentos da vida material são, em última análise, secundários frente a realidade maior do espírito. Provas e expiações, do ponto de vista do espírito liberto da matéria, são rápidas lições na sua longa jornada evolutiva.  Para o espírito adiantado, nada mais pode lhe afetar a serenidade espiritual, sendo que nele, a "caridade" - o amor ao próximo - e a "sabedoria", lhe conduzem os atos.

    As regras morais espíritas podem ser deduzidas das leis naturais - ou Divinas - que são apresentadas no "Livro dos Espíritos", no livro terceiro. Estas regras são aprofundadas no "Evangelho Segundo o Espiritismo", onde se mostra que a moral espírita é a mesma moral contida nos ensinamentos de Jesus. No livro "Céu e Inferno", se aprofunda a questão da lei de Causa e Efeito, se veem os resultados da vivências destas regras.

    As leis morais, apresentadas no Livro dos Espíritos são:

    A máxima por excelência que define a moral espírita, e resume todas as leis morais, é "Fora da Caridade não há salvação", entendendo-se por caridade o amor ativo aos semelhantes e não simplesmente a "esmola" material. É equivalente ao "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo".

- Análise

"O verdadeiro Espírita não é o que crê as comunicações, mas o que procura aproveitar os ensinamentos dos Espíritos. De nada adianta crer, se sua crença não o faz dar sequer um passo na senda do progresso, e não o torna melhor para o próximo"  - Máximas extraídas do ensinamento dos espíritos, Allan Kardec, O Espiritismo em sua mais simples expressão.
    Tanto o Espiritismo como o Budismo enfatizam a necessidade da vivência de seus ensinamentos. Conhecimento sem prática é inútil. As quatro nobres verdades, constatando que o sofrimento é resultado de nossa ignorância e nos mostrando os meios para supera-lo, são perfeitamente concordantes com os ensinamentos espíritas. A vivência delas se enquadra dentro das leis morais reconhecidas pelos Espíritas e são maneiras diferentes de expressar as mesmas regras morais ensinadas por Jesus.

    A diferença na enfâse dada ao sofrimento, que no Budismo é o ponto de partida e para o Espiritismo uma conseqüência da inferioridade de nosso mundo, não chega a ser motivo de divergência. É interessante porém o leitor ter em mente essa pequena sutileza.

    Para o Espiritismo o objetivo do progresso espiritual é a felicidade do ser, consequentemente também a libertação do sofrimento, porém o próprio sofrimento pode ser um instrumento benéfico para o espírito atingir a felicidade - mostrando-lhe as conseqüências de seus erros, incentivando-o ao esforço para progredir, forçando-o a avançar quando estagnado. Como o Espiritismo considera a lei do progresso uma lei natural, a qual todos os seres estão sujeitos, além das situações decorrentes da lei da Causa e Efeito há outras escolhidas pelo próprio espírito. Vidas entre grandes dificuldades, situações bem suportadas pelo espírito, servem-lhe de oportunidades de testar seu valor e de adquirir conhecimentos e virtudes que o auxiliarão no seu progresso espiritual.
 




Comentários
A Clonagem sobre o Ponto de Vista Reencarnacionista, Marcos Antonio, Brasil

    Sou um leitor assíduo do GEAE e como biólogo e espirita, o tema clonagem dentro de uma abordagem espirita sempre me interessou. Não obstante, o texto "A Clonagem sobre o Ponto de Vista Reencarnacionista" publicado no número 430 contém algumas incoerências.

    Respeito o trabalho do Dr Sérgio Oliveira e sua pesquisa no campo da glândula pineal, mas achei pertinente questionar o texto abaixo, do GEAE 430, por possuir erros graves que geram problemas escolásticos.

    Uma vez abertos, esses genes têm capacidade de concentrar ectoplasma e transformá-lo em fótons, empacotando-o sob a forma de ATP - trifosfato de adenosina.

    O autor está contrariando princípios básicos de bioquímico em relação a síntese de ATP. A síntese de ATP é bastante complexa, e a principal fonte produtora de ATP é a glicose. Se somos capazes de sintetizar ATP como é demonstrado acima, seriamos verdadeiros seres vivos autotróficos, pois não mais necessitaríamos de alimentos orgânicos para sintetizar ATP. Já que basta o ectoplasma e determinados genes para sintetizar ATP.

    Tal afirmação não tem sustentação científica. Mesmo que a ciência oficial ignore a existência do ectoplasma, esta afirmação precisa de uma comprovação experimental por parte de quem diz. Além de explicar, mesmo que teoricamente, como seria as etapas, e quais as enzimas envolvidas, da nova via de síntese ATP.

    No caso da Dolly, escolheu-se um núcleo que tinha DNA para que houvesse um campo atrator. Essa estrutura faz tudo sozinha, sabe empacotar e desempacotar.

    Pelo visto a estrutura a que o autor se refere é o ADN. No entanto o ADN não faz nada sozinho. O ADN necessita de uma variedade de enzimas complexas (ex. polimerases), cada uma com a sua função e que depende uma das outras. Dizer que o ADN faz tudo sozinho é dotá-lo, além de portador de informações (código genético), de uma função que ele não tem. Além disso, está ignorando o que a biologia molecular e a bioquímica tem descoberto nesses últimos 20 anos.

    Todo o cuidado é pouco na hora de fazer comentários espiritas utilizando termos científicos, seriamente embasados e corroborados em variados trabalhos de pesquisas.

Abraços
Marcos Antônio Borges




Perguntas
Questionamento sobre outros Movimentos Espiritualistas, Marcelo, Brasil 

    Meu nome é Marcelo e moro no Rio de Janeiro. Já frequentei ao longo de minha vida um centro kardecista e um umbandista. Não querendo entrar na questão conceitual, o que é espíritismo e o que é espiritualismo, qual é a visão de vocês do GEAE e da FEB a respeito de outros movimentos que exercem atividades espiritualistas? Como a umbanda e outros?  E tendo informações, como estes outros movimentos veêm o movimento kardecista? Além disso, como é visto por vocês uma certa ofensiva por parte de alguns meios de comunicação e algumas personalidades contra o espiritismo? Como reverter esta "onda"?


Caro Marcelo,

    Consideramos que todas as crenças sinceras merecem nosso respeito. Desta maneira, no nosso ponto de vista, a Umbanda é uma Doutrina Espiritualista, com muitos pontos em comum com a Doutrina Espírita, mas que tem caracteristícas bastante próprias. Principalmente a prática mediúnica difere bastante entre as duas. No caso do Espiritismo, não temos rituais ou cultos organizados e a comunicação mediúnica segue as linhas gerais definidas por Kardec no "Livro dos Médiuns" e nos demais livros da Codificação.

    O uso do termo "Kardecismo" a rigor é equivocado, o correto é falar-se do "Espiritismo" - a Doutrina Espírita - cujas obras básicas foram preparadas por Kardec a partir dos ensinamentos transmitidos pelos Espíritos através de diversos médiuns: o "O Livro dos Espíritos" (onde foi criada a palavra "Espiritismo"), " O Livro dos Médiuns", "O Evangelho Segundo o Espiritismo", "O Céu e o Inferno", "A Gênese".  O trabalho empreendido por Kardec, notável sobre todos os aspectos - pesquisando, analisando, validando dentro de critérios cientificos e compilando em um corpo coerente de conhecimentos - não teria tido prosseguimento sem os Espíritos, sem a contribuição dos médiuns e de muitos outros pensadores notáveis: Léon Denis, Camille Flammarion, Alexandre Aksakoff, Gabriel Dellane, Ernesto Bozzano, etc ...

    O "Espiritismo" e o "Modern Spiritualism" são na prática duas faces do mesmo movimento de renovação do Cristianismo, iniciado pelos fenômenos mediúnicos de Hydesville em 1848. A diferenciação entre os dois ocorreu principalmente pela resistência inicial contra a idéia da reencarnação nos paises de lingua inglesa. Desta maneira as obras espíritas não foram muito difundidas entre eles e o contato tem sido pequeno entre os dois movimentos.

    No Brasil, por problemas diversos, ocorreu no passado uma confusão de designação, com o uso coloquial da palavra "Espiritismo" para referir-se também a outras doutrinas espiritualistas que já existiam entre nós. Entre elas, a "Umbanda", que tem suas raizes na nossa história colonial, nos conhecimentos religiosos trazidos pelos Africanos, que incluiam a comunicação mediúnica com os desencarnados.

    Esta confusão já se encontra praticamente superada, mesmo porque, com o fim dos injustificáveis preconceitos contra as religiões afro-brasileiras, estas já tem direito de cidadania em nossa cultura e não precisam mais da proteção de um nome "europeu".  É claro que a longa convivência - de mais de 100 anos - entre o Espiritismo e as religiões afro-brasileiras, dentro do espírito de tolerância fraterna que caracteriza nosso povo, levou a um intercâmbio de influências e a existência de grupos que compartilham tradições Espíritas e Umbandistas. Já tive noticias de grupos Umbandistas que estudam os livros de Kardec e de grupos Espíritas onde "Pretos-Velhos" e "Caboclos" realizam obras notáveis de auxilio ao próximo.

    Creio que o Espiritismo já atingiu um nivel de aceitação tão grande na sociedade brasileira, que os ataques contra ele, mais prejudicam os detratores - por lhes mostrar a desinformação - do que ao movimento espírita propriamente dito. Além de tudo, a Doutrina Espírita não é proselitista - não faz questão de conversões - o que ela vem oferecer são novas respostas aos velhos problemas do homem. Assim, como não buscamos tirar adeptos de ninguém, essas "ofensivas" acabam mais "atiçando" a curiosidade do que é  "esse tal de Espiritismo" do que afastando quem quer que seja dele.

    Atenciosamente,
    Carlos Iglesia



Pedido de Orientação Acerca de Atividades sobre Materializações e Ectoplasma, Silvano, Brasil

    (...) Desenvolvo estudos espíritas, e os mentores deram-nos - a mim e a meu grupo - uma direção que passa pelos estudos com ectoplasma e materializações.

     Peço que me ajudem, no sentido de orientar nosso trabalho quanto à condução (por onde começar, para onde ir, onde encontrar uma casa espírita ou outro grupo que já desenvolva trabalho correlato).

     Muitíssimo obrigado.
     A paz de Deus faz-se presente.


Prezado Silvano,

    (...) Quanto à orientação no que diz respeito a mediunidade de efeitos físicos, não podemos prestar esclarecimentos mais detalhados justamente por ser esta um dos tipos de mediunidade mais rara no tocante ao seu desenvolvimento. Certamente devem haver grupos espíritas que conduzem atividades de efeitos físicos (desde que hajam médiums), mas não dispomos no momento de direções mais específicas. O livro "Materializações luminosas" de Ranieri certamente é um texto relativamente recente (comparado aos textos da codificação) sobre fenômenos de efeitos físicos que foram conduzidos na presença de Peixotinho - por si só um médium extraordinário.

    Pensamos que toda organização de um grupo de efeitos físicos deva ocorrer em função dos médiums disponíveis e da equipe de espíritos responsáveis (bem como dos objetivos em vista). Se os objetivos não contemplarem os requisitos mínimos de seriedade e elevação, certamente a vida útil do grupo torna-se comprometida.

    Muita paz,
    Ademir - Editor do GEAE



Pergunta Sobre Mediunidade, Simone, USA

    Em primeiro lugar, parabéns pela iniciativa de publicar um boletim eletronico sobre espiritismo.

    Gostaria de saber se todas as pessoas são realmente mediuns. Em que trecho da Codificação Kardec responde isso?

    Com gratidão,
    Simoni Privato Goidanich, Bethesda - Maryland, USA


Estimada Simone,

    A leitura atenta do Capítulo XIV do Livro dos Médiuns, bem como do Capítulo IX do Livro dos Espíritos responderá ampla e satisfatoriamente a sua pergunta.

    A pronta resposta ao seu questionamento seria SIM, mas é importante que entendamos esta questão com mais amplitude. No início do Capítulo XIV do Livro dos Médius, Kardec afirma: "Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns."

    A pergunta 459 do Livro dos Espíritos, inserida no Capítulo IX, item "Influência oculta dos Espíritos em nossos pensamentos e atos", nos dá a dimensão da complexidade deste assunto, o qual requer estudo sério e sistemático para um bom entendimento.

     459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
     "Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem."

     Muita Paz,
    Antonio Leite - Editor GEAE



Dúvidas, Milton Cordova, Brasil

    Tendo acabado de ler recentemente o excelente livro "O Faraó Mernephtah", psicografado pela medium Wera Krijannowsky (espírito de Conde W. Rochester), uma dúvida assaltou-me. Justamente na narrativa do espírito de Thermutis, na primeira página do livro ("Narrativa do Espírito de Thermutis").

    Logo neste início, ao identificar-se,  aquela que nesta Terra chamou-se "Thermutis"  diz que o Faraó "Ramses II" era seu irmão (Vide no 3º parágrafo).

    E mais adiante, identifica-se como filha do Faraó Mernephtah (pag. 19, 1º paragrafo). Portanto Ramses II era seu irmão, segundo a narrativa.  Então obviamente o Faraó Mernephtah seria seu pai e o de Ramses II (já que ambos eram irmãos).

    Ocorre que Ramses II - considerado o maior dos Faraós, tendo reinado de 1290-1224 AC - foi pai do Faraó Mernephtah, que o sucedeu (1224 -1214 AC), durante a 19ª Dinastia!

    Pergunta:  Qual a razão desta "impropriedade" ou "equívoco" histórico?

    Por sua vez, Thermutis seria a mãe de Moisés, sendo que este foi apresentado a Ramsés II pela mãe quando tinha 04 anos (pag.34, 5º paragrafo, do livro). Quando décadas depois Moisés retorna para libertar seu povo, assim o exigindo do faraó Mernephtah, o livro mostra um Moisés muito mais velho, quase que um idoso, ao contrário de Mernephtah, relativamente jovem e impetuoso. O que causa estranheza pois, de acordo com os fatos narrados no próprio livro, Mernephtah seria muito mais velho que Moisés, considerando este próprio ter sido apresentado àquele quando tinha apenas 04 anos!

    Pergunta: Qual a razão desta outra impropriedade?

    Ressalto aos senhores que tais dúvidas levantadas têm por objetivo trazer, tão-somente o esclarecimento desses fatos pretéritos, ou, quem sabe, corrigir eventuais equívocos ou erros de impressão ou, até mesmo, de tradução. Jamais o de negar ou duvidar o Passado!

Saudações.
Milton Cordova Junior




Painel
Curso de Orientação Sexual - um Despertar para o Espírito, Cristiane, Brasil

Prezado Editor:

    Se for possível gostaria que divulgassem o curso que estamos oferecendo sobre Orientação Sexual à Luz da Doutrina Espírita.

Curso: Orientação Sexual - um despertar para o Espírito
Dirigido: a jovens de 13 a 22 anos
Período: início em 02 de março e término em 29 de junho
Horário: aos sábados, das 10h30 às 12h
    Informações: C.E.A.V - Centro Espírita Ana Vieira, falar com a Mocidade - M.E.I.D. - Mocidade Espírita Irmã Deisy - Rua Entá, 202 Mooca São Paulo, aos sábados das 14h30 às 15h30

    Atividades desenvolvidas através de arte educação.

    Grata,
    Cristiane




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