Grupo de Estudos Avançados Espíritas

http://www.geae.inf.br

Fundado em 15 de outubro de 1992
Boletim Quinzenal de Distribuição Eletrônica

"Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade", Allan Kardec


Ano 09 - Número 417 - 2001            15 de maio de 2001

Conteúdo

Textos

Comentários Perguntas Painel

Textos
História do Cristianismo X, Maurício Júnior, Brasil

(Seqüência do texto publicado no Boletim 416)

AULA 10 - O PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO (354-430)

O Período da Patrística
A Teologia







1 - O PERÍODO DA PATRÍSTICA

    Nos primeiros séculos da era cristã, a Igreja Católica, jovem em termos históricos, procurava sua identidade filosófica a ser sobreposta ao ensinamento antes moral e social dos Evangelhos.

    A nova fé se encontrava desordenada em sua propagação devido a numerosos focos de irradiação, nem sempre ideologicamente concordantes. Em fase de expansão e consolidação, a Igreja, na sua ação exterior, prega; e, no interior dos seus quadros, busca preencher um certo vazio teórico, filosófico, deixado pelos primeiros apóstolos, cujas preocupações eram mais práticas, mais diretas e intelectualmente menos sofisticadas.

    Quem lê os Evangelhos, logo percebe que eles não foram escritos por ideólogos da nova fé e sim por homens sobretudo empenhados em registrar e transmitir as ações e a pregação do Cristo. Não há formulações elaboradas de doutrina, ou seja, não apresentava um conjunto de idéias produzidas e sistematizadas pela razão em um todo lógico, mas a enumeração de milagres, de exemplos, de máximas concisas, aplicados aos casos específicos que se iam sucedendo ao longo das peregrinações de Jesus.

    Cumpria, assim, criar esse corpo de doutrina, e o instrumento disponível para tanto era a tradição filosófica herdada da Grécia dos séc. V e IV a.C., muito particularmente o sistema de Platão, cuja natureza se adptava ao estágio de evolução em que se encontrava o cristianismo e à concretização dos seus objetivos.

    Aurelius Augustinus era esse homem. De hábitos desregrados, converteu-se ao Cristianismo aos 32 anos; foi ordenado sacerdote em Hipona, na África, e mais tarde consagrado bispo dessa mesma cidade, entregando-se totalmente à prática e à defesa da verdade cristã.

    Agostinho vive um momento crucial da história, a decadência do império romano, o fim da Antiguidade clássica. A poderosa estrutura que, durante séculos, dominou o mundo, desaba pela desintegração do proletariado interno e o ataque externo das tribos bárbaras. Em 410, Agostinho é testemunha da tomada de Roma pelos visigodos de Alarico. E, ao morrer, em 430, presencia o sítio de Hipona por Genserico, rei dos vândalos, e a destruição do poderio romano na África do Norte. É nesse mundo convulsionado por lutas internas, onde proliferam as heresias e os cismas, que  Agostinho exerce o magistério sacerdotal e escreve sua obra, de tão decisiva importância na história do pensamento cristão.

2 - A TEOLOGIA

    Fé e Razão - Este é o núcleo em torno do qual gravitam todas as suas idéias; o conceito de beatitude. O problema da felicidade constitui, para Agostinho, toda a motivação do pensar filosófico, isto é, uma indagação à procura da beatitude, ou felicidade.

    A beatitude, entretanto, não foi encontrada por Agostinho nos filósofos clássicos, mas nas Sagradas Escrituras, quando iluminado pelas palavras de Paulo de Tarso. Não foi fruto de procedimento intelectual, mas ato de intuição e de fé.

    Impunha-se, portanto, conciliar as duas ordens de coisas e com isso Agostinho retorna à questão principal, ou seja, ao problema das relações entre a razão e a fé, entre o que se sabe pela convicção interior e o que se demonstra racionalmente, entre a verdade revelada e a verdade lógica, entre a religiosidade cristã e a filosofia pagã.

    Para Agostinho, ainda que as verdades da fé não sejam demonstraveis, isto é, passíveis de prova, é possível demonstrar o acerto de se crer nelas, e essa tarefa cabe à razão. Sustentava ele que a fé é precedida por certo trabalho da razão, colocando a fé como única via de acesso à verdade eterna. A filosofia é, para Agostinho, apenas um instrumento auxiliar à teologia, destinada a sistematizar a doutrina fundamental da Igreja Católica.

    A Teoria do Conhecimento - Algumas correntes filosóficas alegavam que a fonte de todo o conhecimento era a percepção sensível, na qual não se poderia encontrar qualquer fundamento para a certeza, já que os sentidos forneciam dados variáveis e, portanto, imperfeitos.

    Agostinho, através de engenhosa argumentação, reabilitaria os sentidos como fonte de verdade. O erro, diz ele, provém dos juízos que se fazem sobre as sensações e não delas próprias. A sensação enquanto tal jamais é falsa. Falso é querer ver nela a expressão de uma verdade externa ao próprio sujeito.

    De tal forma, a idéia que emerge é a da transcendência hierárquica da alma sobre o corpo. Presente em sua morada terrena, a alma teria funções ativas em relação ao corpo. Os órgãos sensoriais sofreriam as ações dos objetos exteriores, mas com a alma isso não poderia acontecer, pois o inferior não pode agir sobre o superior. Ela, no entanto, não deixaria passar despercebida as modificações do corpo e, sem nada sofrer, tiraria de sua própria substância uma imagem semelhante ao objeto.

    Agostinho conclui, que existem dois tipos inteiramente diferentes de conhecimento: o primeiro, limitado aos sentidos e referente aos objetos exteriores ou suas imagens; o segundo, imutável e eterno, que é o conhecimento verdadeiro recebido pelo homem pela iluminação divina.

    A Doutrina da Iluminação Divina - Não obstante a influência platônica em seu pensamento, Agostinho afasta-se, porém, de Platão ao entender a percepção da alma não como descoberta de uma reminiscência de um conteúdo passado, mas como irradiação divina no presente. A alma não passaria por uma existência anterior, na qual contempla as idéias; ao contrário, existiria uma luz eterna da razão que procede de Deus e atuaria a todo momento, possibilitando o conhecimento das verdades eternas. Assim como os objetos exteriores só podem ser vistos quando iluminados pela luz do sol, também as verdades da sabedoria precisariam ser iluminadas pela luz divina para se tornarem inteligíveis. Assim, sobre a encarnação, Agostinho dá a mesma ênfase ao humano e ao divino. A salvação, totalmente imerecida, vem pela graça de Deus; mas essa graça está vinculada à Igreja católica visível, cujos sacramentos são obra de Deus e não depende do caráter dos que os administram. Os sacramentos são necessários à salvação e, por eles, entende todos os sinais de coisas sagradas, incluindo o exorcismo e o sal dados aos catecúmenos, embora o batismo e a eucaristia sejam, para ele, sacramentos por excelência.

    A teoria agostiniana estabelece, assim, que todo conhecimento verdadeiro é o resultado de uma iluminação divina, que possibilita ao homem contemplar as idéias, arquétipos eternos de toda realidade.

    A Unidade Divina - Sua doutrina trinitária é decisiva no pensamento teológico ocidental. Para Agostinho, a unidade das três pessoas da Trindade é inseparável, não havendo subordinação entre elas, conforme ensinaram Tertuliano e Orígenes. Em sua explicação do dogma trinitário concebe a natureza divina antes das pessoas, Deus como mistério que se revela no mistério da Trindade, no Pai, no Filho e no Espírito Santo. Nessa tese, a natureza divina é concebida por analogia com a imagem de Deus no mundo e, especialmente, no homem. A alma é pensamento (lógos) que se exprime em conhecimento (tó ón, ?ser?) e se ama a si mesmo nesse conhecimento (nous, ?espírito?). Ora, análogo a Deus, o homem reproduz o mistério trinitário e, conhecendo-se, conhece-se como imagem e semelhança de Deus. Conhecer-se e amar-se nesse conhecimento, é conhecer e amar a Deus, mais interior ao homem do que o próprio homem.

    Desta forma, Agostinho concebe a unidade divina não como vazia e inerte, mas como plena, viva e guardando dentro de si a multiplicidade. Deus compreende três pessoas iguais e consubstanciais: Pai, Filho e Espírito Santo. O pai é a essência divina em sua insondável profundidade; o Filho é o verbo, a razão ou a verdade, através da qual Deus se manifesta; o Espírito Santo é o amor, mediante o qual Deus dá nascimento a todos os seres.

    O Homem e a essência do pecado - Como em outros pontos, sua teologia contém contradições profundas, devidas à mistura do neoplatonismo com idéias tradicionais da religiosidade popular. Isso se reflete, por exemplo, no seu conceito sobre a predestinação, pela qual Deus é livre para oferecer a salvação a quem quiser, mas está ao mesmo tempo limitado pelos atos sacramentais. Agostinho chegou a dizer que ?muitos que parecem estar fora (da Igreja) na realidade estão dentro?.

    Deus é a bondade absoluta e o homem é o réprobo miserável condenado à danação eterna e só recuperável mediante a graça divina. O pecado é, segundo Agostinho, uma transgressão da lei divina, na medida em que a alma foi criada por Deus para reger o corpo, e o homem, fazendo mau uso do livre-arbítrio, inverte essa relação, subordinando a alma ao corpo e caindo na concupiscência e na ignorância. No estado de decadência em que se encontra, a alma não pode salvar-se por suas próprias forças. A queda do homem é de inteira responsabilidade do livre-arbítrio humano, mas este não é suficiente para fazê-lo retornar às origens divinas. A salvação não é apenas uma questão de querer, mas de poder. E esse poder é privilégio de Deus.

    Chega-se, assim, à doutrina da predestinação e da graça, uma das pedras de toque do agostinismo. Mas, segundo Agostinho, nem todos os homens recebem a graça das mãos de Deus. Apenas alguns eleitos, que estão, portanto, predestinados à salvação. Depois do pecado original de Adão e Eva, o homem está totalmente corrompido e depende exclusiva e absolutamente da vontade divina e concessão da graça para a salvação.

    A Criação - Para Agostinho, o mundo foi criado de uma só vez, todos os seres ao mesmo tempo, na forma de germes ou sementes. A história do mundo é uma perpétua evolução, embora não criadora, pois os germes das coisas nele se encontram desde as origens. Na hierarquia dos seres criados, o homem situa-se logo abaixo dos anjos, composto que é de alma espiritual e simples e de corpo, material e organizado. A origem da alma é um problema que Agostinho se confessa incapaz de resolver e, apesar da influência platônica, não julga a matéria má em si mesma, nem a união da alma e do corpo um castigo. Em tese, o corpo não é a prisão da alma; o pecado é que aprisiona o homem à matéria, da qual ele se deve libertar pela vida moral.

    O bem e o mal - Proporcional ao ser, só o bem é positivo, e o mal não passa de uma privação, decorrente do mau uso da liberdade. O pecado submete a alma ao corpo e, decaida, não pode a alma salvar-se por suas próprias forças. Sem a graça é possível conhecer a lei, mas não é possível cumprí-la. A graça não elimina a liberdade, mas a restaura em sua eficácia, tornando-se capaz de fazer o bem e evitar o mal. Se o pecado é a ruptura com deus e a precipitação da alma na matéria, a religião será, ao contrário, o desligamento da matéria e o encaminhamento da alma na direção de Deus. O cristão será, assim, realmente filósofo, pois a felicidade, única razão de filosofar, só ele a pode alcançar, pois conhece o verdadeiro Bem, fonte de toda beatitude.



TEXTOS EXTRAÍDOS DE:

Coletânea de Textos Filosóficos - CEEF - U.E.C.
Ensinamentos Básicos dos Grandes Filósofos - S.E.Frost Jr.
Enciclopédia Barsa.
Enciclopédia Britânica.



No Vestibular da Vida, Paulo da Silva, Brasil


    Dois estudantes entraram num cursinho de pré-vestibular. Desejavam fazer o vestibular para o Curso Engenharia Ultramoderno - CEU.

    O primeiro a quem chamaremos de Estuda Muito era dedicado, embora ainda vivia às expensas do pai, procurava de todos os modos ser responsável. Voltado completamente para os estudos, passava longas horas do dia debruçado sobre seus livros buscando aprender cada vez mais.

    Ao outro chamaremos de Estuda Nada. Era também dependente de seus pais para lhe custear os estudos. Entretanto não se dedica aos estudos, passava a maior parte de seu tempo entre uma farra e outra. Não se preocupava em levar nada a sério.
 Bom, assim passou o ano. Quando finalmente é chegado o dia do vestibular. Estudo Muito e Estuda Nada lá foram para o local do exame, que demorou umas quatro horas. O exame estava dificílimo, pois todas as questões eram abertas, de tal modo que quem não tivesse conhecimento não passaria.

    Realizadas as provas era só esperar o resultado. Divulgado esse se constatou que ambos passaram. De fato, e por incrível que pareça, todos os dois foram aprovados. Mas como os dois passaram? Ora, Estuda Muito já era de se esperar, mas quanto a Estuda Nada esse não tinha a menor chance, como então passou? É que ele era amigo do filho do Diretor da Faculdade e se aproveitando disso conseguiu com seu amigo um jeito de ?passar? mesmo sem saber nada.

Essa é a nossa historinha. Vamos pensar um pouco sobre ela.

Faríamos uma pergunta: É justo que os dois venham a entrar no ?CEU?? Tiveram o mesmo empenho, tinham o mesmo conhecimento? Se realmente formos tomar as coisas pelo lado da justiça absoluta somente Estuda Muito merecia passar, pois se dedicou e empenhou-se ao máximo nos estudos, deixando de fazer coisas próprias de sua idade, como festas, divertimento, lazer, até mesmo uma namorada não tinha, pois lhe faltava tempo para isso também. Assim como ?só colhemos o que plantamos? ficaremos indignados pelo fato de Estuda Nada ter passado no vestibular e estar no mesmo lugar que Estuda Muito, sem que ele tenha feito o que esse fez.

    É bem essa a visão que alguns têm a respeito do nosso destino final. Crêem que só por ter feito o cursinho, ou seja, ter se vinculado a uma determinada corrente religiosa, ou ser ?amigo? do filho de Deus terão o direito de ir para o reino dos céus. Se assim for, como fica o ?a cada um segundo as suas obras?? Sempre falamos, em alguma situação na vida: que fulano mereceu o justo castigo. Ora, por esse mesmo pensamento poderemos dizer também que o prêmio será justo para quem fez por merecê-lo, não é mesmo?

    A conclusão que chegamos é que devemos urgentemente reformular nosso senso de justiça divina e entender em definitivo que nunca receberemos pelo que não fizemos por merecer. Por isso, só o fato de pertencermos a determinada corrente religiosa ou crermos em Jesus como Senhor e Salvador não representará nada no vestibular diante do tribunal divino, pois com certeza ele irá nos medir (quem sabe será pesar?) pelo que tenhamos feito a favor do nosso próximo, pois assim estaremos fazendo o que é necessário para quando chegar a hora do: ?a cada um segundo suas obras?.

Paulo da Silva Neto Sobrinho



Comentários

Comentário para o Boletim do GEAE, A. Matos, Brasil


Prezado José Antonio Mechaileh:

    Sua colocação é correta (Boletim GEAE 416, 01-mai-2001): "Como é possível, 150 anos após a codificação kardequiana, haver tão pouca penetração de seus conceitos junto à humanidade?"

    De fato, como eu já mencionei aqui várias vezes, nem mesmo a omnisciente Encyclopaedia Britannica conhece o kardecismo, confundindo-o com "crenças tribais".

Por que? Marketing!

    De fato, características do kardecismo são Humildade e Caridade. O kardecista não tenta impor suas idéias a ninguém: expõe-nas mas não impõe, deixando ao livre arbítrio de cada um a aceitação -- ou não -- da Teoria Kardecista.

    Isto não costuma ocorrer em outras Correntes de Pensamento. Com efeito, já tenho recebido visitas de membros das Testemunhas de Jeová, da Hari Krishna e da Congregação Cristã do Brasil, que teem tentando me convencer, com fanatismo, do acerto de suas pregações.

    Mas não vi fanatismo entre kardecistas (que se guiam pela razão e não pela força nem pela "lavagem cerebral").

    Há grandes redes de rádio e TV pregando o Pentecostalismo (Assembleia de Deus, Igreja Universal, Brasil para Cristo etc.) e condenando ao Inferno as outras crenças (infligindo-lhes o medo), em particular contra as espíritas (Macumba, Umbanda e Espiritismo em geral). Seu movimento é intenso e mundial, pois se constitui em uma indústria altamente rentável (e livre de impostos).

    Nunca vi uma rede de TV divulgando o kardecismo e, muito menos, kardecistas mandando os não-kardecistas para o Inferno (que não existe). Nem tampouco vi o dinheiro ser o centro das atenções entre kardecistas (a caridade é a antítese do comércio).

    No entanto, há aqui que separar os fatos (o Conhecimento Empírico, como se diz em Metodologia Científica) de sua explicação (a Teoria Explicativa). Os fatos são de conhecimento geral. Fenômenos como reencarnação, regressão a vidas passadas, premiação do bem e castigo do mal, evolução no plano espiritual e muitas outras são de "domínio público" (embora nem todos mencionem suas crenças nesses fatos: Mário Covas não costumava dizer ser kardecista).

    Agora, quanto à sua interpretação (a Teoria Explicativa), realmente (como notou José Antonio), apenas uma minoria aceita o kardecismo (geralmente por falta de marketing).

    Eu mesmo só vim a conhecer o kardecismo POR UM ACASO (se é que o acaso exista...), ao ler um livro de Kardec em uma livraria, numa época em que eu necessitava de explicações mais convincentes para fenômenos reais que estavam acontecendo à minha volta. (Aliás, o fato de existir livros de Kardec em praticamente todas as livrarias brasileiras indica haver mercado para as suas idéias).

    A questão básica é que, para haver marketing (isto é, venda de idéias e de produtos) há que haver muitos recursos financeiros.

    Os Pentecostalistas são muito ricos, a Igreja Católica também (tem até um Banco próprio), e os maometanos, além de terem sido premiados com o petróleo, também são fanáticos (a "guerra santa" -- Jihad -- é o seu objetivo: quem mata um infiel em nome de Allah vai para o céu). Os hindus são numerosos e naturalmente convivem com sua religião oriental.

    Eis as crenças que dominam o mundo (apud Der Spiegel, jan-99):

                                                                     23.7% Outras religies e crenças
                                                                     23.1% Muçulmanos
                                                                     17.0% Cristãos não católicos
                                                                     16.9% Cristãos católicos
                                                                     13.0% Hindus
                                                                     06.1% Budistas
                                                                     00.2% Judeus

    Aliás, essa estatística mostra que não é bem a Quantidade que conta. Os amigos judeus, com 0.2% do mercado, quase que controlam o dinheiro do mundo. O Barão de Rotschild já dizia: "Dai-me o controle do dinheiro e pouco me importa quem faz as leis".

    O kardecismo, por outro lado, é pobre e caridoso. Não tem intenção de criar uma "indústria do espírito" e nunca foi fanático. Ele expõe suas idéias mas não as impõe. Se quisermos fazer com que o kardecismo atinja milhões no mercado de consumo das idéias, precisamos de apenas três ingredientes:

    (1) Um produto vendável (que existe: a "paz de espírito", o "shalom" dos amigos judeus, que se cumprimentam desejando "shalom aleichen", ou "a paz esteja convosco", que é a MELHOR coisa que se pode desejar ao próximo, e que o mundo de hoje tanto necessita);

    (2) Recursos financeiros para custear o marketing, que é extremamente caro na midia de hoje (os poucos kardecistas fariam grandes doações para custear as campanhas);

    (3) Management, ou tecnologia gerencial, para administrar o processo de venda do produto e da imagem (um chefe controlando o processo, que na Igreja Universal é o bispo Edir Macedo).

    Como se nota, os kardecistas teem apenas o primeiro ingrediente. Os demais não fazem parte de suas preocupações (o que está coerente com os ensinamentos de Kardec).

    Em síntese, o que quero dizer é que NÃO BASTA ter uma boa idéia. É necessário tambem querer VENDÊ-LA no mercado de massa. Ou então aguardar séculos até que a idéia se espalhe natural e osmoticamente. Como ocorreu com Johann Sebastian Bach.

Pax vobis.
A.Mattos



Comentário sobre Tema Apometria Veiculado no Boletim 416, Claudemir, Brasil


Sr. Editor,

    1. A questão levantada pelo Sr. Alexandre no Boletim citado é muito pertinente; 2. Sua afirmativa como Editor, de que houve problema de " tempo " para uma avaliação ou uma melhor avaliação do material publicado sobre Apometria, deixa-nos preocupações a respeito da qualidade de sua publicação; 3. Entendo que o compromisso de qualquer espírita e, em consequência, dos meio de divulgação espírita, é a preservação doutrinária a todo custo, por razões óbvias; 4. Kardec foi alertado pelo Espírito de Verdade a respeito dos desafios que ele e a Doutrina ( NÓS TODOS ) teriam para se preservar das tentativas que seriam feitas para se deturpar a R E A L mensagem trazida pelos espíritos; 5. A questão Roustaing, assumida pela FEB, nos parece uma dessas tentativas de deturpação, que, aliás, é muito grande por si só, e, me parece, que o seu o objetivo é  nos dividir, como querem alguns...

Atenciosamente.
Claudemir Inacio dos Santos


Caro Claudemir,

        É importante não esquecer que somos um grupo de estudos e que nossa meta principal é portanto trocar idéias. Naturalmente há um controle mínimo sobre as publicações para que não fujam desse escopo, evitando polêmicas inúteis, ataques pessoais ou coisas que o valham. Tbém procuramos manter o enfoque sobre temas Espíritas ou outros do cotidiano estudados a luz do Espiritismo, mas - em nenhum momento - nos julgamos aptos para nos instituir como árbitros da "pureza doutrinária".

        Enfim, independemente do mérito ou não do artigo sobra Apometria, não vejo porque um espírita não possa lê-lo e julgá-lo com sua própria razão.

        A pior deturpação que pode ser feita a Doutrina Espírita é fechá-la a pesquisa, ao estudo e a crítica. Kardec, com seu bom senso de sempre, comentou sobre o livro de Roustaing na Revue Spirite e, inclusive, não opos nenhuma objeção a sua leitura (posição que compartilho, mesmo não compartilhando nenhuma das teses expostas no livro).

        Atenciosamente,
        Carlos Iglesia




Perguntas

Pergunta sobre Associação da Palavra Salvador à Pessoa de Jesus, Roberto, Brasil


Caros irmãos!

    Submeto aos vossos estudos a seguinte questão: A associação da palavra Salvador à pessoa de Jesus é uma constante em diversas religiões e eu tenho como princípio que "onde há fumaça há fogo", ou seja, é preciso atentar para o que se costuma dizer.

    Eu me lembro dos tempos de católico, onde se dizia que os antigos eram politeístas porque eram atrasados e tendiam a cultuar qualquer coisa. Nós espíritas, porém, sabemos que os antigos entravam em contato com espíritos diversos, que para eles era deuses; havia portanto alguma base para seu politeísmo.

    Fazendo um raciocínio análogo, busco uma razão para o Jesus Salvador. Não vou acreditar, é claro, na idéia de que o sacrifício de Jesus nos salvou, dispensando nosso próprio esfôrço. Isto caracterizaria uma ação que se chama tecnicamente de suficiente.

    No entanto, poderia ter havido uma ação que teria sido necessária. Explicando, a humanidade na época de Jesus poderia estar com sua evolução estagnada, sendo necessária a intervenção de Jesus para tirá-la dessa condição. Nesse sentido, seria, sim, Jesus Salvador. Gostaria que analisassem cuidadosamente. Grato.

Roberto Z. Sardilli



Pergunta sobre Clonagem, Wilson, Brasil

Caros colegas,

    Em função dos avanços tecnológicos que estamos observando, existe um o qual me chama muito a atenção referente a clonagem de seres.

    Vimos recentemente a clonagem de animais, mas pelo visto alguns países já estão estudando a possibilidade de clonar seres-humanos.

    Gostaria de saber como isto é visto pela doutrina espírita e se possui alguma literatura sobre o assunto.

    Desculpem-me se estou enviando esta dúvida para o local e da forma errada.

Desde já agradeço a atenção.
Wilson de Souza


Prezado Wilson de Souza,

    Seu questionamento é bastante pertinente. Existem dois aspectos que geram implicação do ponto de vista espiritual:

    1) A clonagem como mecanismo através do qual o espírito  tem sua liberdade tolhida por reencarnar em um corpo "pré-programado" e que portanto em princípio não seja eventualmente conveniente para sua reencarnação;

    2) A razão de ser da clonagem em seres humanos, isto é, como isso pode ocorrer diante de nosso conhecimento maior de que o homem é, em essência, um ser espiritual (essa questão deixa de ser tão grave em princípio com a clonagem de animais).

    Sabemos já que a natureza realiza uma espécie de clonagem quando na geração de gêmeos, mormente aqueles que são geneticamente definidos como idênticos. As mesmas leis muito provavelmente devem ser aplicadas no caso da clonagem em laboratório. Assim sendo, a possibilidade da clonagem com seres humanos é fato "permitido" do ponto de vista espiritual.

    Quanto a questão 1, utilizando de raciocínio análogo, podemos inferir que os eventuais espíritos reencarnantes nos corpos clonados escolham livremente por essa possibilidade. Sabemos que leis estritamente sábias governam moralmente o mundo e o fato de uma equipe de cientistas decidir clonar um deteminado indivíduo dificilmente será segredo para essas leis. A nós, encarnados, é permitido a manipulação livre das forças materiais com obrigatória observação das consequências (o que André
Luiz, chamaria de "co-criação em plano menor", isto é, a possibilidade de interferir nos elementos materiais).  Semelhante situação também ocorreu com a descoberta da energia nuclear, quando a humanidade foi colocada em contato com uma força que poderia trazer completo aniquilamento material. De modo algum essa possibilidade de interferência deve ser vista como algo negativo, já que, se soubermos utilizar toda essa tecnologia em benefício da própria vida, muitas oportunidades novas e consideráveis avanços irão surgir.

    Entretanto, eu particularmente não acredito nas extrapolações da ficcão científica que prevêem uso extensivo desse processos de manipulação genética. Dificilmente a ciência terrestre poderá criar um meio mais eficiente que o natural de procriação, nascimento e desenvolvimento do ser humano. Além disso, a clonagem é um processo não natural por passar por cima dos mecanismos de evolução das espécies.

Muita paz,

Ademir
Editor GEAE


Prezado Wilson,

     Apenas complementando o que foi dito pelo Ademir, eu diria que o fato de termos consciência que vivemos em um mundo de provas e expiações, onde o mal ainda prevalece, ficamos assustados com certos avanços tecnológicos. Entretanto, devemos também ter consciência que esses avanços se dão sob a égide do controle espiritual que também é exercido sobre o nosso mundo. Assim, em seu ainda excessivo orgulho e egoismo, o homem é tolhido em suas pretensões absurdas, ficando-lhe reservado apenas o seu livre abítrio que o possibilitará, se assim o entender, de criar os instrumentos da sua própria destruição material, gerando a dor como instrumento necessário ao seu próprio aprendizado. Quanto ao espírito sabemos que este é eterno e prosseguirá a sua marcha evolutiva dentro dos parâmetros das leis universais, não sendo permitido ao homem manipular com esta realidade.

     Em sua recente obra intitulada ATUALIDADE do Pensamento Espírita, Divaldo Franco, pelo Espírito Viana de Carvalho, aborda o assunto no capítulo ?Ciências Médicas e Biológicas à Luz do Espiritismo?, onde assim se expressa:
 

     ?O sonho de lograr-se uma clonagem real, copiando-se seres padronizados, já é realidade; no entanto, bem distante de conseguir-se o mesmo êxito em relação à criatura humana, conforme os moldes que conhecemos, em razão de somente poder acontecer mediante a interferência do Espírito, sem o qual teremos formações aberrantes de células que, desprovidas do modelo organizador biológico, jamais repetirão o indivíduo original.

    Tendo-se em vista, porém, que a engenharia genética venha a conseguir os requisitos indispensáveis para que a vida humana se expresse, o Espírito se utilizará da circunstância e poderá reencarnar-se, jamais idêntico a outro, em razão das conquistas que tipificam cada um."


Antonio Leite
Editor GEAE



Pergunta sobre o Inferno, Caio,  Brasil



Caros,

    Ccomo vão? Gostaria que vocês me ajudassem a esclarecer uma dúvida. No livro "O Abismo", André Luís descreve uma região infernal que fica embaixo da crosta terrestre. Claro, não é um inferno como o católico, pode-se sair e entrar nele, de acordo com os preceitos Espíritas. Mas Kardec diz que não há inferno.

    Gostaria que vocês me esclarecessem essa dúvida. Obrigado e um grande abraço.

Caio


Caro Amigo,

    "Inferno" no seu sentido comum significa um lugar de expiação eterna, é onde - na visão das religiões tradicionais - as almas são punidas sem nenhuma esperança de perdão ou chance de regeneração. Também é o "reino" de Satanás e seus seguidores.

    Pois bem, para o Espiritismo não existem penas eternas, muito menos demônios para aplicá-las. Existem sim "regiões" (entenda aqui como regiões no plano espiritual) onde espíritos comprometidos com as leis divinas temporariamente estacionam a fim de reequilibrarem-se ou arrependerem-se, antes da inevitável reparação. Esses espiritos podem até demorar inumeráveis séculos nestes locais - meio reformatórios, meio abrigos para desequilibrados - mas um dia saem e um dia se regeneram!

    Outro ponto importante, o "ambiente infernal" reinante nessas regiões é reflexo da pertubação dos que as habitam, pois o mundo espiritual é mais "maleável" a influência do pensamento. Se parecem com o "inferno" não deixam de ser locais de confinamento ao amparo da assistência divina e sob seu controle. Espiritos abnegados ai trabalham e incessantemente socorrem os infelizes que estão em condições de serem ajudados.

    Na origem das lendas que deram surgimento a concepção tradicional do Inferno estão informações mal-compreendidas sobre essas regiões. Médiuns sempre existiram e sempre chegaram informações do além-tumulo, interpretadas de acordo
com os conhecimentos e a capacidade de compreensão de cada época.

    Qto a região especifica citada nesse livro, não saberia informar-lhe a respeito, pois não o li ainda.

    Atenciosamente,
    Carlos Iglesia



Painel

3o. Congresso Espírita Mundial, Vicente, Brasil


CONVITE

Caros Irmãos:

    Em sua Reunião Ordinária de outubro de 1997, o Conselho Espírita Internacional aprovou a realização do 3o. Congresso Espírita Mundial na cidade da Guatemala, Guatemala, em outubro de 2001, sob a responsabilidade da entidade que representa o Movimento Espírita Guatelmateco, a ?Cadena Heliosóphica Guatelmateca?.

    O tema central desse congresso será ?Espiritismo: Uma Proposta de Educação para o Ser Humano?.

    O 3o. CEM tem por objetivo proporcionar a reunião e união dos espíritas de todos os paises para o convívio fraterno, o intercâmbio de informações e experiências, e o desenvolvimento de trabalhos, dentro das finalidades que o próprio Conselho Espírita Internacional apresenta:

    · Promover a união solidária e fraterna das Instituições Espíritas de todos os paises, e a unificação do Movimento Espírita Mundial;
    · Promover o estudo e a difusão da Doutrina Espírita no mundo, em seus três aspectos básicos: científico, filosófico e religioso;
    · Promover a prática da caridade espiritual, moral e material, a luz da Doutrina Espírita.

    Os trabalhos do 3o. CEM serão realizados com base na Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec e nas obras que, seguindo sua orientação, lhes são complementares e subsidiárias.

    Dentro do nobre propósito de colocar a Doutrina Espírita ao alcance e a serviço de toda a humanidade, através do seu estudo, de sua prática e de sua divulgação, desejamos que todos os espíritas participem do 3o. Congresso Espírita Mundial, para o qual formulamos nosso cordial convite. Comitê Organizador

PROGRAMA DE ATIVIDADES

Dia 30 de Setembro de 2001:
De 08:00 às 18:00 - Inscrições
De 14:00 às 18:00 - Eventos Artísticos e Culturais
De 19:00 às 21:00 - Convívio Fraterno Internacional
Dia 1, 2 e 3 de Outubro de 2001:
De 08:00 às 18:00 - Abertura, Conferências, Painéis
Dia 4 de Outubro de 2001:
De 08:00 às 12:00 - Conferências e Workshops
De 14:00 às 18:00 - Encerramento
Inscrição até 31/03: US$ 90 - Após essa data: US$ 100

PACOTE DE VIAGEM

ROTEIRO

Dia 26/09 - Rio/São Paulo/Cidade do México
Saída do Rio às 09:00 hs. - Saída de São Paulo (GRU) às 12:00 hs. pela Aéro México. Chegada às 19:30 hs.Recepção e traslado ao Hotel Casablanca (4*) - Coquetel de boas vindas.

Dia 27/09 - Cidade do México
Café Buffet - Saída para City Tour com guia, na cidade onde viveu, desde os oito anos, Sóror Juana Inês de La Cruz, uma das encarnações de  Joana de Angelis, incluindo visita ao Convento de San Jerônimo, onde Sóror Juana ingressou aos 21 anos de idade, em 1656 e desencarnou em 17 de abril de 1695.À tarde, passeio de barco nos canais de Xochimilco.À noite, jantar típico (exclusive bebidas)  na Plaza Garibaldi.

Dia 28/09 - Cidade do México
Café Buffet - Visitas a Basílica de Guadalupe (padroeira do México), pirâmides de San Juan de Teotihuacán, centro arqueológico azteca, pirâmides do Sol e da Lua, templo de Quetzalcoatzal e palácios. Almoço buffet incluído (exclusive bebidas).Noite livre.

Dia 29/09 - Cidade do México
Café Buffet - Excursão de dia inteiro a Cuernavaca eTaxco. Visita aos centros históricos e lojas de artesanato.Noite livre.

Dia 30/09 - Cidade do México / Guatemala
Café Buffet, traslado ao aeroporto para embarque às 14:00 hs. com destino à Cidade da Guatemala. Chegada às 14:55 hs., recepção e traslado ao Hotel Holiday Inn (ao lado do Hotel Camino Real local do Congresso) ou Hotel Camino Real.City Tour visitando os principais pontos turísticos.

Dias 01, 02, 03 e 04/10
Café da Manhã (americano) - Dias dedicados ao 3o. Congresso Espírita Mundial

Dia 05/10 - Guatemala / São Paulo / Rio (Via México)
Café da manhã e tempo livre. Traslado ao aeroporto para embarque às 15:35 com destino à São Paulo e Rio de Janeiro, via Cidade do México.

Dia 06/10
Chegada em São Paulo às 09:00 hs. e no Rio de Janeiro às 12:00 hs.
Viaje conosco e conheça um pouco mais sobre ?JOANA DE ANGELIS?

    PASSAGEM AÉREA (SEM TAXAS DE EMBARQUE) - HOTÉIS NO MÉXICO E NA GUATEMALA (9 NOITES) - CAFÉ DA MANHÃ - 1 ALMOÇO E 1 JANTAR NO MÉXICO -  PASSEIOS MENCIONADOS NO ROTEIRO - SEGURO VIAGEM BÁSICO

PREÇOS POR  PESSOA:

Hotéis Casablanca (Mex) e Holiday Inn (Guat)
Single           US$ 2.134 + taxas de embarque Double          US$ 1.814 Triple             US$ 1.748

Hotéis Casablanca (Mex) e Camino Real (Guat)
Single            US$ 2.316Double           US$ 1.914Triple             US$ 1.842

PAGAMENTO:

US$      70 como sinal na inscrição
US$ 1.296 em 6 X s/ juros no Cartão de Crédito na confirmação da Passagem, e/ou SALDO em parcelas iguais até 15/08/2001 s/ juros c/ cheque pré-datado. Outras formas de pagamento ou outros roteiros a combinar. Preços e Disponibilidade sujeitos a alterações até a confirmação das reservas.

Unity Turismo e Eventos Ltda.
Rua Visconde de Inhaúma, 58 - sala 513 Telefones: (21) 263-6675, 263-6712 Fones/Fax: (21) 283-3083, 283-2250. E?mail: unity@uninet.com.br.

Responsável: Vicente Graceffi. E?mail: graceffi@uninet.com.br.

    Temos bloqueios da parte aérea e Hotéis Casablanca - México e Holiday Inn (Guatemala). Hotel Camino Real na Guatemala é opção sob consulta.



4 Encontro Sobre Saúde e Ciência na Visão Espirita, Wladisney, Brasil

    Prezados amigos, gostaríamos se fosse possível a divulgação do 4 Encontro sobre a saúde e a ciência na visão Espirita.
Realização da USE Distrital Pinheiros e da Sociedade Espírita Casa de Oração Amor em Cristo de Taboão da Serra -SP

DIA 3 de Junho de 2001
Local Centro Municipal de Taboão da Serra
Praça Nicola Vivilechio -Centro

PROGRAMA

8,00 às 8,30 - ENTREGA DE CRACHA E PASTA
8,50 às 9,50 - CURAS ESPIRITUAIS
                     MARLENE NOBRE (MÉDICA GINECOLOGISTA)
9,55 às 11,20 - FITOTERAPIA- A CURA PELAS PLANTAS
                      WALTER ACORSI (CATEDRÁTICO EM BOTÂNICA ESALQ-USP)
11,45 às 12,45 - O ATENDIMENTO PSICÓLOGICO SOB UMA VISÃO BIO-PSICO-SOCIO-ESPIRITUAL
                      ANAPAULA BRUM (PSICÓLOGA CLÍNICA E HOSPITALAR)
12,50 às 14,00 - A DOENÇA NA VISÃO ESPIRITA
                      EDUARDO PEREZ (PSICÓLOGO -PÓS GRADUADO EM PSICOLOGIA JUNGUIANA)
15,05 às 16,05 - RADICAIS LIVRES E NUTRIÇÃO
                     WAGNER FIORI
                       (DIPLOMADO PELO AMERICAN COLLEGE FOR ADVANCEMENT IN MEDICINE-USA)
16,10 às 17,10 - TERAPIA DO AMOR
                     CLAUDIA S. MANTOVANI (MÉDICA FISIATRA)
17,35 às 18,45 - SAÚDE MENTAL
                      SAMUEL DE SOUZA (FÍSICO E MESTRE EM ASTROFÍSICA PELO INPE)

TAXA DE INSCRIÇÃO R$ 8,00 NO LOCAL
INFORMAÇÕES: FONE/FAX  (11) 5011-3737 COM ALZIRA E ELFAY

grato
Wladisney Lopes da Costa
ney@ensino.net



Informações Gerais - http://www.geae.inf.br/pt/faq
Conselho Editorial - editor@geae.inf.br
Inscrição - http://www.geae.inf.br/pt/inscricao.html
Alteração ou Cancelamento - http://www.geae.inf.br/pt/muda-inscricao.html
Coleção dos Boletins em Português - http://www.geae.inf.br/pt/boletins
Coleção do "The Spiritist Messenger" - http://www.geae.inf.br/en/boletins
Página de pesquisa no GEAE - http://www.geae.inf.br/pt/search.html